tag:blogger.com,1999:blog-88066051968862896112024-02-21T20:46:14.037-08:00GT de Meio Ambiente Rede Nossa São PauloGT MEIO AMBIENTEhttp://www.blogger.com/profile/09253655257801529442noreply@blogger.comBlogger37125tag:blogger.com,1999:blog-8806605196886289611.post-16847181409000048422013-05-09T18:54:00.000-07:002013-05-09T18:54:19.146-07:00Novo estudo confirma que os eventos climáticos extremos deverão se tornar mais frequentes<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjF7O43fZIBeYbxFdvKx27jgXnh6jjt5F7O0-rBO4HHmgwpyCg5ms8QO6pSwbkg4Lcnf9inU4NMoZw0luaGE6txFlyEBSc4OHmFCURpqrEgsMiu_DZtej2BSl6WguhH6xQTgdnLUkVwsJo/s1600/imgNoticiaUpload1366741666785.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="640" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjF7O43fZIBeYbxFdvKx27jgXnh6jjt5F7O0-rBO4HHmgwpyCg5ms8QO6pSwbkg4Lcnf9inU4NMoZw0luaGE6txFlyEBSc4OHmFCURpqrEgsMiu_DZtej2BSl6WguhH6xQTgdnLUkVwsJo/s640/imgNoticiaUpload1366741666785.jpg" width="376" /></a></div>
<br />
Mais chuva pra quem já tem; menos chuva pra quem não tem – Estudo da Nasa reforça o alerta de que as regiões mais úmidas do planeta vão receber ainda mais chuva, e que as regiões mais secas tenderão a ficar ainda mais áridas nas próximas décadas.<br />
<br />
Mais de seis anos se passaram desde a publicação do último relatório do Painel Intergovernamental sobre Mudança do Clima (IPCC), em março de 2007. Desde então, os programas de modelagem climática se tornaram muito mais elaborados, mas as suas previsões, infelizmente, parecem não estar mudando muito.<br />
<br />
Um novo estudo, coordenado por um pesquisador da Nasa, William Lau, reforça o alerta de que as regiões mais úmidas do planeta vão receber ainda mais chuva, principalmente na forma de tempestades, e que as regiões mais secas tenderão a ficar ainda mais áridas nas próximas décadas, por conta das mudanças climáticas. Uma das áreas mais afetadas deverá ser o Centro-Oeste brasileiro, onde está concentrada a maior parte da produção agrícola nacional.<br />
<br />
O trabalho, aceito para publicação na revista Geophysical Research Letters, utiliza um compilado de 14 modelos climáticos desenvolvidos nos últimos anos para tentar prever o que vai acontecer com as chuvas no planeta nos próximos 140 anos, tomando como referência os meses de junho, julho e agosto, e assumindo um aumento de 1% ao ano na concentração atmosférica de dióxido de carbono (CO2).<br />
<br />
“Eles pegaram os 14 modelos que serão utilizados no próximo relatório do IPCC, que são muito mais realistas do que os de 2007, e as previsões permanecem essencialmente as mesmas”, analisa o meteorologista Gilvan Sampaio, do Centro de Ciência do Sistema Terrestre (CCST) Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe).<br />
<br />
O resumo da história, segundo ele, é que os eventos climáticos extremos – como secas, tempestades e ondas de calor – deverão se tornar mais frequentes, como já vem ocorrendo nos últimos anos. Com relação aos níveis de precipitação, especificamente, algumas regiões já áridas deverão receber ainda menos chuva e permanecer secas por períodos mais longos – incluindo o Nordeste brasileiro, que este ano passa por uma das piores secas de sua história.<br />
<br />
“Até gostaríamos de estar errados, mas, infelizmente, parece que estamos certos”, lamenta Sampaio.<br />
<br />
Segundo o novo estudo, cada 0,56 °C de elevação da temperatura global em razão do aumento da concentração de CO2 na atmosfera resultará num aumento de 3,9% na ocorrência de chuvas fortes e de 1%, na ocorrência de chuvas fracas. Curiosamente, apesar disso, o volume anual global de precipitação não deverá mudar significativamente, por conta de uma redução de 1,4% na ocorrência de chuvas moderadas. Ou seja: haverá uma intensificação dos extremos, o que é péssimo para o ser humano, tanto no campo quanto nas cidades, pois agrava o risco de eventos extremos como secas e tempestades.<br />
<br />
Um vídeo divulgado com o estudo mostra como os níveis de precipitação deverão variar anualmente no trimestre junho-julho-agosto (JJA) pelos próximos 140 anos. Nele, uma grande mancha marrom escura (representando reduções significativas de chuva) se expande e se retrai sobre o Centro-Oeste, sul da Amazônia e partes do Nordeste brasileiro nestes três meses de inverno, que já são naturalmente os mais secos do ano.<br />
<br />
“O maior impacto desta figura não é tanto a queda nos volumes de chuva, mas que este volume de chuva diminui até agosto e, possivelmente, até setembro. Ou seja, a estacão seca pode ficar mais longa e as chuvas nesta região começarem mais tarde que o normal”, o que teria forte impacto na agricultura e na geração de energia elétrica nessas regiões, diz o pesquisador José Marengo, coordenador geral do CCST.<br />
<br />
Detalhe: as concentrações de CO2 usadas na modelagem do estudo começam em 280 partes por milhão (ppm), bem abaixo da concentração atual, que já está batendo em 400 ppm. O que significa que o estudo é bastante conservador e, consequentemente, ainda mais preocupante. O próximo relatório geral do IPCC (conhecido como AR5, ou 5th Assessment Report) é esperado para o fim de 2014.<br />
<br />
Matéria de Herton Escobar, em O Estado de S. Paulo, socializada pelo Jornal da Ciência/SBPC, de 06 de Maio de 2013. Publicada pelo Portal EcoDebate, 07/05/2013.<br />
</div>
GT MEIO AMBIENTEhttp://www.blogger.com/profile/09253655257801529442noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8806605196886289611.post-43365335713054824702013-03-23T21:17:00.000-07:002013-03-23T21:22:35.711-07:00GT Meio Ambiente Rede Nossa São Paulo, apresenta proposta há secretaria do Governo para serem anexadas ao plano de Metas<br />
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiAnJ1tJ3jU9atZ-KSECkBYFJt4AU1ZVN6yn0sSgyIvRE9uTh27xzsOCE9dn_5JyN_HZUeraAlG5sKdiqL4BtWVRnJXtdw2ljWy7yxg4sytWElELtA2IH5E_dyR3n1VIl12bGfHotw6aXs/s1600/21032013+GTMA+e+SVMA+(5).jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="237" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiAnJ1tJ3jU9atZ-KSECkBYFJt4AU1ZVN6yn0sSgyIvRE9uTh27xzsOCE9dn_5JyN_HZUeraAlG5sKdiqL4BtWVRnJXtdw2ljWy7yxg4sytWElELtA2IH5E_dyR3n1VIl12bGfHotw6aXs/s400/21032013+GTMA+e+SVMA+(5).jpg" width="400" /></a>Após Diversos debates GT Meio Ambiente Rede Nossa São Paulo elabora documento com propostas a variável sócio ambiental para ser agregado a Plano de Metas do Prefeito Haddad.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Neste mês de Março 2013, membros do GTMA estiveram em reunião junto ao Secretario do Verde e Meio Ambiente, Ricardo Teixeira .</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br />
Veja carta direcionada a Secretaria e as Metas propostas pelo Grupo.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><br /></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b>Carta ao Exmo Secretário Municipal do Verde e Meio Ambiente Sr. Ricardo
Teixeira</b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b>Prezado Secretário,<o:p></o:p></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><br /></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
O intuito da Rede Nossa São Paulo
e do Grupo de Meio Ambiente, é reforçar
a necessidade de mobilização, acompanhamento cidadão e colaborar nas ações de políticas
públicas concernentes a um meio ambiente urbano mais equilibrado e justo.<b><o:p></o:p></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
A boa gestão municipal dos
serviços de abastecimento de água, esgotamento sanitário, resíduos sólidos,
drenagem, áreas verde e mudanças climáticas, com vistas à melhoria da qualidade
de vida e governança, é fator básico de eficiência em qualquer contexto
gerencial público ou privado. O município de São Paulo - com a maior população
urbana da federação e graves problemas que afetam de forma inaceitável o
dia-a-dia dos cidadãos - exige atenção urgente às melhores práticas de
governança ambiental.</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhcLBK63KQL8hs7CYigrc4_465jJxTBheioO2QusI47xiKf79NnkTV4mf2NvSU5bJS-uwpTeM5QkXcw7aD85-Z_VKYswDgoIKJZ3ZTWAJvJaTNY5o9BC0dGYV0NOALPpOc2nWSDgHHFZfo/s1600/21032013+GTMA+e+SVMA+(6).jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" height="241" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhcLBK63KQL8hs7CYigrc4_465jJxTBheioO2QusI47xiKf79NnkTV4mf2NvSU5bJS-uwpTeM5QkXcw7aD85-Z_VKYswDgoIKJZ3ZTWAJvJaTNY5o9BC0dGYV0NOALPpOc2nWSDgHHFZfo/s400/21032013+GTMA+e+SVMA+(6).jpg" width="400" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Após décadas de crescimento
desordenado, descaso do poder público com a gestão urbana sustentável e
ausência da sociedade civil nas decisões e monitoramento da gestão municipal,
chega-se hoje a um momento limítrofe, onde opinião pública, governo e entidades
civis – cientes da grave situação da cidade e de seus respectivos papéis como
agentes de mudança – veem uma possibilidade de convergir para uma atuação
coordenada e integrada. </div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Com o objetivo primordial de dar
início a um novo ciclo na história de São Paulo, temos a expectativa de que a SVMA,
integrada com outras Secretarias, não seja apenas um catalisador de boas
práticas ambientais e participativas, como também um exemplo em todas as suas
atividades.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Neste contexto, o fomento dos
espaços de debate na elaboração e deliberação de prioridades socioambientais é
de fundamental importância para a cidade. É necessário o diálogo aberto,
permanente e construtivo do Executivo com a sociedade, criando processos mais
democráticos e transparentes, gerando resultados na direção de uma cidade mais justa
e sustentável.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
A partir de propostas inovadoras
identificadas no Plano de Campanha do Governo atual, a Rede Nossa São Paulo, (RNSP) propõem através
do Grupo de Trabalho de Meio Ambiente, (GTMA) que sejam adotados diretrizes,
indicadores e metas na área de
Governança Ambiental, construídos, implementados
e monitorados de forma participativa, pela Prefeitura de São Paulo e pela
sociedade civil.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
O GTMA da RNSP priorizou algumas metas e indicadores essenciais para a cidade de São
Paulo na área ambiental e tem como
responsabilidade, aprofundar e acompanhar as políticas públicas na área
socioambiental. </div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Seguem abaixo algumas
contribuições elencadas pelo grupo:</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Esperamos da atual gestão
comprometimento com a legislação vigente, o estabelecimento de diálogos e
canais de participação, elaboração de planos e ações integradas,
descentralização e transparência, conforme consta no “Programa Cidades
Sustentáveis”, compromisso assinado pelo Prefeito Fernando Haddad.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Estamos abertos a ter um canal
mais próximo com os gestores de cada tema ambiental, para juntos construirmos
uma agenda positiva. </div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
</div>
<div class="MsoNormal">
Prioridades para a cidade
elencadas pelo Grupo de Meio Ambiente, da Rede Nossa São Paulo:</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<b>Educação:<o:p></o:p></b></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt 36pt; text-indent: -18pt;">
<!--[if !supportLists]--><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; mso-fareast-font-family: "Times New Roman";">-<span style="font-family: 'Times New Roman'; font-size: 7pt;">
</span></span><!--[endif]-->Criação de Política e Programa Municipal de
Educação Ambiental, com CIMEA (Comissão Intersetorial Municipal de Educação
Ambiental) e implementação de ações de Educação Ambiental permanentes,
considerando a participação em Conselhos e Fóruns locais, considerando-se as
especificidades de cada região, até o final de 2013;</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt 36pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt 36pt; text-indent: -18pt;">
<!--[if !supportLists]--><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; mso-fareast-font-family: "Times New Roman";">-<span style="font-family: 'Times New Roman'; font-size: 7pt;">
</span></span><!--[endif]-->Incentivar hortas, jardins e compostagem, nas
escolas e casas;</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<b>Áreas Verdes:<o:p></o:p></b></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt 36pt; text-indent: -18pt;">
<!--[if !supportLists]--><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; mso-fareast-font-family: "Times New Roman";">-<span style="font-family: 'Times New Roman'; font-size: 7pt;">
</span></span><!--[endif]-->Adoção de um conceito definitivo e de um
indicador atualizado anualmente de área verde recomendada em no mínimo 7m<sup>2</sup>/habitante/distrito.
Excluindo floresta nativa periurbana (recomendado pelo IBAMA).</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt 36pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt 36pt; text-indent: -18pt;">
<!--[if !supportLists]--><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; mso-fareast-font-family: "Times New Roman";">-<span style="font-family: 'Times New Roman'; font-size: 7pt;">
</span></span><!--[endif]-->Elaborar estudo detalhado para identificação e
conhecimento de áreas a partir de 5m² por meio de imagens aéreas e outras
ferramentas de mapeamento, para quantificar os serviços ambientais de toda e
qualquer área verde na cidade.</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt 36pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt 36pt; text-indent: -18pt;">
<!--[if !supportLists]--><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; mso-fareast-font-family: "Times New Roman";">-<span style="font-family: 'Times New Roman'; font-size: 7pt;">
</span></span><!--[endif]-->Disponibilizar o indicador anual por distrito.
Porcentagem do território coberto por vegetação com qualquer extensão,
inclusive canteiros, gramados, áreas ajardinadas, telhados verdes etc. </div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt 36pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt 36pt; text-indent: -18pt;">
<!--[if !supportLists]--><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; mso-fareast-font-family: "Times New Roman";">-<span style="font-family: 'Times New Roman'; font-size: 7pt;">
</span></span><!--[endif]-->Mínimo 1 parque por distrito, administrado por
profissional com formação e/ou experiência comprovada</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt 36pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt 36pt; text-indent: -18pt;">
<!--[if !supportLists]--><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; mso-fareast-font-family: "Times New Roman";">-<span style="font-family: 'Times New Roman'; font-size: 7pt;">
</span></span><!--[endif]-->Implantar programa de incentivo à recuperação de
áreas de preservação permanente (APPs) nas áreas periurbanas, com incentivo à
substituição e transplante de árvores de locais inadequados. Aprimorar o
cálculo do TCA (Termo de Compromisso Ambiental) para estimar as reais perdas de
serviços ambientais, e equiparar com a devida substituição obrigatória.</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt 36pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt 36pt; text-indent: -18pt;">
<!--[if !supportLists]--><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; mso-fareast-font-family: "Times New Roman";">-<span style="font-family: 'Times New Roman'; font-size: 7pt;">
</span></span><!--[endif]-->Promover a arborização ao longo das vias e a sua
adaptação às normas sobre acessibilidade</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt 36pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt 36pt; text-indent: -18pt;">
<!--[if !supportLists]--><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; mso-fareast-font-family: "Times New Roman";">-<span style="font-family: 'Times New Roman'; font-size: 7pt;">
</span></span><!--[endif]-->Apoio da Prefeitura ao munícipe na conservação
das calçadas, realizando campanhas de orientação, plantando árvores e/ou
fornecendo mudas.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<b>Resíduos:</b></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt 36pt; text-indent: -18pt;">
<!--[if !supportLists]--><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; mso-fareast-font-family: "Times New Roman";">-<span style="font-family: 'Times New Roman'; font-size: 7pt;">
</span></span><!--[endif]-->Disponibilizar indicador de porcentagem de
resíduo depositado em aterros sanitários por ano, tendo como meta eliminar os
lixões até 2014.</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt 36pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt 36pt; text-indent: -18pt;">
<!--[if !supportLists]--><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; mso-fareast-font-family: "Times New Roman";">-<span style="font-family: 'Times New Roman'; font-size: 7pt;">
</span></span><!--[endif]-->Diminuir a porcentagem de resíduo enviada a
aterros sanitários, buscando a recuperação de 100% dos resíduos produzidos na
cidade, priorizando em todos os casos a reciclagem (secos e orgânicos) com
inclusão social dos catadores. Fonte: Política Nacional de Resíduos
Sólidos/Programa Cidades Sustentáveis</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt 36pt; text-indent: -18pt;">
</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt 36pt; text-indent: -18pt;">
<!--[if !supportLists]--><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; mso-fareast-font-family: "Times New Roman";">-<span style="font-family: 'Times New Roman'; font-size: 7pt;">
</span></span><!--[endif]-->100% de reciclagem do material coletado, com
inclusão dos catadores autônomos, grupos organizados, associações e
cooperativas de catadores de materiais recicláveis no Programa Oficial de
Coleta Seletiva da PMSP</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt 36pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt 36pt; text-indent: -18pt;">
<!--[if !supportLists]--><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; mso-fareast-font-family: "Times New Roman";">-<span style="font-family: 'Times New Roman'; font-size: 7pt;">
</span></span><!--[endif]-->Rever e implantar o plano, (PMGIRS-SP) com as
prioridades definidas na PNRS (lei 12305/10)
com a participação da sociedade,
incluindo metas e indicadores, para atender com 100% de reciclagem do material coletado,
resíduos úmidos, secos e a resíduos da
construção civil.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<b>Qualidade do Ar e Mudanças Climáticas:<o:p></o:p></b></div>
<div class="MsoNormal">
<b><br /></b></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt 36pt; text-indent: -18pt;">
<!--[if !supportLists]--><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; mso-fareast-font-family: "Times New Roman";">-<span style="font-family: 'Times New Roman'; font-size: 7pt;">
</span></span><!--[endif]-->Executar a LEI 14.933, de 5 de junho de 2009,
que institui a política municipal de mudança de clima. Implementar estratégias
de mitigação e adaptação e cumprimento da meta de redução de emissões de 30%,
em relação ao inventário de 2005, previstos na LEI</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt 36pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt 36pt; text-indent: -18pt;">
<!--[if !supportLists]--><span style="font-family: 'Times New Roman', serif;">-<span style="font-family: 'Times New Roman'; font-size: 7pt;">
</span></span><!--[endif]-->Criar mecanismos de
incentivo ao desenvolvimento de: tecnologias limpas, sistema viário inteligentes,
priorização do transporte coletivo e de baixa emissão etc (Iniciativas já
prevista na LEI de Mudanças Climáticas)<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt 36pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt 36pt; text-indent: -18pt;">
<!--[if !supportLists]--><span style="font-family: 'Times New Roman', serif;">-<span style="font-family: 'Times New Roman'; font-size: 7pt;">
</span></span><!--[endif]-->Implantar programa de
valorização de serviços ambientais prestados pelos mananciais e áreas verdes,
contemplando a compensação e incentivos para a proteção e recuperação (boas práticas,
recuperação ambiental).<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt 36pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt 36pt; text-indent: -18pt;">
<!--[if !supportLists]--><span style="font-family: 'Times New Roman', serif;">-<span style="font-family: 'Times New Roman'; font-size: 7pt;">
</span></span><!--[endif]-->Criar Programa de
Monitoramento da Qualidade do Ar no município de São Paulo. Instalar 1 ponto de
medição da qualidade do ar em cada distrito.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<b>Governança:<o:p></o:p></b></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt 36pt; text-indent: -18pt;">
<!--[if !supportLists]--><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; mso-fareast-font-family: "Times New Roman";">-<span style="font-family: 'Times New Roman'; font-size: 7pt;">
</span></span><!--[endif]-->Criar mecanismos de Incentivo para o uso de
coletores de água, energia fotovoltaica, energia térmica (Painel Solar de Baixo
Custo)</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt 36pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt 36pt; text-indent: -18pt;">
<!--[if !supportLists]--><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; mso-fareast-font-family: "Times New Roman";">-<span style="font-family: 'Times New Roman'; font-size: 7pt;">
</span></span><!--[endif]-->Elaboração, a partir de processo participativo,
do Plano Ambiental Municipal, incluindo indicadores e metas de sustentabilidade
para o monitoramento de efeitos diretos e indiretos</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt 36pt; text-indent: -18pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: 36pt;">
Meta: Plano
Ambiental Municipal finalizado e aprovado. Prazo : Dezembro 2013</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt 36pt; text-indent: -18pt;">
<!--[if !supportLists]--><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; mso-fareast-font-family: "Times New Roman";">-<span style="font-family: 'Times New Roman'; font-size: 7pt;">
</span></span><!--[endif]-->Implantar um sistema de gestão de riscos
ambientais, com foco especial nas enchentes, inundações e nos deslizamentos,
com ampla participação das comunidades e que contemple programas para remoção,
socorro e assistência social às vítimas, com planejamento em curto, médio e
longo prazo e planos de contingência por subprefeitura.</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt 36pt; text-indent: -18pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: 36pt;">
Meta : Sistema
de Gestão de Riscos Ambientais e planos de contingência implementados em todas
as subprefeituras do município. Prazo : Dezembro 2013. </div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt 36pt; text-indent: -18pt;">
<!--[if !supportLists]--><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; mso-fareast-font-family: "Times New Roman";">-<span style="font-family: 'Times New Roman'; font-size: 7pt;">
</span></span><!--[endif]-->Zerar a porcentagem da população atingida de
forma crítica por desastres naturais na cidade. Prazo : Dezembro 2014</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt 36pt;">
<o:p> </o:p><span style="font-family: 'Times New Roman', serif; text-indent: -18pt;">-<span style="font-family: 'Times New Roman'; font-size: 7pt;">
</span></span><span style="text-indent: -18pt;">Controle da Densidade Construtiva, dos Estoques
de Potencial Construtivo e dos Impactos Ambientais do Adensamento Urbano</span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt 36pt;">
<span style="text-indent: -18pt;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: 36pt;">
Meta : Definir
e implementar índices sustentáveis de Densidade Construtiva e Adensamento
Urbano. A Rede Nossa São Paulo – GT Ambiente discutirá e acompanhará estes índices com os órgãos
públicos responsáveis. Prazo : Dezembro 2013.</div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: 36pt;">
<br /></div>
<span style="font-family: "Calibri","sans-serif"; font-size: 11.0pt; line-height: 115%; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US;">Equipar
os CADES locais com infraestrutura adequada e dar aos mesmos poder de
deliberação sobre as áreas competentes. Publicar em formato aberto e atualizar
constantemente todas as informações</span><br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt 36pt; text-indent: -18pt;">
<span style="font-family: "Calibri","sans-serif"; font-size: 11.0pt; line-height: 115%; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt 36pt; text-indent: -18pt;">
<span style="font-family: "Calibri","sans-serif"; font-size: 11.0pt; line-height: 115%; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt 36pt; text-indent: -18pt;">
<!--[if !supportLists]--><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; mso-fareast-font-family: "Times New Roman";">-<span style="font-family: 'Times New Roman'; font-size: 7pt;">
</span></span><!--[endif]-->relativas aos espaços de participação que
existem na cidade. Promover encontros periódicos com a participação efetiva do
maior número possível de cidadãos. </div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: 36pt;">
Meta : Todos
os CADES locais operantes, com infra-estrutura adequada e poder deliberativo
sobre suas respectivas áreas de atuação. Prazo : Agosto 2013.</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt 36pt; text-indent: -18pt;">
<!--[if !supportLists]--><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; mso-fareast-font-family: "Times New Roman";">-<span style="font-family: 'Times New Roman'; font-size: 7pt;">
</span></span><!--[endif]-->Criar um Programa de « Pontos de
Sustentabilidade » nos moldes do « Pontos de Cultura ». Este programa publicará editais com o
objetivo de fomentar projetos locais de estímulo à sustentabilidade ambiental.
Propõe-se que seja destinado para este fim um percentual a definir do FEMA. </div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: 36pt;">
Meta :
Programa « Pontos de Sustentabilidade » elaborado, aprovado e implementado.
Prazo : Dezembro 2013.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<b>Água:<o:p></o:p></b></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt 36pt; text-indent: -18pt;">
<!--[if !supportLists]--><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; mso-fareast-font-family: "Times New Roman";">-<span style="font-family: 'Times New Roman'; font-size: 7pt;">
</span></span><!--[endif]-->Disponibilizar o indicador desagregado em usos
doméstico, industrial, comercial, público e misto, por distrito, e meta de
redução de perda. O consumo recomendado pela ONU é de 110 litros/habitante por
dia. (consumo doméstico)</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt 36pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt 36pt; text-indent: -18pt;">
<!--[if !supportLists]--><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; mso-fareast-font-family: "Times New Roman";">-<span style="font-family: 'Times New Roman'; font-size: 7pt;">
</span></span><!--[endif]-->100% dos domicílios ligados a rede de esgoto</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt 36pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt 36pt; text-indent: -18pt;">
<!--[if !supportLists]--><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; mso-fareast-font-family: "Times New Roman";">-<span style="font-family: 'Times New Roman'; font-size: 7pt;">
</span></span><!--[endif]-->Disponibilizar o indicador anual por distrito,
no departamento de Recursos Hídrico na Secretaria do Verde e Meio Ambiente</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt 36pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt 36pt; text-indent: -18pt;">
<!--[if !supportLists]--><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; mso-fareast-font-family: "Times New Roman";">-<span style="font-family: 'Times New Roman'; font-size: 7pt;">
</span></span><!--[endif]-->Diminuir 50% da perda atual – estimada em 30%</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt 36pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt 36pt; text-indent: -18pt;">
<!--[if !supportLists]--><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; mso-fareast-font-family: "Times New Roman";">-<span style="font-family: 'Times New Roman'; font-size: 7pt;">
</span></span><!--[endif]-->Universalização do saneamento: ampliação
progressiva do acesso de todos os domicílios ocupados ao abastecimento de água,
esgotamento sanitário, drenagem e limpeza urbana;</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt 36pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt 36pt; text-indent: -18pt;">
<!--[if !supportLists]--><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; mso-fareast-font-family: "Times New Roman";">-<span style="font-family: 'Times New Roman'; font-size: 7pt;">
</span></span><!--[endif]-->Implementar indicadores e gestão municipal sobre
os serviços de abastecimento de água, esgotamento sanitário, resíduos sólidos e
drenagem, com vistas à melhoria da qualidade e à eficiência no controle,
fiscalização e regulação dos serviços.</div>
<div class="MsoListParagraph">
<o:p> </o:p> </div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt 36pt; text-indent: -18pt;">
<b>www.nossasaopaulo.org.br</b><span style="font-family: "Calibri","sans-serif"; font-size: 11.0pt; line-height: 115%; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US;"> </span></div>
<br />GT MEIO AMBIENTEhttp://www.blogger.com/profile/09253655257801529442noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-8806605196886289611.post-26992831030538077392013-03-14T13:59:00.001-07:002013-03-14T13:59:33.971-07:00Relatório da ONU prevê 'catástrofe ambiental' no mundo em 2050<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<br />
<div style="text-align: justify;">
</div>
Pobreza extrema deve ser motivada também por degradação do planeta.<br />
Estima-se que mais de 3 bilhões vivam na miséria nos próximos 37 anos.<br />
<br />
Fonte. G1 - Do Globo Natureza, em São Paulo<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
Apesar dos investimentos de vários países em energias renováveis e sustentabilidade, o mundo pode viver uma "catástrofe ambiental" em 2050, segundo o Relatório de Desenvolvimento Humano 2013, apresentado nesta quinta-feira (14) pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud).<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgDB5cSeDnGnPDwMqnPOgpMzT6otaIIieFy8Oxr5UKgpRHuuv5uLNGQjfdS8Ir5Dj2bq27PpEux8k2ajuza9vJD3IZcfcdfaPrN8FwqlqVpjkWKJrVgoHHmF-a3kM1TGBYNr9hbYtj9kaI/s1600/720071main_forest-20130117-43_946-710.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="480" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgDB5cSeDnGnPDwMqnPOgpMzT6otaIIieFy8Oxr5UKgpRHuuv5uLNGQjfdS8Ir5Dj2bq27PpEux8k2ajuza9vJD3IZcfcdfaPrN8FwqlqVpjkWKJrVgoHHmF-a3kM1TGBYNr9hbYtj9kaI/s640/720071main_forest-20130117-43_946-710.jpg" width="640" /></a></div>
Ao fim dos próximos 37 anos, são estimadas mais de 3 bilhões de pessoas vivendo em situação de extrema pobreza, das quais pelo menos 155 milhões estariam na América Latina e no Caribe. E essa condição demográfica e social seria motivada também pela degradação do meio ambiente e pela redução dos meios de subsistência, como a agricultura e o acesso à água potável.<br />
<br />
<br />
De acordo com a previsão de desastre apresentada pelo relatório, cerca de 2,7 bilhões de pessoas a mais viveriam em extrema pobreza em 2050 como consequência do problema ambiental. Desse total, 1,9 bilhão seria composto por indivíduos que entraram na miséria, e os outros 800 milhões seriam aqueles impedidos de sair dessa situação por causa das calamidades do meio ambiente.<br />
No cenário mais grave, o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) global diminuiria 15% em 2050, chegando a uma redução de 22% no Sul da Ásia (Índia, Paquistão, Sri Lanka, Nepal, Bangladesh, Butão e Maldivas) e de 24% na África Subsaariana (todos os países ao sul do Deserto do Saara).<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjJMbHUr_EYt9vFr6vFQ4jU4QLTi2t803YFFXC9kCOnGJEm0t_lTrsQFPldHSXH5ZqqTS05e7Afv6MQgGrM0qcEKDUTTgw7L7Q3Ru8Ttp4ZBgKAvIeOsw0MjhZtSJsVcs9lWEjHhqTvTwE/s1600/china2.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="300" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjJMbHUr_EYt9vFr6vFQ4jU4QLTi2t803YFFXC9kCOnGJEm0t_lTrsQFPldHSXH5ZqqTS05e7Afv6MQgGrM0qcEKDUTTgw7L7Q3Ru8Ttp4ZBgKAvIeOsw0MjhZtSJsVcs9lWEjHhqTvTwE/s400/china2.jpg" width="400" /></a></div>
<br />
Mudanças climáticas e pressões<br />
As mudanças climáticas e as pressões sobre os recursos naturais e ecossistemas têm aumentado muito, independentemente do estágio de desenvolvimento dos países, segundo o relatório. E o texto também destaca que, a menos que sejam tomadas medidas urgentes, o progresso do desenvolvimento humano no futuro estará ameaçado.<br />
O Pnud aponta, ainda, que os protestos em massa contra a poluição ambiental têm crescido em todo o mundo. Por exemplo, manifestantes em Xangai, na China, lutaram por um duto de águas residuais (provenientes de banhos, cozinhas e uso doméstico em geral) prometido, enquanto na Malásia moradores de um bairro se opuseram à instalação de uma refinaria de metais de terras raras – 17 metais conhecidos como "ouro do século 21", por serem raros, valiosos e de grande utilidade.<br />
O relatório reforça também que as principais vítimas do desmatamento, das mudanças climáticas, dos desastres naturais e da poluição da água e do ar são os países e as comunidades pobres. E, para o Pnud, viver em um ambiente limpo e seguro deve ser um direito, não um privilégio. Além disso, sustentabilidade e igualdade entre os povos estão intimamente ligadas.<br />
<br />
<b>Desastres naturais em alta</b><br />
<b><br /></b>
Além disso, de acordo com o texto divulgado nesta quinta-feira, os desastres naturais estão se intensificando em todo o mundo, tanto em frequência quanto em intensidade, causando grandes danos econômicos e perdas humanas.<br />
<br />
Apenas em 2011, terremotos seguidos de tsunamis e deslizamentos de terra causaram mais de 20 mil mortes e prejuízos aos EUA, somando US$ 365 bilhões (R$ 730 bilhões) e 1 milhão de pessoas sem casas.<br />
O impacto mais severo foi para os pequenos países insulares em desenvolvimento, alguns dos quais sofreram perdas de até 8% do PIB. Em 1988, Santa Lucía – localizado nas Pequenas Antilhas, no Caribe – perdeu quase quatro vezes seu Produto Interno Bruto (PIB) por causa do furacão Gilbert, enquanto Granada – outro país caribenho – perdeu duas vezes o PIB em decorrência do furacão Iván, em 2004.<br />
Desafios mundiais<br />
<br />
O relatório do Pnud ressalta, ainda, que os governos precisam estabelecer acordos multilaterais e formular políticas públicas para melhorar o equilíbrio das condições de vida, permitir a livre expressão e participação das pessoas, administrar as mudanças demográficas e fazer frente às pressões ambientais.<br />
<br />
Um dos grandes desafios para o mundo, segundo o texto, é reduzir as emissões de gases que provocam o efeito estufa. Apesar de os lançamentos de dióxido de carbono (CO2) na atmosfera parecerem aumentar com o desenvolvimento humano, essa relação é muito fraca, destaca o Pnud. Isso porque, em todos os níveis de IDH, alguns países equivalentes têm uma maior emissão de CO2 que outros.<br />
<br />
Além disso, pode haver diferenças grandes entre as províncias ou estados de um mesmo país, como é o caso da China. Esses resultados, de acordo com o relatório, reforçam o argumento de que o progresso humano não demanda um aumento no uso de CO2, e que políticas ambientais melhores poderiam acompanhar esse desenvolvimento.<br />
<br />
Segundo o Pnud, alguns países já têm se aproximado desse nível de desenvolvimento, sem exercer uma pressão insustentável sobre os recursos ecológicos do planeta. Mas responder globalmente a esse desafio exige que todas as nações adaptem suas trajetórias.<br />
<br />
Os países desenvolvidos, por exemplo, precisam reduzir a chamada "pegada ambiental", ou seja, quanto cada habitante polui o planeta (como se fosse um PIB do meio ambiente). Já as nações em desenvolvimento devem aumentar o IDH, mas sem elevar essa pegada. Na visão do Pnud, tecnologias limpas e inovadoras podem desempenhar um papel importante nesse processo.<br />
Mas, para reduzir a quantidade necessária de emissões de gases de efeito estufa, os países dos hemisférios Norte e Sul têm que chegar a um acordo justo e aceitável para todos, como compartilhar as responsabilidades, informa o relatório.<br />
<br />
<b>Acordos e investimentos</b><br />
Na Rio+20, Conferência da ONU sobre Desenvolvimento Sustentável, realizada no Rio de Janeiro em junho de 2012, foi negociado entre os governos da região da Ásia e do Pacífico um acordo para proteção do maior recife de corais do mundo, o chamado Triângulo de Coral, que se estende desde a Malásia e a Indonésia até as Ilhas Salomão. A área é responsável por fornecer o sustento para mais de 100 milhões de pessoas.<br />
Além disso, alguns países estão trabalhando juntos na bacia do Rio Congo para combater o comércio ilegal de madeira e preservar o segundo maior território florestal do mundo. Bancos regionais de desenvolvimento também apresentaram uma iniciativa que conta com US$ 175 bilhões (R$ 350 bilhões) para promover o transporte público e ciclovias em algumas das principais cidades do mundo.<br />
<br />
Outra parceria envolve a China e o Reino Unido, que vão testar tecnologias avançadas de combustão de carvão. Já os EUA e a Índia firmaram um acordo para o desenvolvimento de energia nuclear na Índia.<br />
Alguns países também estão desenvolvendo e compartilhando novas tecnologias verdes. A China, o quarto maior produtor de energia eólica do mundo em 2008, é também a maior fabricante global de painéis solares e turbinas para geração de energia pelo vento. E, na Índia, os investimentos em energia solar aumentaram 62% em 2011, chegando a US$ 12 bilhões (R$ 24 bilhões) – os maiores do planeta. Já o Brasil elevou seus investimentos tecnológicos para energias renováveis em 8%, chegando a US$ 7 milhões (R$ 14 milhões).<br />
Promessas<br />
<br />
Até 2020, a China também prometeu cortar suas emissões de dióxido de carbono por unidade de PIB em 40% a 45%. E, em 2010, a Índia anunciou reduções voluntárias de 20% a 25%. Além disso, no ano passado, políticos coreanos aprovaram um programa para reduzir as emissões de fábricas e usinas de energia.<br />
<br />
Na Rio+20, Moçambique anunciou ainda uma nova rota de economia verde. E o México promulgou recentemente uma lei para reduzir as emissões de CO2 e apostar em energias renováveis.<br />
No Fórum de Bens de Consumo da Rio+20, as empresas Unilever, Coca-Cola e Wal-Mart – classificadas entre as 20 melhores multinacionais do mundo – também prometeram eliminar o desmatamento de suas cadeias de abastecimento.<br />
<br />
Além disso, a Microsoft prometeu que em 2012 se tornaria nula em emissões de carbono. E a companhia Femsa, que engarrafa bebidas – como a Coca-Cola – na América Latina, manifestou que obteria 85% de suas necessidades energéticas no México a partir de recursos renováveis.<br />
Mas, apesar de muitas iniciativas promissoras, ainda existe ainda uma grande diferença entre as reduções de emissões necessárias e essas modestas promessas, destaca o Pnud.<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
</div>
GT MEIO AMBIENTEhttp://www.blogger.com/profile/09253655257801529442noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8806605196886289611.post-29294533792599051422013-02-28T17:36:00.003-08:002013-02-28T17:36:45.828-08:00"9 soluções para o lixo" - Revista Galileu<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<br />
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b>Conheça as tecnologias que permitem transformar o que seria
jogado fora em fonte de energia, combustível para carros e até de metais
preciosos. São ideias que valem ouro.</b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
por Priscilla Santos | Ilustrações: Samuel Rodrigues</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
A cada ano, 1,3 bilhão de toneladas de lixo são produzidas
em cidades do mundo todo. Essa quantidade ainda deve dobrar. De acordo com o
Programa da ONU para o Meio Ambiente (Pnuma), em 2025 o número chegará aos 2,2
bilhões, colocando-nos em uma espécie de crise global de lixo em que o
principal vilão é a má gestão por parte dos governos.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
No Brasil, o Plano Nacional de Resíduos Sólidos determina
que, até 2014, todos os lixões sejam extintos no país. “Acho a meta positiva,
mas não acredito que será tão rápido”, afirma Jorge Hargrave, do Instituto de
Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), que divulgou em outubro um mapeamento da
gestão de resíduos. Os resultados mostram que, embora a quantidade de lixo
levada para aterros sanitários tenha crescido 120% nos últimos anos, a maior
parte ainda é despejada nos lixões e aterros controlados (entenda as diferenças
ao lado), gerando de problemas de saúde pública e poluição atmosférica até
questões de transporte. “Na Amazônia, alguns aeroportos fecham durante o dia,
pois não há teto para decolagem e pouso, tamanha a quantidade de urubus
atraídos por lixões”, afirma Luciano Basto, especialista em planejamento
energético e professor de pós-graduação em engenharia na UFRJ. </div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgN-m7CrDbub37OkUEtEva9y9ntqWUD1mF_1oJE1lD8cePiYMFfu4LwyRS8iNg950qwH0lk-u3h2EOAvN1duork2izbB-cuNz47pZ8g2l3EOpI3aUexzZdwLWwqod2enHap7MO4Zuh4zlg/s1600/1.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="451" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgN-m7CrDbub37OkUEtEva9y9ntqWUD1mF_1oJE1lD8cePiYMFfu4LwyRS8iNg950qwH0lk-u3h2EOAvN1duork2izbB-cuNz47pZ8g2l3EOpI3aUexzZdwLWwqod2enHap7MO4Zuh4zlg/s640/1.jpg" width="640" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Mas o que é problema pode se tornar solução. “Temos a
oportunidade de converter os resíduos em combustível, dinamizando a economia
interna e gerando postos de trabalho”, diz Basto. Os projetos de aproveitamento
do lixo para geração de eletricidade já têm seus representantes no Brasil.
Mundo afora, soluções ultratecnológicas já são aplicadas. Transformar plástico
usado em petróleo, usar cerveja vencida para acelerar a formação de gases e
extrair ouro puro de celulares velhos são algumas das alternativas hi-tech que
você conhece a seguir.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b>Cerveja para as
bactérias<o:p></o:p></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><br /></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Quando restos de comida, papel, folhas de árvore ou qualquer
outro tipo de matéria orgânica vai para os aterros, com o tempo, se decompõem.
Mas esse prazo pode ser mais longo do que se pensava. Um estudo da Universidade
do Arizona encontrou bifes de 15 anos de idade intactos e jornais de 30 anos
ainda legíveis. O que não é nada positivo quando a ideia é aproveitar o metano
que resulta da decomposição.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Pensando nisso, a Waste Management, maior companhia
americana de gestão de resíduos, investiu em um método que consiste em instalar
um encanamento no solo dos aterros e fazer circular ar nas camadas superiores e
um líquido que mistura cerveja e refrigerantes vencidos nas inferiores. O ar
ajuda a degradar o material orgânico das superfícies e acelera a produção de
metano abaixo. Com o processo, a geração de gás tornou-se quatro vezes mais
rápida e os resíduos acumulados diminuíram em 35%, aumentando a vida útil do
aterro.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
A produção de energia a partir do lixo é um dos principais
focos da companhia, que estimou que as 112 milhões de toneladas de resíduos que
jogou fora em 2011 teriam gerado mais de US$ 40 bilhões se tivessem sido
convertidas em eletricidade.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhPkbHeH7GG-DDs_UcXjCeGac3loGWrpIo-ODcNyI4vexf0iKBISWak13Xkf_VA18v1g53LvT21LhUdIXAOFYHvCjRAusW9sjVURn59GMCmvXUKem_V6Zejsp9ZGjlv9fAwhGKqaohlkFo/s1600/2.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhPkbHeH7GG-DDs_UcXjCeGac3loGWrpIo-ODcNyI4vexf0iKBISWak13Xkf_VA18v1g53LvT21LhUdIXAOFYHvCjRAusW9sjVURn59GMCmvXUKem_V6Zejsp9ZGjlv9fAwhGKqaohlkFo/s1600/2.jpg" /></a></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b>2) Crédito de Carbono<o:p></o:p></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><br /></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b>Dando o maior gás<o:p></o:p></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><br /></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Uma das maneiras mais básicas de se aproveitar o metano
produzido em aterros é esperar o tempo natural para a maior parte dos detritos
se decompor (20 anos) e, ao final do processo, recolher o gás e queimá-lo para
geração de eletricidade. Pode não ser a forma mais eficiente — muitas vezes, a
captura acontece quando o aterro se fecha —, mas ao menos se evita a dispersão
de um gás com poder de efeito estufa 23 vezes maior do que o CO2. </div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
A técnica vem sendo aplicada em cerca de 35 aterros
brasileiros. O pioneiro é o NovaGerar, de Nova Iguaçu (RJ), que iniciou um
projeto nesses moldes em 2004 e se tornou o primeiro aterro do mundo a vender
créditos de carbono — pelo Protocolo de Kyoto, quando se deixa de poluir em
países em desenvolvimento, é possível comercializar esse “crédito” para países
ricos. </div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Depois, vieram projetos maiores, como os dos aterros São
João e Bandeirantes, na cidade de São Paulo, que juntos respondiam por quase um
quarto das emissões de gases de efeito estufa da capital. A captura do gás
passou a gerar energia suficiente para o consumo de 800 mil pessoas. Os
créditos de carbono do projeto foram negociados por R$ 140 milhões, metade
ficou para as empresas privadas que bancaram o projeto e a outra metade para a
prefeitura de São Paulo, que não teve custo nenhum e ainda fez bonito.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b>3) Biodigestão<o:p></o:p></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b>Carro movido a lixo<o:p></o:p></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><br /></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Abastecer o carro com lixo não é mais coisa do filme De
Volta para o Futuro, mas do presente. Em Estocolmo, na Suécia, metade da frota
de ônibus municipal circula com combustível gerado a partir do lixo orgânico e
esgoto. Essa poderia ser uma boa oportunidade por aqui. “O lixo brasileiro é de
país subdesenvolvido, a maior parte é resto de comida”, afirma Luciano Basto.
Do total dos resíduos gerados, 51% são matéria orgânica e apenas 1,6% passa pela
compostagem para virar adubo.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
A proposta é encaminhar essa montanha de lixo não para
aterros, mas para biodigestores, usinas com enormes tanques cheios de bactérias
famintas. “Os orgânicos são a dieta preferida delas, o que acelera o processo
de decomposição dos resíduos e aumenta a produção de gás”, diz Basto.</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhix9sZCEdKFRaPbj3oeIrvUxDa_JbEWnK8tKaL0_PJr-5ixFvMX8A3Ip6D9mrQFaPqlz9-DLC_QGdWNyiuO8H5qod3ydWdhET0FA5-WZ5sErvKmA8x6MMUlWQq-HoQcpsdgAvXGFnsNcs/s1600/3.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="396" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhix9sZCEdKFRaPbj3oeIrvUxDa_JbEWnK8tKaL0_PJr-5ixFvMX8A3Ip6D9mrQFaPqlz9-DLC_QGdWNyiuO8H5qod3ydWdhET0FA5-WZ5sErvKmA8x6MMUlWQq-HoQcpsdgAvXGFnsNcs/s400/3.jpg" width="400" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Ao final de 18 dias, já se teria o biogás (mistura de
metano, CO2 e água, entre outros componentes). Depois de tratado, o composto
poderia atingir uma concentração de metano de até 99%, mais do que os 96%
exigidos pela Agência Nacional do Petróleo (ANP) para ser usado como
combustível para veículos. Assim, o produto poderia ser colocado diretamente no
tanque de carros, além de substituir o diesel em frotas de caminhões e ônibus.
“Vale mais a pena do que queimar o gás. No Brasil, a eletricidade gerada pelo
lixo é cara se comparada às outras fontes que temos, mas o gás é barato frente
ao diesel e à gasolina.”</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b>4)
Incineração/Gaseificação<o:p></o:p></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b>Bota fogo<o:p></o:p></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
A Holanda é um país-exemplo no tratamento de resíduos sólidos.
Recicla 80% deles e só joga 4% em aterros. Os outros 16% são queimados e geram
eletricidade. “Quando se fala em grandes volumes de resíduo, a tecnologia mais
madura é a incineração”, afirma o engenheiro mecânico e doutor pelo MIT Josmar
Pagliuso. Nesse caso, se aproveita o calor da combustão para gerar vapor d'água
que movimenta as turbinas de um gerador.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Apesar de difundida no Japão e em países como Suíça e
Alemanha, a incineração gera polêmica por se acreditar que não seria possível
controlar totalmente a emissão de dioxinas e furanos, componentes altamente
tóxicos. Pagliuso argumenta que a quantidade dissipada é tão pequena que seria
difícil encontrar um laboratório capaz de medi-la. "Eu não estaria
desconfortável ao lado de um incinerador que funcionasse com tecnologias
modernas”, diz. Isso quer dizer um processo de limpeza de alta capacidade. “Mas
precisaria de tantos filtros que se inviabilizaria”, afirma Jorge Hargrave, do
Ipea. Na Alemanha, as plantas de incineração custaram tanto que foi preciso
passar a importar lixo da Itália para fazer o investimento valer.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Uma alternativa que vem se desenvolvendo é a gaseificação do
lixo que gera gases como monóxido de carbono e hidrogênio, de poder
combustível. Aí sim, eles são queimados para gerar eletricidade. “O
aproveitamento de energia sobe de 25% a 40% em relação à incineração. E você
filtra o gás antes de queimar”, diz Pagliuso. Assim, as emissões finais
praticamente não requerem tratamento. “É um processo mais complicado, porém
mais limpo.”</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
</div>
<div class="MsoNormal">
<b>5) Fábrica de
Petróleo<o:p></o:p></b></div>
<div class="MsoNormal">
Caminho de volta</div>
<div class="MsoNormal">
Para se fabricar plástico, primeiro se extrai petróleo, sua
principal matéria-prima. A Agilyx, empresa sediada em Oregon, nos EUA, levou
essa lógica ao revés e está tirando petróleo de plástico — evitando as operações
complexas e poluentes para se conseguir o material fóssil em alto- mar. No
processo, todo tipo de plástico — inclusive o que estiver sujo, contaminado ou
engordurado — é aquecido até a forma gasosa, depois passa para um sistema
central de condensação. Dali, já sai o óleo cru, como é chamado o petróleo
bruto. A usina tem capacidade de converter 10 toneladas de plástico em 2.400
galões de petróleo a cada dia. E não concorre com a reciclagem, uma vez que só
utiliza material que iria parar de qualquer maneira no aterro por ser difícil
de ser reaproveitado.</div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhPccALfYrYfqxFP_cbtrPe-oXFrP5bf9dq5mw7i1s5NWUL0MNjw7R3pWcIwPamiP4A3FbSelcRVoYhVCwWdxu_s4Xe97r50p0lA4RuUU-0EQT6fqk-g7bZ-pLdPCETtPBgFVFnYpsQNXg/s1600/5.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="421" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhPccALfYrYfqxFP_cbtrPe-oXFrP5bf9dq5mw7i1s5NWUL0MNjw7R3pWcIwPamiP4A3FbSelcRVoYhVCwWdxu_s4Xe97r50p0lA4RuUU-0EQT6fqk-g7bZ-pLdPCETtPBgFVFnYpsQNXg/s640/5.jpg" width="640" /></a></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b>6) Usina de açúcar</b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b>Perfume no ar</b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><br /></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
A ideia de fazer produtos cheirosos com insumos que vêm do
lixo não parece boa. Mas é uma das sugestões da startup americana Renmatix. A
empresa transforma sobras de madeira em um tipo de açúcar que pode substituir o
petróleo na fabricação de combustíveis, plásticos e embalagens, ou químicos de
alto valor agregado, como os usados em perfumes. A companhia usa água em alta
pressão e temperatura para dissolver a celulose presente em materiais
orgânicos. O açúcar que resulta do processo pode ser fermentado para produzir
etanol e outros químicos. Recentemente a empresa recebeu um investimento de US$
75 milhões para testar a técnica com resíduos urbanos, como papel, papelão e
entulhos. Se funcionar, pela primeira vez teremos cheiro bom vindo do lixo. A
ideia de fazer produtos cheirosos com insumos que vêm do lixo não parece boa.
Mas é uma das sugestões da startup americana Renmatix. A empresa transforma
sobras de madeira em um tipo de açúcar que pode substituir o petróleo na
fabricação de combustíveis, plásticos e embalagens, ou químicos de alto valor
agregado, como os usados em perfumes. A companhia usa água em alta pressão e
temperatura para dissolver a celulose presente em materiais orgânicos. O açúcar
que resulta do processo pode ser fermentado para produzir etanol e outros
químicos. Recentemente a empresa recebeu um investimento de US$ 75 milhões para
testar a técnica com resíduos urbanos, como papel, papelão e entulhos. Se funcionar,
pela primeira vez teremos cheiro bom vindo do lixo.</div>
<div class="MsoNormal">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjUlVM528OjqDtx7CIDprwiY_gzTmpSSHuDlL8xZSBKyhRrd2Ap4Q9su2FXA6DNRU_8QFZ2hcJ-uPYt7GTnqDeCWDRLgwluczgipvwaek3r58DEhoFcuP1mmLNUXaa3_5JYaHQO7hNEwug/s1600/7.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" height="640" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjUlVM528OjqDtx7CIDprwiY_gzTmpSSHuDlL8xZSBKyhRrd2Ap4Q9su2FXA6DNRU_8QFZ2hcJ-uPYt7GTnqDeCWDRLgwluczgipvwaek3r58DEhoFcuP1mmLNUXaa3_5JYaHQO7hNEwug/s640/7.jpg" width="336" /></a></div>
<div class="MsoNormal">
<b>7) Plasma</b></div>
<div class="MsoNormal">
<b>Digno de estrelas</b></div>
<div class="MsoNormal">
<b><br /></b></div>
<div class="MsoNormal">
Lixo hospitalar, metais pesados e outros contaminantes podem
virar pó — ou melhor, grãos —, embalados em vidros e usados na fabricação de
asfalto, não oferecendo mais riscos à saúde e meio ambiente. Essa seria a
grande vantagem da tecnologia de plasma, já aplicada em plantas das Forças
Aéreas americanas, além de aterros que recebem lixo urbano nos EUA, França e
Japão. </div>
<div class="MsoNormal">
O plasma — espécie de gás carregado de eletricidade considerado
o quarto estado da matéria, que compõe as estrelas — é usado para degradar
materiais que resistem a uma primeira etapa de gaseificação. A temperatura no
tanque onde ficam as tochas com plasma chega aos 9.000 ºC. “Vale a pena para
lixo tóxico e em pequenas quantidades porque o processo demanda muita energia
elétrica”, afirma Pagliuso. Mesmo gerando eletricidade, ela não seria
suficiente para dar conta do funcionamento da máquina.</div>
<div class="MsoNormal">
<b><br /></b></div>
<div class="MsoNormal">
</div>
<div class="MsoNormal">
<b>8) Reciclagem</b></div>
<div class="MsoNormal">
<b>Olha eu aqui de novo</b></div>
<div class="MsoNormal">
<b><br /></b></div>
<div class="MsoNormal">
<b><br /></b></div>
<div class="MsoNormal">
A planta da Closed Loop, em Dagenham, Inglaterra, é um dos
exemplos de como o processo de reciclagem vem evoluindo. Especializada em
garrafas PET e HDPE (plástico usado em embalagens de leite, no país), a usina
tem leitores óticos para separar as garrafas por composição e cor. As
embalagens de HDPE coloridas são, em geral, usadas em produtos de limpeza e
precisam ser tiradas do processo — já que a Closed Loop irá usar o plástico
reciclado para fabricar novas garrafas para alimentos. Por isso, após lavado e
picotado em grânulos, o PET têm sua superfície removida e o que sobra ainda é
esterilizado. Já o HDPE é aquecido até derreter, eliminando qualquer
contaminante. O material é aprovado por órgãos de regulamentação de saúde
americanos e europeus para embalar alimentos.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<b>9) Mineração urbana </b></div>
<div class="MsoNormal">
<b>Vale ouro</b></div>
<div class="MsoNormal">
<b><br /></b></div>
<div class="MsoNormal">
De cada tonelada de minério é possivel tirar 8 gramas de
ouro. Da mesma quantidade de sucata eletrônica, se extraem 100 gramas do metal.
E a preciosidade encontrada no lixo eletrônico — que tem boa parte enviada para
a China e países da África, onde contaminam o solo e as águas com metais
pesados — não se resume a essa joia. </div>
<div class="MsoNormal">
Celulares, baterias e laptops também contêm outros minerais
valiosos — como prata e cobre. Eles vêm sendo garimpados e reutilizados em uma
técnica conhecida como mineração urbana. </div>
<div class="MsoNormal">
Um dos líderes desse filão é a mineradora sueca Boliden.
Cerca de dois terços de toda sua extração de ouro vêm da reciclagem.
Recentemente, a empresa expandiu a capacidade de sua usina de separação de
metais para 120 mil toneladas por ano. </div>
<div class="MsoNormal">
A cadeia começa lá atrás: os aparelhos usados são recolhidos
e enviados para a indústria de reciclagem, que separa os componentes em
plásticos, vidros e metais. A Boliden recebe, então, o chamado e-scrap (sucata
eletrônica), composto por placas-mãe de computadores, por exemplo. O material é
fundido e refinado para extração de ouro, prata e cobre. O processo pode se
repetir continuamente, já que os metais nunca perdem a qualidade. Com uma mina
dessas à vista, muitos países podem passar a manter sua sucata eletrônica bem
longe das fronteiras.</div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjP7rWV4UtV1jRHlIOgsXFsm-PJ7i_-x_4S_5ZYA-s44IxHa4Ht5mwJ2QdxU-PihzgkLgmu_VCjiF297h3LqjrYi8UEQtfGvnPpRZtsq8bCn6uHEmS64z9Z8F4CnI6yolFd1Z-e6VUt5J4/s1600/8.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="640" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjP7rWV4UtV1jRHlIOgsXFsm-PJ7i_-x_4S_5ZYA-s44IxHa4Ht5mwJ2QdxU-PihzgkLgmu_VCjiF297h3LqjrYi8UEQtfGvnPpRZtsq8bCn6uHEmS64z9Z8F4CnI6yolFd1Z-e6VUt5J4/s640/8.jpg" width="500" /></a></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
</div>
GT MEIO AMBIENTEhttp://www.blogger.com/profile/09253655257801529442noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8806605196886289611.post-65129071083892808022013-02-20T16:24:00.001-08:002013-02-20T16:26:37.426-08:00Plano Diretor da cidade<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<br />
Em evento com centenas de pessoas, prefeito e secretário de Desenvolvimento Urbano reafirmam compromisso de dialogar com a sociedade e garantem que ponto de partida será o plano aprovado em 2002.<br />
<br />
Em evento com centenas de pessoas, prefeito e secretário de Desenvolvimento Urbano reafirmam compromisso de dialogar com a sociedade e garantem que ponto de partida será o plano aprovado em 2002.<br />
<br />
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<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjFoGtoMEXfmse7iYa2k6LJhkVhH2HFvlK17A_0qZ1y_vlFaMsicqaoDXY1I9y4A7HkzvokTlEW52buoSyxOgGIpwvTQvHy32p-IHRbiiTeppT8_ntXMCes6JolpPhvdN0YA6-uL1zxXdc/s1600/SAM_1852.JPG" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="300" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjFoGtoMEXfmse7iYa2k6LJhkVhH2HFvlK17A_0qZ1y_vlFaMsicqaoDXY1I9y4A7HkzvokTlEW52buoSyxOgGIpwvTQvHy32p-IHRbiiTeppT8_ntXMCes6JolpPhvdN0YA6-uL1zxXdc/s400/SAM_1852.JPG" width="400" /></a>A avaliação dos resultados do Plano Diretor Estratégico (PDE) aprovado em 2002, e ainda em vigor, será o ponto de partida para o processo de debates que deverá resultar na elaboração do novo plano para cidade de São Paulo. A informação foi dada nesta terça-feira (19/2), durante a primeira apresentação pública da estratégia e da agenda que a prefeitura propõe para o tema.<br />
Promovido pelo <a href="http://forumsuprapartidariosp.blogspot.com.br/" target="_blank">Fórum Suprapartidário por uma São Paulo Saudável e Sustentável</a>, o evento contou com a participação de centenas de pessoas, que lotaram o auditório 1º de Maio e a galeria da Câmara Municipal. Perante esse público, o prefeito, Fernando Haddad, e o secretário de Desenvolvimento Urbano, Fernando de Mello Franco, reafirmaram o compromisso de dialogar com a sociedade na elaboração do novo PDE.<br />
“Quando fiquei sabendo que o secretário viria, fiquei enciumado e vim aqui para inaugurar esse debate”, brincou inicialmente Haddad, que compareceu de surpresa no encontro. “Temos um plano [o aprovado em 2002] que precisa ser aperfeiçoado e todo subsídio da sociedade é bem-vindo”, afirmou o prefeito.<br />
<br />
<br />
A apresentação da visão da prefeitura em relação à estratégia e ao processo de debates para a formulação do futuro Plano Diretor ficou a cargo do secretário, Fernando de Mello Franco, e do diretor do Departamento de Urbanismo – órgão ligado à Secretaria de Desenvolvimento Urbano –, Kazuo Nakano.<br />
Em sua exposição, Mello Franco citou alguns dados sobre o crescimento desordenado da cidade e mencionou, em diversos momentos, o projeto “Arco do Futuro” – uma das promessas de campanha do prefeito –, relacionando a proposta com as mudanças que a Prefeitura pretende para a cidade. O secretário, entretanto, não abordou o conteúdo a ser incluído no novo PDE.<br />
<br />
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjGnl35ckpyitjaHzLGF0mOlrILISj8wOlf5M7hQvtF32wGBiQzhDsti-s5hH4wN5zthmnWkGBKwbH-rZd3LiaJT7d5xZjU9s6o4gviScUGO50NxbCCNsCjhOxXHWumtDpzsp4-b3U5yLE/s1600/SAM_1845.JPG" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" height="300" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjGnl35ckpyitjaHzLGF0mOlrILISj8wOlf5M7hQvtF32wGBiQzhDsti-s5hH4wN5zthmnWkGBKwbH-rZd3LiaJT7d5xZjU9s6o4gviScUGO50NxbCCNsCjhOxXHWumtDpzsp4-b3U5yLE/s400/SAM_1845.JPG" width="400" /></a>Coube ao diretor do Departamento de Urbanismo explicar porque a prefeitura não apresentou propostas específicas para o plano. “Os conteúdos da revisão do Plano Diretor, nós vamos construir juntos”, destacou. Segundo Nakano, após a rodada de discussões para avaliar “o que deu certo e o que deu errado” no PDE vigente, ocorrerão eventos públicos nas 31 subprefeituras para recolher subsídios da população. Em seguida, serão feitas audiências devolutivas, “para informar aos participantes como suas contribuições estão sendo incorporadas”.<br />
<br />
Após o encontro, Nakano esclareceu que a ideia é tocar esse processo participativo na elaboração do Plano Diretor em conjunto com a Câmara Municipal. “Não podemos ficar nesta discussão, se o Executivo tem que retirar ou não o projeto de revisão do PDE que se encontra parado no Legislativo paulistano”, ponderou.<br />
<br />
Para ele, o importante é focar na ampla participação da sociedade e na construção coletiva do conteúdo. “É isso que será capaz de responder o momento que a cidade está vivendo”, concluiu.<br />
Na avaliação do vereador Nabil Bonduki (PT), é possível que ao final do processo de discussão, a própria Câmara Municipal apresente um projeto de lei do Plano Diretor já pactuada com o Executivo e com a sociedade.<br />
<br />
<b>E o Plano Municipal de Mobilidade?</b><br />
<iframe allowfullscreen='allowfullscreen' webkitallowfullscreen='webkitallowfullscreen' mozallowfullscreen='mozallowfullscreen' width='320' height='266' src='https://www.youtube.com/embed/i6EXjteRWEg?feature=player_embedded' frameborder='0'></iframe>Ao fim das exposições dos representantes da prefeitura, os participantes do debate puderam apresentar seus questionamentos. Em virtude do tempo, a maioria das perguntas teve que ser feita por escrito. Apenas quatro representantes da sociedade civil expuseram suas dúvidas no microfone.<br />
Maurício Broinizi, coordenador da secretaria executiva da Rede Nossa São Paulo, defendeu que o Plano de Mobilidade, já previsto na lei do plano aprovado em 2002 e até hoje não apresentado pelo governo municipal, deveria ser elaborado em conjunto com o novo PDE. “Senti falta nas falas [dos representantes da Prefeitura] da integração do Plano de Mobilidade com o Plano Diretor”, cobrou.<br />
Ele relatou que a sociedade tem cobrado a elaboração do Plano de Mobilidade, com participação popular, há vários anos. “Não podemos perder mais tempo, temos que construir os dois instrumentos de planejamento juntos”, defendeu.<br />
<br />
<br />
<br />
O promotor Maurício Antonio Ribeiro Lopes, da Promotoria de Justiça de Habitação e Urbanismo da Capital, questionou a inclusão do projeto Arco do Futuro na apresentação da estratégia da Prefeitura para a elaboração do novo PDE. “O Arco do Futuro é um projeto de governo e o Plano Diretor é um projeto de Estado”, argumentou.<br />
<br />
Em sua avaliação, o fato de o projeto Arco do Futuro não ter sido debatido com a sociedade pode levar a atual administração “a incorrer no mesmo erro da gestão anterior, [do ex-prefeito Gilberto Kassab]”.<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiKBcNCd9nSIb6FfnecIfl9NzL8opNpyVFBsMJUpVRsKcgXtAn7pqz4g74N912E4gYCkaBRzzqwFEsjuWpArxPbuNd8xl_uIa3cZ9jYDTsmgKVg1BhyphenhyphenbnExxC4WUZEmxFu9KDmC6U8fXqQ/s1600/SAM_1864.JPG" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="300" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiKBcNCd9nSIb6FfnecIfl9NzL8opNpyVFBsMJUpVRsKcgXtAn7pqz4g74N912E4gYCkaBRzzqwFEsjuWpArxPbuNd8xl_uIa3cZ9jYDTsmgKVg1BhyphenhyphenbnExxC4WUZEmxFu9KDmC6U8fXqQ/s400/SAM_1864.JPG" width="400" /></a></div>
Respondendo ao promotor, o secretário concordou que o Arco do Futuro é um projeto de governo, mas que poderá se transformar em plano de Estado após ser debatido e aprovado pela sociedade. “O que estamos trazendo aqui são propostas para serem debatidas”, justificou.<br />
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Mello Franco, entretanto, não respondeu diretamente o questionamento da Rede Nossa São Paulo sobre a elaboração do Plano de Mobilidade, limitando-se a dizer que “a política de habitação, de mobilidade e outras serão apresentadas de maneira articulada e de forma transversal”. <br />
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Primeiro evento do Ciclo de Debates que o Fórum Suprapartidário por uma São Paulo Saudável e Sustentável pretende realizar este ano, o encontro foi coordenado por Laerte Conceição Mathias de Oliveira, Ros Mari Zenha e Jupira Cahuy – integrantes do Grupo Executivo do Fórum.<br />
Ros Mari informou que todos os questionamentos dos participantes encaminhados por escrito – mais de 70 formulários e muitos com mais de uma pergunta – foram entregues ao secretário municipal de Desenvolvimento Urbano.<br />
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GT MEIO AMBIENTEhttp://www.blogger.com/profile/09253655257801529442noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8806605196886289611.post-90030553249132294962013-01-07T12:37:00.000-08:002013-01-07T12:39:26.378-08:00“Melhorar a cidade não é um processo revolucionário” - O Estado de S.Paulo<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj771n9-fczbexNzwaNWUhSrJC50_txD6owZrt9p9VMRmCrglO12hSS27m8Sq1Y9_7PXBIf_McIGPrqvQXmhqNL9sHOj5ljeXkC2cgOuerxABncUkT-xAAGR-8JVfJcPiWDAFMx25tF8tM/s1600/saopaulo006.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="360" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj771n9-fczbexNzwaNWUhSrJC50_txD6owZrt9p9VMRmCrglO12hSS27m8Sq1Y9_7PXBIf_McIGPrqvQXmhqNL9sHOj5ljeXkC2cgOuerxABncUkT-xAAGR-8JVfJcPiWDAFMx25tF8tM/s640/saopaulo006.jpg" width="640" /></a></div>
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Para Regina Meyer, São Paulo tem solução – mas sem fórmula mágica. O projeto urbano deve ter continuidade.<br />
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É inconcebível planejar e tocar qualquer grande obra em São Paulo enquanto existirem pessoas morando em áreas de risco. Este é o recado de Regina Meyer, professora titular da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da USP, para Fernando Haddad. “A meta número zero do novo governo deve ser tirar as pessoas dessas áreas e oferecer alternativa de moradia. É inadmissível desabar o morro na cabeça das pessoas quando chove”, diz.<br />
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Hoje, há 93 áreas com alto risco de desabamento ou deslizamento na cidade, onde moram 98 mil pessoas. No total, 519 mil vivem em áreas da capital com alguma ameaça, segundo os dados mais recentes do Instituto de Pesquisas Tecnológicas, divulgados em 2011.<br />
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Os números espantam e mostram que ainda há muito a ser feito. Tanto é que, em seu primeiro dia de trabalho, Haddad anunciou um pacote de medidas de emergência de combate a enchentes. Ao todo, foram definidas 16 ações para o período de chuvas. Entre elas, uma nova parceria da Prefeitura com o IPT para que as áreas de maior risco sejam monitoradas diariamente. “É fundamental que o novo prefeito considere de forma muito séria as obras infraestruturais deixadas pelo governo anterior”, afirma Regina.<br />
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Ela lembra, no entanto, que a melhora de grandes metrópoles aconteceu de forma lenta e gradual. “Não é um processo revolucionário”. Mas São Paulo tem solução. “A cidade passa agora por um momento-chave, de mudanças obrigatórias”.<br />
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Abaixo, os melhores trechos da entrevista.<br />
Ao assumir a Prefeitura, o primeiro ato de Haddad foi anunciar medidas de combate a enchentes, como o monitoramento diário de áreas de risco. Esse é o caminho?<br />
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O monitoramento é apenas uma medida de emergência. A meta número zero do novo governo deve ser tirar as pessoas dessas áreas e oferecer alternativa de moradia. É inadmissível desabar o morro na cabeça das pessoas quando chove. É inconcebível fazer qualquer obra gigantesca na cidade se ainda existirem pessoas morando em áreas de risco. Não sou contrária a fazer um teatro, uma biblioteca, mas São Paulo precisa de uma política extremamente eficiente e rápida para a remoção dessas pessoas.<br />
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O período de chuvas é determinante para a nova gestão?<br />
É fundamental que o novo prefeito considere de forma séria as obras infraestruturais deixadas pelo governo anterior, como o projeto de drenagem urbana para as enchentes – o chamado Plano de Macrodrenagem. Entregue ao poder público em 1994, ele foi revisto na gestão Kassab por um grupo de engenheiros da Escola Politécnica da USP. É preciso que seja retomado com urgência e de forma efetiva.<br />
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É possível recuperar SP?<br />
Não tenho dúvida. A melhora de uma cidade, no mundo inteiro, é um processo lento. Não é revolucionário. Mas São Paulo passa agora por um momento-chave, de mudanças obrigatórias.<br />
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Que mudança?<br />
O grande drama da cidade é sua frota de automóveis. Na década de 30, surgiram os primeiros projetos em relação ao transporte público, havia um corpo técnico discutindo o Metrô, que só começaram a ser realizados de fato no final dos anos 70. Um atraso fenomenal e que teve grande impacto na cidade. Se tivéssemos recuperado o tempo perdido, teríamos uma São Paulo muito melhor do que ela é.<br />
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Investir no Metrô é responsabilidade da Prefeitura?<br />
Não há como voltar atrás em relação à presença da Prefeitura na produção do Metrô. É preciso estar presente não só na dotação de verbas, mas, também, nos projetos relativos ao entorno das estações.<br />
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E os corredores de ônibus?<br />
São Paulo vive a disputa dos pneus versus trilhos. É um desserviço para a população. A cidade poderá ficar muito mais bem servida se tiver uma articulação desses dois sistemas. Os corredores de ônibus são uma dívida com a cidade e Haddad falou muito dela durante a campanha. O que tinha que ser pensado já foi pensado. Agora é mãos à obra. É preciso articular esse sistema com o resto da cidade.<br />
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Como fazer isso?<br />
As questões municipais, cada vez mais, vão precisar de um escopo metropolitano. São Paulo já não é vista como um município só. A cidade vai além de seu desenho. Hoje, acho difícil pensar São Paulo sem incluir os 38 municípios que formam a Região Metropolitana.<br />
Um dos debates da eleição foi sobre bicicletas e ciclofaixas.<br />
Elas funcionam bem, mas essa questão ainda precisa chegar a um meio-termo. Por enquanto, há uma espécie de ‘endeusamento’. São Paulo não é fácil para bicicleta. As ciclofaixas fizeram com que as bicicletas fossem mais bem recebidas pela cidade, mas isso é ridiculamente pouco perto do que se precisa. E onde tem gente andando de bicicleta para valer – na periferia –, a ciclofaixa não chegou. Está mais para lazer do que para atender o operário.<br />
Um dos últimos projetos enviados por Kassab à Câmara prevê um limite de vagas nos prédios para diminuir o uso do carro na região da Barra Funda.<br />
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Quando se fala em diminuir as vagas nos estacionamentos, quem acaba penalizado é o próprio usuário. A cidade foi montada para que as pessoas tivessem um automóvel. Existe gente que não tem casa própria, mas que comprou seu carro porque é a única maneira de locomoção. O número de pessoas que moram em um lugar e estudam ou trabalham em um outro muito distante é cada vez maior. A entrada de automóveis é facilitada pelos governos, mas não é medido o impacto.<br />
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Também durante a campanha eleitoral, Haddad falou muito da recuperação do centro da cidade.<br />
O diagnóstico não é inédito. Já foi feito por outros governantes. Da década de 90 para cá, todos adotaram o discurso de que o centro precisa receber habitação. Mas esquecemos de olhar para os bairros que abrigavam as fábricas – onde foram liberados muitos terrenos, passíveis de abrigar novos modelos de ocupação, gerando uma maior densidade em São Paulo.<br />
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Uma maior densidade seria melhor para a cidade?<br />
Densidade é palavra de ordem em São Paulo. Com maior densidade, tem mais gente andando a pé, com maior distribuição e presença nos equipamentos públicos. Seria uma cidade mais viva, muito mais interessante e, às vezes, com menos automóveis nas ruas.<br />
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Como tornar isso realidade?<br />
Para adensar uma cidade é preciso ter uma política do verde extremamente organizada, uma política pública de arborização, de presença de pequenos parques. A densidade não é só o aumento de pessoas dentro de uma área. É o aumento com qualidade. A Vila Mariana, por exemplo, teve um adensamento grande. Todas as casinhas foram substituídas por edifícios de 10, 12, 15 andares. O que aconteceu? Um bairro bem localizado porque tem infraestrutura, tem transporte, tem isso e aquilo, perdeu população.<br />
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Por que isso aconteceu?<br />
Porque as construções na Vila Mariana têm um padrão classe A: prédios com apartamentos muito grandes, com cinco vagas na garagem, mas para um número pequeno de moradores. A densidade não é só construir mais, é construir dentro de um padrão que se tenha uma família de cinco pessoas vivendo dentro de um espaço menor.<br />
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Para que o bairro não se torne inacessível.<br />
Essa é recuperação do espaço público é fundamental. Temos que sair de casa e encontrar uma calçada generosa, um espaço que pode ser usufruído. É preciso levar as pessoas para as calçadas, para a rua.<br />
Haddad já sinalizou que deve mudar o projeto da Nova Luz, bandeira da gestão Serra/Kassab. Como vê esse movimento?<br />
A Nova Luz é um problema grave. É um espaço extremamente importante, pela presença da Estação da Luz e pelo papel que ela tem no transporte de São Paulo. Foi investida uma quantidade de dinheiro gigantesca naquele entorno. É só olharmos para a Sala São Paulo, Pinacoteca, Estação Pinacoteca e, sobretudo, para a Linha 4 do metrô. A Nova Luz é um projeto complexo. Porque entrou em cena com premissas de recuperar um espaço degradado, de renovação urbana. E não é só isso. A Santa Ifigênia é um lugar com uma atividade econômica incrível. Vem gente do País inteiro e até de fora para fazer compras ali.<br />
É impossível parar a região.<br />
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Mesmo durante obras, não se pode interromper as atividades comerciais. E tem outra questão importante: o poder público está usando um instrumento novo – a concessão urbanística. Desconhecida, complicada e que gera desconfiança.<br />
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E também tem a Cracolândia.<br />
A Cracolândia nasceu com o aspecto decadente daquele lugar. É uma região em que há muito emprego e, por incrível que pareça, a droga foi convivendo com essa dinâmica. Aqueles comerciantes e os usuários da droga, do crack, têm um convívio. É absolutamente indesejável, mas está lá. Uma única gestão não dá conta de mexer nas tantas vertentes.<br />
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Era inevitável que o problema ficasse para a esta gestão?<br />
A gestão Kassab já estava desgastada para levar o projeto à frente. A revisão é o melhor a ser feito. Mesmo que o Serra tivesse vencido as eleições e que as pessoas que estavam trabalhando no projeto permanecessem ali, ele teria que ser revisto.<br />
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Algum ponto específico?<br />
Os movimentos sociais não querem rever o desenho do projeto, mas sim a concessão urbanística. Muito já foi derrubado naquela região. Alguns quarteirões estão hoje irreconhecíveis. É o pior momento para parar esse projeto porque se tornou um dos lugares mais deteriorados da cidade, com todos aqueles enormes espaços vazios. Ficou mais propício ao uso ilegal. É uma espécie de área abandonada. É como se tivesse havido uma guerra ali.<br />
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O que o Minhocão representa para a cidade?<br />
Ai, meu Deus! É engraçado, o Minhocão ganhou um certo status –e dado pelas pessoas. Não é incrível? Já fui em dois domingos lá. Fiquei impressionada como as pessoas usam o Minhocão. Está provado que derrubá-lo não é mais algo tão simples, que pode estar indo contra a corrente.<br />
Tem muita gente que é contra a demolição.<br />
Muita gente. Ali criou-se uma vida. Demolir o Minhocão já não tem, para mim, o mesmo peso que teve 10, 15 anos atrás – quando eu achava que aquilo era um elemento corrosivo dentro da cidade. Ele ganhou status e é uma eloquente resposta que a população deu para a falta de espaço público.<br />
Quer dizer que…<br />
A gente entende mal o que o povo diz. As pessoas estão frequentando o Minhocão, mesmo com a falta de qualidade, mesmo sendo desagradável passear no asfalto, sem nenhuma vegetação. Tem mãe empurrando carrinho de bebê, crianças pedalando e pais montando piscinas para as crianças brincarem na água. Tudo ali em cima. A população se apropriou daquilo com mais facilidade do que se apropria de um lugar onde tem uma certa solenidade de projeto.<br />
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Qual a sua opinião sobre a reforma da Praça Roosevelt?<br />
O projeto é interessante porque limpou, arrumou e tornou mais ameno o espaço. Agora, é preciso que ele seja apropriado pelos teatros que estão em volta. Mas temos a informação de que aconteceu justamente o contrário.<br />
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Na verdade, os teatros todos foram embora. É uma questão para ser vista com muito atenção, porque o projeto foi desenvolvido pensando nesses teatros. Ali, no meio daqueles escombros que era a praça, nasceu um dos movimentos culturais mais importante de São Paulo. E, justamente quando se arruma aquele espaço, eles vão embora. Tem alguma coisa de errado nisso.<br />
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O projeto deu errado?<br />
A praça, na minha opinião, tem mais características de praça de bairro do que de praça de área central. Ela poderia ser muito mais iluminada. Fica sombria à noite. Tem que se pensar na valorização do entorno dela.<br />
Há o que fazer?<br />
Tudo depende de como as pessoas vão se apropriar da praça. Do contrário, ela ficará abandonada. / THAIS ARBEXGT MEIO AMBIENTEhttp://www.blogger.com/profile/09253655257801529442noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8806605196886289611.post-82025324816566474472012-11-27T14:33:00.000-08:002012-11-27T14:33:18.600-08:00reunião climática da ONU no Qatar - COP 18<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgk_BNYuKATAR0_Ny63w6HofqXz60d8gM1zrPJTKLrx7mpyXZSAMKQzEdOI4KbTC1llPBDe62wS-F_2le5t-wxUlOadYe5cWkMdqsYrl1315PT25nC4rqYEAXn_Ap9vtfHCTWeuFKUpmVw/s1600/doha.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="256" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgk_BNYuKATAR0_Ny63w6HofqXz60d8gM1zrPJTKLrx7mpyXZSAMKQzEdOI4KbTC1llPBDe62wS-F_2le5t-wxUlOadYe5cWkMdqsYrl1315PT25nC4rqYEAXn_Ap9vtfHCTWeuFKUpmVw/s400/doha.jpg" width="400" /></a></div>
Na COP 18, países-ilha pedem ênfase para prorrogar Protocolo de Kyoto<br />Ilhas afirmam que é preciso ação urgente contra 'desastres épicos'.<br />Conferência do Clima da ONU entrou nesta terça-feira em seu segundo dia.<br />Representantes de países-ilha reunidos em Doha, no Qatar, para uma nova rodada de negociações na Conferência da ONU sobre Mudanças Climáticas (COP 18), cobraram nesta terça-feira (27) maior responsabilidade dos países desenvolvidos para reduzir as emissões de gases-estufa, responsáveis pela elevação da temperatura global.<br />
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Acesse site da comferência. http://www.cop18.qa/<br />
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgpzlAvhqa9tsahiRm0AiCrvCsJVss1OMICtclczapYeESeQ7RKY2-j7TmcS9DTWh17qTcJFhwcO5Yd_WEWrdAuWgQMYxdOelAhSfSTgGMaahD9viyaW-nrdAPZiOWQw6YXeK2WqClXud8/s1600/doha1.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><br /></a><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgpzlAvhqa9tsahiRm0AiCrvCsJVss1OMICtclczapYeESeQ7RKY2-j7TmcS9DTWh17qTcJFhwcO5Yd_WEWrdAuWgQMYxdOelAhSfSTgGMaahD9viyaW-nrdAPZiOWQw6YXeK2WqClXud8/s1600/doha1.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><br /></a><br />Durante a abertura dos trabalhos em torno do texto que prevê a prorrogação do Protocolo de Kyoto, tratado pelos diplomatas como “Kyotinho” ou “Kyoto 2”, e que passará a vigorar a partir de janeiro de 2013, a representante da Aliança dos Pequenos Estados Insulares (Aosis, na sigla em inglês), disse que a população "está diante de um desastre de proporções épicas", por isso, é preciso agir de maneira "urgente".<br />O grupo que compreende 44 países vulneráveis à elevação do nível do mar disse estar cansado de promessas. "Por sete anos, os países industrializados falam, falam e falam de seus compromissos para reduzir suas emissões de gases do efeito estufa após o primeira fase do Protocolo, de 2008 a 2012. Mas chega um ponto em que você tem que trabalhar. E essa hora chegou", acrescentou.<br /><span style="background-color: white; color: #333333; font-family: arial, helvetica, freesans, sans-serif; font-size: 15.199999809265137px; line-height: 21.920000076293945px;">A criação de um segundo período do Protocolo de Kyoto foi oficialmente registrado no fim de 2011 em troca da promessa de um novo acordo global, que envolveria todos os países, planejado para entrar em vigor em 2020. Diplomatas brasileiros ouvidos pelo </span><strong style="background-color: white; color: #333333; font-family: arial, helvetica, freesans, sans-serif; font-size: 15.199999809265137px; line-height: 21.920000076293945px; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px;">G1</strong><span style="background-color: white; color: #333333; font-family: arial, helvetica, freesans, sans-serif; font-size: 15.199999809265137px; line-height: 21.920000076293945px;"> afirmam que o tema deverá ser prioridade da cúpula de Doha, além da necessidade de os governos apararem importantes arestas da agenda para que se inicie o processo de negociação do novo acordo global, mais abrangente que o Protocolo de Kyoto.</span><span style="color: #333333; font-family: arial, helvetica, freesans, sans-serif;"><span style="font-size: 15px; line-height: 21.91666603088379px;">Novas regras</span></span><span style="color: #333333; font-family: arial, helvetica, freesans, sans-serif;"><span style="font-size: 15px; line-height: 21.91666603088379px;">Em uma primeira dimensão simbólica, Kyoto 2 deve cobrir apenas 15% das emissões globais de gases de efeito estufa, os da União Europeia e da Austrália, já que o Canadá abandonou o protocolo e a Rússia e Japão não querem uma segunda etapa. A Austrália quer reduzir as suas emissões em 5% e a UE, em 20% até 2020.</span></span><span style="color: #333333; font-family: arial, helvetica, freesans, sans-serif;"><span style="font-size: 15px; line-height: 21.91666603088379px;"><br /></span></span><span style="color: #333333; font-family: arial, helvetica, freesans, sans-serif;"><span style="font-size: 15px; line-height: 21.91666603088379px;">Os países que integram o Aosis insistem em um prazo de, no máximo, até 2017 para a vigência máxima do acordo, a fim de não manter metas longas demais que sejam baixas demais. A UE indicou que estes valores devem ser uma "partida" e "não um teto", pedindo por uma oportunidade de revisar para cima durante o período.</span></span><span style="color: #333333; font-family: arial, helvetica, freesans, sans-serif;"><span style="font-size: 15px; line-height: 21.91666603088379px;">De acordo com um delegado da Gâmbia, um fracasso de Kioto 2 "só vai aumentar a falta de confiança entre países desenvolvidos e em desenvolvimento", nas longas e difíceis negociações sobre a luta contra a mudança climática lançadas em 1995.</span></span><span style="color: #333333; font-family: arial, helvetica, freesans, sans-serif;"><span style="font-size: 15px; line-height: 21.91666603088379px;">Como funciona o atual acordo climático</span></span><br />
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgpzlAvhqa9tsahiRm0AiCrvCsJVss1OMICtclczapYeESeQ7RKY2-j7TmcS9DTWh17qTcJFhwcO5Yd_WEWrdAuWgQMYxdOelAhSfSTgGMaahD9viyaW-nrdAPZiOWQw6YXeK2WqClXud8/s1600/doha1.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="300" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgpzlAvhqa9tsahiRm0AiCrvCsJVss1OMICtclczapYeESeQ7RKY2-j7TmcS9DTWh17qTcJFhwcO5Yd_WEWrdAuWgQMYxdOelAhSfSTgGMaahD9viyaW-nrdAPZiOWQw6YXeK2WqClXud8/s400/doha1.jpg" width="400" /></a><span style="color: #333333; font-family: arial, helvetica, freesans, sans-serif;"><span style="font-size: 15px; line-height: 21.91666603088379px;"><br /></span></span><span style="color: #333333; font-family: arial, helvetica, freesans, sans-serif;"><span style="font-size: 15px; line-height: 21.91666603088379px;">O Protocolo de Kyoto, criado em 1997, obriga nações desenvolvidas a reduzir suas emissões em 5,2%, entre 2008 e 2012, em relação aos níveis de 1990. O tratado não compreende os Estados Unidos, um dos principais poluidores, e não obriga a ações imediatas de países em desenvolvimento, como China, Índia e Brasil.</span></span><span style="color: #333333; font-family: arial, helvetica, freesans, sans-serif;"><span style="font-size: 15px; line-height: 21.91666603088379px;">Os países em desenvolvimento são particularmente importantes para o segundo período de Kyoto "em nome da responsabilidade histórica" do Norte nas mudanças climáticas, lembrou nesta terça o representante da China, falando também para outros emergentes.</span></span><br />
<span style="background-color: white; color: #333333; font-family: arial, helvetica, freesans, sans-serif; font-size: 15.199999809265137px;"><span style="line-height: 21.899999618530273px;"><br /></span></span>
<span style="background-color: white; color: #333333; font-family: arial, helvetica, freesans, sans-serif; font-size: 15.199999809265137px;"><span style="line-height: 21.899999618530273px;">Fonte. G1</span></span><span style="background-color: white; color: #333333; font-family: arial, helvetica, freesans, sans-serif; font-size: 15.199999809265137px; line-height: 21.920000076293945px;"><br /></span><br />
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GT MEIO AMBIENTEhttp://www.blogger.com/profile/09253655257801529442noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8806605196886289611.post-87208905737458627952012-10-31T13:57:00.002-07:002012-10-31T13:57:36.146-07:00Seminário “Ocupação Urbana e Macrodrenagem: desafios e perspectivas” promovido pela Escola do Parlamento<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhcW5lUrZPhi-HK7aI_YYYvxC-41OAWTPe6lBrWKBaa0D6Y0hEVe9gQ4bdNVgc4OHXiA0TBXpk4chw0_q8VXEkoHIu7O8OdoGhdVJFkzEkYEZz7yy3RP3h09T_9qDZEZaY6rFOgEUEUxP8/s1600/forumsustentavel_interna.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="241" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhcW5lUrZPhi-HK7aI_YYYvxC-41OAWTPe6lBrWKBaa0D6Y0hEVe9gQ4bdNVgc4OHXiA0TBXpk4chw0_q8VXEkoHIu7O8OdoGhdVJFkzEkYEZz7yy3RP3h09T_9qDZEZaY6rFOgEUEUxP8/s400/forumsustentavel_interna.jpg" width="400" /></a></div>
<span style="color: #5b5b5b; font-family: 'Trebuchet MS'; font-size: 13px; line-height: 17px;">Em reunião realizada nesta terça-feira (30/10), o Fórum Suprapartidário por uma São Paulo Saudável e Sustentável decidiu apoiar e estimular seus integrantes, bem como a sociedade civil em geral, a participar do </span><b style="color: #5b5b5b; font-family: 'Trebuchet MS'; font-size: 13px; line-height: 17px;">seminário “Ocupação Urbana e Macrodrenagem: desafios e perspectivas”,</b><span style="color: #5b5b5b; font-family: 'Trebuchet MS'; font-size: 13px; line-height: 17px;"> que está sendo promovido pela </span><b style="color: #5b5b5b; font-family: 'Trebuchet MS'; font-size: 13px; line-height: 17px;">Escola do Parlamento da Câmara Municipal de São Paulo.</b><br />
<div class="ecxMsoNormal" style="color: #5b5b5b; font-family: 'Trebuchet MS', Trebuchet, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 17px;">
<br /></div>
<div class="ecxMsoNormal" style="color: #5b5b5b; font-family: 'Trebuchet MS', Trebuchet, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 17px;">
<span style="font-family: 'Trebuchet MS';">O evento, que será realizado dia 12 de dezembro de 2012 na sede do Legislativo paulistano, reunirá especialistas e representantes do poder público para debater questões relacionadas às enchentes e aos alagamentos que a cidade sofre praticamente todos os anos. Entre os pontos a serem abordados estão: a impermeabilidade e a forma de ocupação do solo urbano, o escoamento dos córregos, a política de construção dos chamados piscinões e as alterações do clima.</span></div>
<div class="ecxMsoNormal" style="color: #5b5b5b; font-family: 'Trebuchet MS', Trebuchet, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 17px;">
<br /></div>
<div class="ecxMsoNormal" style="color: #5b5b5b; font-family: 'Trebuchet MS', Trebuchet, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 17px;">
<span style="font-family: 'Trebuchet MS';">Coincidentemente, os assuntos a serem discutidos no seminário integram a agenda temática que foi deliberada nas primeiras reuniões do Fórum Suprapartidário por uma São Paulo e Sustentável. </span></div>
<div class="ecxMsoNormal" style="color: #5b5b5b; font-family: 'Trebuchet MS', Trebuchet, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 17px;">
<br /></div>
<div class="ecxMsoNormal" style="color: #5b5b5b; font-family: 'Trebuchet MS', Trebuchet, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 17px;">
<b><span style="font-family: 'Trebuchet MS'; font-size: 14pt; line-height: 24px;"><span style="color: purple;">“Ocupação Urbana e Macrodrenagem: desafios e perspectivas”</span></span></b></div>
<div class="ecxMsoNormal" style="color: #5b5b5b; font-family: 'Trebuchet MS', Trebuchet, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 17px;">
<br /></div>
<div class="ecxMsoNormal" style="color: #5b5b5b; font-family: 'Trebuchet MS', Trebuchet, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 17px;">
<span style="font-family: 'Trebuchet MS';">Um dos maiores problemas enfrentados pela cidade tem sido o das enchentes, principalmente em consequência das formas inadequadas de ocupação do espaço urbano e, mais recentemente, agravado pelas alterações climáticas.</span></div>
<div class="ecxMsoNormal" style="color: #5b5b5b; font-family: 'Trebuchet MS', Trebuchet, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 17px;">
<br /></div>
<div class="ecxMsoNormal" style="color: #5b5b5b; font-family: 'Trebuchet MS', Trebuchet, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 17px;">
<span style="font-family: 'Trebuchet MS';">A prevenção e o controle das enchentes não se restringem a ações de caráter pontual, mas envolvem um conjunto de ações simultâneas, cuja implementação não se restringe aos limites administrativos dos municípios. Além disso, alguns dos mecanismos atualmente adotados acabam produzindo um grande impacto sobre o entorno no qual estão inseridos.</span></div>
<div class="ecxMsoNormal" style="color: #5b5b5b; font-family: 'Trebuchet MS', Trebuchet, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 17px;">
<br /></div>
<div class="ecxMsoNormal" style="color: #5b5b5b; font-family: 'Trebuchet MS', Trebuchet, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 17px;">
<span style="font-family: 'Trebuchet MS';">Considera-se, portanto, que a análise da eficácia de tais medidas pode trazer elementos importantes para a reavaliação das soluções que vêm sendo utilizadas na cidade, para combater o problema, dentro de uma visão sistêmica e metropolitana. Por outro lado, o estudo de mecanismos não convencionais de drenagem urbana também pode colaborar na busca de novas alternativas para enfrentar a situação, dentro de padrões de maior sustentabilidade ambiental.</span></div>
<div class="ecxMsoNormal" style="color: #5b5b5b; font-family: 'Trebuchet MS', Trebuchet, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 17px;">
<br /></div>
<div class="ecxMsoNormal" style="color: #5b5b5b; font-family: 'Trebuchet MS', Trebuchet, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 17px;">
<span style="font-family: 'Trebuchet MS';">Nesse sentido, o seminário “Ocupação Urbana e Macrodrenagem - Desafios e Perspectivas” pretende trazer à discussão um tema de grande relevância para a cidade e a população que sofre com as suas consequências, procurando contribuir na busca de alternativas para enfrentar o problema.<span style="font-size: 11pt; line-height: 19px;"></span></span></div>
<div class="ecxMsoNormal" style="color: #5b5b5b; font-family: 'Trebuchet MS', Trebuchet, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 17px;">
<br /></div>
<div class="ecxMsoNormal" style="color: #5b5b5b; font-family: 'Trebuchet MS', Trebuchet, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 17px;">
<span style="font-family: 'Trebuchet MS'; font-size: 11pt; line-height: 19px;">Data: 12 de novembro de 2012 </span></div>
<div class="ecxMsoNormal" style="color: #5b5b5b; font-family: 'Trebuchet MS', Trebuchet, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 17px;">
<span style="font-family: 'Trebuchet MS'; font-size: 11pt; line-height: 19px;">Local: Sala Sérgio Vieira de Melo – Câmara Municipal de São Paulo</span></div>
<div class="ecxMsoNormal" style="color: #5b5b5b; font-family: 'Trebuchet MS', Trebuchet, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 17px;">
<br /></div>
<div class="ecxMsoNormal" style="color: #5b5b5b; font-family: 'Trebuchet MS', Trebuchet, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 17px;">
<span style="font-family: 'Trebuchet MS'; font-size: 11pt; line-height: 19px;"><b>Programa</b></span></div>
<div class="ecxMsoNormal" style="color: #5b5b5b; font-family: 'Trebuchet MS', Trebuchet, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 17px;">
<span style="font-family: 'Trebuchet MS'; font-size: 11pt; line-height: 19px;">8h30 – credenciamento</span></div>
<div class="ecxMsoNormal" style="color: #5b5b5b; font-family: 'Trebuchet MS', Trebuchet, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 17px;">
<span style="font-family: 'Trebuchet MS'; font-size: 11pt; line-height: 19px;">9h00 – abertura</span></div>
<div class="ecxMsoNormal" style="color: #5b5b5b; font-family: 'Trebuchet MS', Trebuchet, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 17px;">
<br /></div>
<div class="ecxMsoNormal" style="color: #5b5b5b; font-family: 'Trebuchet MS', Trebuchet, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 17px;">
<span style="font-family: 'Trebuchet MS'; font-size: 11pt; line-height: 19px;"><span style="color: purple;"><b>Tema 1 - Ações institucionais: política de drenagem e medidas de combate e prevenção às enchentes.</b></span></span></div>
<div class="ecxMsoNormal" style="color: #5b5b5b; font-family: 'Trebuchet MS', Trebuchet, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 17px;">
<span style="font-family: 'Trebuchet MS'; font-size: 11pt; line-height: 19px;">9h30 – representante do DAEE</span></div>
<div class="ecxMsoNormal" style="color: #5b5b5b; font-family: 'Trebuchet MS', Trebuchet, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 17px;">
<span style="font-family: 'Trebuchet MS'; font-size: 11pt; line-height: 19px;">10h00 – representante da PMSP</span></div>
<div class="ecxMsoNormal" style="color: #5b5b5b; font-family: 'Trebuchet MS', Trebuchet, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 17px;">
<br /></div>
<div class="ecxMsoNormal" style="color: #5b5b5b; font-family: 'Trebuchet MS', Trebuchet, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 17px;">
<span style="font-family: 'Trebuchet MS'; font-size: 11pt; line-height: 19px;">10h30 – 10h45 – Intervalo</span></div>
<div class="ecxMsoNormal" style="color: #5b5b5b; font-family: 'Trebuchet MS', Trebuchet, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 17px;">
<br /></div>
<div class="ecxMsoNormal" style="color: #5b5b5b; font-family: 'Trebuchet MS', Trebuchet, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 17px;">
</div>
<div class="ecxMsoNormal" style="color: #5b5b5b; font-family: 'Trebuchet MS', Trebuchet, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 17px;">
<span style="font-family: 'Trebuchet MS'; font-size: 11pt; line-height: 19px;"><b><span style="color: purple;">Tema 2 - A origem e as causas do problema: as formas de ocupação do espaço urbano, as alterações do clima, o regime de chuvas nas últimas décadas e a incidência de enchentes.</span></b></span></div>
<div class="ecxMsoNormal" style="color: #5b5b5b; font-family: 'Trebuchet MS', Trebuchet, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 17px;">
<span style="font-family: 'Trebuchet MS'; font-size: 11pt; line-height: 19px;">10h45 – palestrante: Prof. Jurandyr Luciano Sanches Ross – FFLCH USP/Departamento de Geografia;</span></div>
<div class="ecxMsoNormal" style="color: #5b5b5b; font-family: 'Trebuchet MS', Trebuchet, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 17px;">
<span style="font-family: 'Trebuchet MS'; font-size: 11pt; line-height: 19px;">11h15 – palestrante: Geol. Álvaro Rodrigues dos Santos – consultor;</span></div>
<div class="ecxMsoNormal" style="color: #5b5b5b; font-family: 'Trebuchet MS', Trebuchet, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 17px;">
<span style="font-family: 'Trebuchet MS'; font-size: 11pt; line-height: 19px;">11h45 – 12h15 – Perguntas / Debates</span></div>
<div class="ecxMsoNormal" style="color: #5b5b5b; font-family: 'Trebuchet MS', Trebuchet, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 17px;">
<br /></div>
<div class="ecxMsoNormal" style="color: #5b5b5b; font-family: 'Trebuchet MS', Trebuchet, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 17px;">
<span style="font-family: 'Trebuchet MS'; font-size: 11pt; line-height: 19px;">12h15h – 14h00 – Almoço</span></div>
<div class="ecxMsoNormal" style="color: #5b5b5b; font-family: 'Trebuchet MS', Trebuchet, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 17px;">
<br /></div>
<div class="ecxMsoNormal" style="color: #5b5b5b; font-family: 'Trebuchet MS', Trebuchet, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 17px;">
<span style="font-family: 'Trebuchet MS'; font-size: 11pt; line-height: 19px;"><span style="color: purple;"><b>Tema 3 – Gestão das águas urbanas e medidas de controle da drenagem urbana.</b></span></span></div>
<div class="ecxMsoNormal" style="color: #5b5b5b; font-family: 'Trebuchet MS', Trebuchet, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 17px;">
<span style="font-family: 'Trebuchet MS'; font-size: 11pt; line-height: 19px;">14h00 – palestrante: Eng. Aluísio Canholi - consultor</span></div>
<div class="ecxMsoNormal" style="color: #5b5b5b; font-family: 'Trebuchet MS', Trebuchet, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 17px;">
<span style="font-family: 'Trebuchet MS'; font-size: 11pt; line-height: 19px;">14h30 – palestrante: Eng. Júlio Cerqueira César</span></div>
<div class="ecxMsoNormal" style="color: #5b5b5b; font-family: 'Trebuchet MS', Trebuchet, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 17px;">
<span style="font-family: 'Trebuchet MS'; font-size: 11pt; line-height: 19px;">15h00 – palestrante: Prof. Paulo Renato Mesquita Pellegrino – FAUUSP</span></div>
<div class="ecxMsoNormal" style="color: #5b5b5b; font-family: 'Trebuchet MS', Trebuchet, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 17px;">
<span style="font-family: 'Trebuchet MS'; font-size: 11pt; line-height: 19px;">15h30 – 15h45 – Intervalo</span></div>
<div class="ecxMsoNormal" style="color: #5b5b5b; font-family: 'Trebuchet MS', Trebuchet, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 17px;">
<br /></div>
<div class="ecxMsoNormal" style="color: #5b5b5b; font-family: 'Trebuchet MS', Trebuchet, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 17px;">
<span style="font-family: 'Trebuchet MS'; font-size: 11pt; line-height: 19px;"><b><span style="color: purple;">Tema 4 - Ações em escala metropolitana: a eficácia das medidas já implantadas e planejadas e outras necessárias para diminuir o impacto das enchentes na cidade.</span></b></span></div>
<div class="ecxMsoNormal" style="color: #5b5b5b; font-family: 'Trebuchet MS', Trebuchet, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 17px;">
<span style="font-family: 'Trebuchet MS'; font-size: 11pt; line-height: 19px;">15h45 – palestrante: Prof. Ricardo Toledo Silva – FAUUSP</span></div>
<div class="ecxMsoNormal" style="color: #5b5b5b; font-family: 'Trebuchet MS', Trebuchet, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 17px;">
<span style="font-family: 'Trebuchet MS'; font-size: 11pt; line-height: 19px;">16h15 – 17h00 – Perguntas / Debates</span></div>
<div class="ecxMsoNormal" style="color: #5b5b5b; font-family: 'Trebuchet MS', Trebuchet, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 17px;">
<br /></div>
<div class="ecxMsoNormal" style="color: #5b5b5b; font-family: 'Trebuchet MS', Trebuchet, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 17px;">
<span style="font-family: 'Trebuchet MS'; font-size: 11pt; line-height: 19px;">Encerramento</span></div>
GT MEIO AMBIENTEhttp://www.blogger.com/profile/09253655257801529442noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8806605196886289611.post-40919107240526987512012-10-28T14:29:00.001-07:002012-10-28T14:29:42.291-07:00Cidades Saudáveis e Sustentáveis: conceitos e desafios<br />
<div class="post-body entry-content" id="post-body-4920016853281234480" itemprop="description articleBody" style="background-color: white; color: #5b5b5b; font-family: 'Trebuchet MS', Trebuchet, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 1.4; position: relative; width: 620px;">
<span style="color: purple; font-family: 'Trebuchet MS'; font-size: 11pt;"><b>Promovido pelo Fórum Suprapartidário por uma São Paulo Saudável e Sustentável, debate teve como finalidade recolher subsídios para o plano que deverá ser debatido e votado em 2013.</b></span><br /><div class="MsoNormal">
<span style="font-family: 'Trebuchet MS'; font-size: xx-small;">Airton Goes </span><a href="mailto:airton@isps.org.br" style="color: #939393; font-family: 'Trebuchet MS'; font-size: small; text-decoration: none;">airton@isps.org.br</a><br /><a href="mailto:airton@isps.org.br" style="color: #939393; font-family: 'Trebuchet MS'; font-size: small; text-decoration: none;"><br /></a></div>
<div class="MsoNormal">
<a href="mailto:airton@isps.org.br" style="color: #939393; font-family: 'Trebuchet MS'; font-size: small; text-decoration: none;"></a><a href="http://www.forumsuprapartidariosp.blogspot.com.br/">http://www.forumsuprapartidariosp.blogspot.com.br</a></div>
<div class="MsoNormal">
<a href="mailto:airton@isps.org.br" style="color: #939393; font-family: 'Trebuchet MS'; font-size: small; text-decoration: none;"><br /></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;">
</div>
<span style="font-family: 'Trebuchet MS'; font-size: 11pt;">No próximo ano, o futuro prefeito de São Paulo e a Câmara Municipal deverão prover o município de um novo Plano Diretor Estratégico (PDE), pois a validade prevista para o atual é até o final de 2012. Antecipando esta necessidade de planejamento da cidade para a próxima década, foi realizado nesta quarta-feira (17/10) o seminário “Cidades Saudáveis e Sustentáveis: conceitos e desafios”, que teve entre os seus principais objetivos iniciar a coleta de subsídios e propostas para o novo PDE.</span><br /><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgiP-7tf-mWBCZTCAvBjIySxJSLs9ThCLDsnh8RR9r5aH1JVjHkyPtq0Pg4y3pvcnX4OGOXWp81UuUi2gbnCvxrddxwIg3dZm9uvFW18iifzmK_-1NYJxAcIW3JKsQluK7TVgDm7rhdS8A/s1600/IMG_8348.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="305" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgiP-7tf-mWBCZTCAvBjIySxJSLs9ThCLDsnh8RR9r5aH1JVjHkyPtq0Pg4y3pvcnX4OGOXWp81UuUi2gbnCvxrddxwIg3dZm9uvFW18iifzmK_-1NYJxAcIW3JKsQluK7TVgDm7rhdS8A/s400/IMG_8348.jpg" width="400" /></a></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: 'Trebuchet MS'; font-size: 11pt;">Promovido pelo Fórum Suprapartidário por uma São Paulo Saudável e Sustentável, o evento realizado na sede do Legislativo paulistano contou com a participação do coordenador da secretaria executiva da Rede Nossa São Paulo, Maurício Broinizi, e do médico e vice-diretor da Faculdade de Medicina do ABC, Marco Akerman.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: 'Trebuchet MS'; font-size: 11pt;">Os dois candidatos a prefeito da cidade, José Serra e Fernando Haddad, também foram convidados para o evento. Entretanto, apenas o candidato do PT enviou representante: o urbanista e vereador eleito, Nabil Bonduki.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: 'Trebuchet MS'; font-size: 11pt;">O presidente da Câmara Municipal, José Police Neto (PSD), e o vereador Carlos Neder – que foi o autor da lei que deu origem ao Fórum Suprapartidário – fizeram a abertura do seminário. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: 'Trebuchet MS'; font-size: 11pt;">Em sua apresentação, Maurício Broinizi, da Rede Nossa São Paulo, destacou que Serra e Haddad assinaram a carta compromisso do <a href="http://www.cidadessustentaveis.org.br/" style="color: #939393; text-decoration: none;">Programa Cidades Sustentáveis</a>. “Certamente, vamos cobrar muito esse compromisso que foi assinado”, afirmou.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: 'Trebuchet MS'; font-size: 11pt;">Após explicar as ferramentas contidas no programa, incluindo 100 indicadores básicos que afetam a qualidade vida das pessoas e exemplos de boas práticas já em funcionamento em outras cidades, ele argumentou que a plataforma pode contribuir para nortear o futuro Plano de Metas e o novo Plano Diretor de São Paulo.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: 'Trebuchet MS'; font-size: 11pt;">Broinizi sugeriu ainda que o Plano Municipal de Habitação, que se encontra em tramitação no Legislativo paulistano, não seja votado este ano. “Na véspera de se rever o Plano Diretor, talvez seja o caso de fazermos esse debate de forma conjunta com o Plano de Habitação e de um Plano Municipal de Trânsito e Mobilidade Sustentáveis, pois estas coisas estão interligadas.”<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: 'Trebuchet MS'; font-size: 11pt;">Marco Akerman, que já foi secretário municipal de Saúde de Guarulhos, destacou que a discussão sobre o tema não pode ficar restrita ao atendimento das pessoas doentes. “A gente acha que a saúde é muito mais do que está sendo discutida nesta campanha [eleitoral]”, enfatizou.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: 'Trebuchet MS'; font-size: 11pt;">Segundo ele, todas as políticas públicas têm impacto na saúde. “Promover uma cidade saudável é distribuir de forma igualitária recursos, serviços e informações”, defendeu.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<iframe allowfullscreen='allowfullscreen' webkitallowfullscreen='webkitallowfullscreen' mozallowfullscreen='mozallowfullscreen' width='320' height='266' src='https://www.youtube.com/embed/U2NvNQwXM1Q?feature=player_embedded' frameborder='0'></iframe><span style="font-family: 'Trebuchet MS'; font-size: 11pt;">Clique <a href="http://www.nossasaopaulo.org.br/portal/arquivos/SP-camara-municipal-outubro-2012.pdf" style="color: #939393; text-decoration: none;">aqui</a> para ver a apresentação de Marco Akerman.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: 'Trebuchet MS'; font-size: 11pt;">Nabil Bonduki, representante da candidatura de Fernando Haddad no debate, antecipou que numa eventual administração petista da cidade será preciso, em primeiro lugar, fazer uma avaliação do atual Plano Diretor. “Em que medida aqueles objetivos estabelecidos há 10 anos contemplam uma cidade saudável e sustentável”, ponderou.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: 'Trebuchet MS'; font-size: 11pt;">Para o urbanista, essa avaliação será muito importante. “Isso nos ajudará a saber qual a cidade que queremos daqui a 10 anos e quais os instrumentos urbanísticos e ações necessárias para chegarmos aos objetivos.”<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: 'Trebuchet MS'; font-size: 11pt;">Perante dezenas de organizações da sociedade civil e cidadãos que participaram do seminário, Bonduki declarou: “Há um compromisso do Fernando Haddad com o diálogo e com a participação, com o Programa Cidades Sustentáveis, com a descentralização e com a intersetorialidade das políticas públicas”.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: 'Trebuchet MS'; font-size: 11pt;">O seminário foi o primeiro evento público do Fórum Suprapartidário por uma São Paulo Saudável e Sustentável, organização formada por representantes da sociedade civil, cidadãos e vereadores, que foi criada recentemente no âmbito da Câmara Municipal paulistana. A ideia dos integrantes do Fórum é realizar outros debates, tendo sempre como foco a contribuição para o futuro Plano Diretor da cidade.</span></div>
</div>
GT MEIO AMBIENTEhttp://www.blogger.com/profile/09253655257801529442noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8806605196886289611.post-83956491712779731832012-10-28T14:26:00.000-07:002012-10-28T14:26:09.147-07:00Guarani-Kaiowá <div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgr1zS701YG6T5b8sGXVIVGELd58Egc5jDdfk4S6JIzYO3rsUv9OWvlCKrm7yqWfbCbJ5TGgSek4nIZjzFkVqBysXUFOoAyooywfyNplpHWKLZtn0ckjMI55UgH1AdM9E2B2-inxdqX-7E/s1600/644694_3415686566059_411812367_n.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="539" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgr1zS701YG6T5b8sGXVIVGELd58Egc5jDdfk4S6JIzYO3rsUv9OWvlCKrm7yqWfbCbJ5TGgSek4nIZjzFkVqBysXUFOoAyooywfyNplpHWKLZtn0ckjMI55UgH1AdM9E2B2-inxdqX-7E/s640/644694_3415686566059_411812367_n.jpg" width="640" /></a></div>
<span style="background-color: white; color: #333333; font-family: 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 11px; line-height: 14px;"><br /></span>
<span style="background-color: white; color: #333333; font-family: 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 11px; line-height: 14px;">Nas últimas semanas, além do futebol de sempre, dois assuntos ocuparam as manchetes: o julgamento do chamado "mensalão" e, na campanha eleitoral em São Paulo, o programa de combate à homofobia, grotescamente apelidado de "Kit Gay". Quase nenhuma importância se deu a uma espécie de testamento de uma tribo indígena. Tribo com 43 mil sobreviventes.</span><br style="background-color: white; color: #333333; font-family: 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 11px; line-height: 14px;" /><br style="background-color: white; color: #333333; font-family: 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 11px; line-height: 14px;" /><span style="background-color: white; color: #333333; font-family: 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 11px; line-height: 14px;">A Justiça Federal decretou a expulsão de 170 índ</span><br />
<div class="text_exposed_show" style="background-color: white; color: #333333; display: inline; font-family: 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 11px; line-height: 14px;">
ios da terra em que vivem atualmente. Isso no município de Iguatemi, no Mato Grosso do Sul, à margem do Rio Hovy. Isso diante de silêncio quase absoluto da chamada grande mídia. (Eliane Brum trata longamente do assunto no site da revista Época nesta segunda-feira, 22). Há duas semanas, numa dramática carta-testamento, os Kaiowá-Guarani informaram:<br /><br />- Não temos e nem teremos perspectiva de vida digna e justa tanto aqui, na margem do rio, quanto longe daqui. Concluímos que vamos morrer todos. Estamos sem assistência, isolados, cercados de pistoleiros, e resistimos até hoje (…) Comemos uma vez por dia.<br /><br />Em sua carta-testamento os Kaiowá-Guarani rogam:<br /><br />- Pedimos ao Governo e à Justiça Federal para não decretar a ordem de despejo/expulsão, mas decretar nossa morte coletiva e enterrar nós todos aqui. Pedimos para decretar nossa extinção/dizimação total, além de enviar vários tratores para cavar um grande buraco para jogar e enterrar nossos corpos. Este é o nosso pedido aos juízes federais.<br /><br />Diante dessa história dantesca, a vice-procuradora Geral da República, Déborah Duprat, disse: "A reserva de Dourados é (hoje) talvez a maior tragédia conhecida da questão indígena em todo o mundo".<br /><br />Em setembro de 1999, estive por uma semana na reserva Kaiowá-Guarani, em Dourados. Estive porque ali já se desenrolava a tragédia. Tragédia diante de um silêncio quase absoluto. Tragédia que se ampliou, assim como o silêncio. Entre 1986 e setembro de 1999, 308 índios haviam se suicidado. Em sua maioria, índios com idade variando dos 12 aos 24 anos.<br /><br />Suicídios quase sempre por enforcamento, ou por ingestão de veneno. Suicídios por viverem confinados, abrutalhados em reservas cada vez menores, cercados por pistoleiros ou fazendeiros que agiam, e agem, como se pistoleiros fossem. Suicídios porque viver como mendigo ou prostituta é quase o caminho único para quem é expelido pela vida miserável nas reservas.<br /><br />Italianos e um brasileiro fizeram um filme-denúncia sobre a tragédia. No Brasil, silêncio quase absoluto; porque Dourados, Mato Grosso, índios… isso está muito longe. Isso não dá ibope, não dá manchete. Segundo o Conselho Indigenista Missionário, o índice de assassinatos na Reserva de Dourados é de 145 habitantes para cada 100 mil. No Iraque, esse índice é de 93 pessoas para cada 100 mil.<br /><br />Desde fins de 1999, quando, pela revista Carta Capital, estive em Dourados com o fotógrafo Luciano Andrade, outros 555 jovens Kaiowá-Guarani se suicidaram no Mato Grosso do Sul, descreve Eliane Brum. Sob aterrador e quase absoluto silêncio. Silêncio dos governos e da chamada mídia. Um silêncio cúmplice dessa tragédia.<br /><br />Fonte: <a href="http://www.facebook.com/l.php?u=http%3A%2F%2Fmigre.me%2FbiAJj&h=lAQGronRV&s=1" rel="nofollow nofollow" style="color: #3b5998; cursor: pointer; text-decoration: none;" target="_blank">http://migre.me/biAJj</a></div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<iframe allowfullscreen='allowfullscreen' webkitallowfullscreen='webkitallowfullscreen' mozallowfullscreen='mozallowfullscreen' width='320' height='266' src='https://www.youtube.com/embed/yir4N1Ge1-8?feature=player_embedded' frameborder='0'></iframe></div>
GT MEIO AMBIENTEhttp://www.blogger.com/profile/09253655257801529442noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8806605196886289611.post-29060217457305907712012-10-12T16:35:00.001-07:002012-10-12T16:37:05.756-07:00Seminário debaterá desafios para fazer de São Paulo uma cidade saudável e sustentável<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiglFIkGmP5_0-2nDejrQPqawqnLyeo26eC7k6ZKyJB-2RQVufYQlRF2N4Fwq1Znql9gHZJqGonHIQK0Lu1CvxpifvyxXPM2U5IsILfGS4qxEkgpN74APJ5Ri6CUtgQGSO_BbPFKjYQeTU/s1600/Sem+t%C3%ADtulo.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="446" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiglFIkGmP5_0-2nDejrQPqawqnLyeo26eC7k6ZKyJB-2RQVufYQlRF2N4Fwq1Znql9gHZJqGonHIQK0Lu1CvxpifvyxXPM2U5IsILfGS4qxEkgpN74APJ5Ri6CUtgQGSO_BbPFKjYQeTU/s640/Sem+t%C3%ADtulo.jpg" width="640" /></a></div>
Primeiro evento público do Fórum Suprapartidário por uma São Paulo Saudável e Sustentável, debate a ser realizado quarta-feira (17/10), na Câmara Municipal, pretende coletar subsídios para novo Plano Diretor. Candidatos a prefeito foram convidados<br />
<br />
Airton Goes airton@isps.org.br<br />
<br />
O Fórum Suprapartidário por uma São Paulo Saudável e Sustentável convida as organizações da sociedade civil e os cidadãos que desejam uma cidade com maior qualidade de vida para seu primeiro evento público. Trata-se do seminário “Cidades Saudáveis e Sustentáveis: conceitos e desafios”, a ser realizado na próxima quarta-feira (17/10), às 19 horas, na Câmara Municipal de São Paulo.<br />
Recentemente criado por iniciativa de diversas organizações e do vereador Carlos Neder, o Fórum pretende que o seminário contribua com subsídios para a elaboração do novo Plano Diretor Estratégico (PDE) da capital paulista, que a Câmara Municipal terá que debater e aprovar no próximo ano.<br />
Este primeiro evento irá analisar e debater conceitos de cidades saudáveis e sustentáveis, bem como os desafios para que São Paulo caminhe na direção preconizada para que os moradores tenham melhor qualidade de vida, o que inclui a saúde.<br />
Outro tema que estará presente no diálogo é a contribuição que se espera do poder público, em articulação com os cidadãos, fóruns e redes sociais, para atingir este objetivo – de uma São Paulo mais saudável e sustentável. Tendo em vista essa preocupação e o fato de o seminário ocorrer entre o primeiro e segundo turno das eleições municipais, os dois candidatos a prefeito de São Paulo, José Serra (PSDB) e Fernando Haddad (PT), foram convidados. A ideia é que, ao final do evento, eles comentem as exposições feitas e digam o que pretendem fazer em relação aos temas abordados.<br />
Um deles – o vencedor das eleições – terá a responsabilidade de liderar o processo que resultará no novo Plano Diretor do município. Daí a importância de se fazerem presentes.<br />
Maurício Broinizi, coordenador da secretaria executiva da Rede Nossa São Paulo, e Marco Akerman, médico e vice-diretor da Faculdade de Medicina do ABC, confirmaram presença no seminário e irão contribuir com as reflexões sobre “Cidades Saudáveis e Sustentáveis: conceitos e desafios”.<br />
O evento é livre e aberto à participação de todos que desejam uma cidade saudável e sustentável.<br />
Serviço:<br />
<br />
Seminário “Cidades Saudáveis e Sustentáveis: conceitos e desafios”<br />
Data: Dia 17 de outubro de 2012<br />
Horário: das 19h00 às 21h30<br />
Local: Auditório Prestes Maia – Câmara Municipal de São Paulo<br />
Endereço: Viaduto Jacareí, 100 – 1º andar – Bela Vista<br />
Promotor: Fórum Suprapartidário por uma São Paulo Saudável e Sustentável<br />
Agende-se, participe e ajude a divulgar!GT MEIO AMBIENTEhttp://www.blogger.com/profile/09253655257801529442noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8806605196886289611.post-87716272273816920002012-10-09T14:00:00.002-07:002012-10-09T14:00:42.335-07:00Câmara Municipal de São Paulo tem renovação de 40% em sua composição Mesmo mantendo o número atual de vereadores, o PT terá a maior bancada, com 11. O PSDB, que havia conquistado 13 cadeiras em 2008, ficou em segundo lugar, com nove eleitos<br />
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><span style="font-size: 12.222222328186035px; line-height: 16.981481552124023px;"><b>Airton Goes airton@isps.org.br</b></span></span></div>
<br />
Dos atuais 55 vereadores da Câmara Municipal de São Paulo, 22 não estarão na próxima legislatura, a partir de janeiro de 2013. Eles serão substituídos por outros eleitos na votação deste domingo (7/10), o que representa uma renovação de 40% na composição da Casa. Dos que deixam o cargo, quatro não disputaram a reeleição e 18 não conseguiram votos suficientes para se elegerem.<br />
Mesmo sem ampliar o número de vereadores, que continuará sendo 11, o PT terá a maior bancada do Legislativo paulistano. O PSDB, que no início da legislatura atual tinha 13 parlamentares, elegeu agora nove parlamentares, ficando com o segundo maior grupo na Casa.<br />
O partido do prefeito Gilberto Kassab, o PSD, conquistou sete cadeiras. Em seguida aparecem PTB, PV e PMDB, com quatro eleitos cada. PSB e PR elegeram três vereadores.<br />
<br />
O DEM, que em 2008 havia conquistado sete postos, desta vez ficou com dois, o mesmo número de parlamentares eleitos pelo PPS e PRB. A nova composição da Câmara é completada pelos partidos que elegeram apenas um vereador: PC do B, PP, PHS e PSOL.<br />
Entre os 33 vereadores que foram reeleitos estão o atual presidente do Legislativo paulistano, José Police Neto (PSD), Antônio Goulart (PSD), Aurélio Miguel (PR), Donato (PT), Marco Aurélio Cunha (PSD), Milton Leite (DEM), Netinho de Paula (PC do B) e Roberto Tripoli (PV).<br />
<br />
Com 132.313 votos, Tripoli foi o vereador mais votado em São Paulo nesta eleição. O ex-secretário estadual da Cultura, Andrea Matarazzo (PSDB), ficou em segundo lugar, com 117.617 votos. Em seguida, aparecem Antônio Goulart (104.301 votos) e Milton Leite (101.664). O quinto com maior número de votos será um estreante na Câmara. Trata-se do Coronel Telhada (PSDB), que recebeu 89.053 votos.<br />
Veja a relação dos vereadores eleitos em São Paulo (por ordem de votação):<br />
1) Tripoli (PV) - 132.313 votos<br />
2) Andrea Matarazzo (PSDB) - 117.617 votos<br />
3) Goulart (PSD) - 104.301 votos<br />
4) Milton Leite (DEM) - 101.664 votos<br />
5) Coronel Telhada (PSDB) - 89.053 votos<br />
6) Antonio Carlos Rodrigues (PR) - 67.161 votos<br />
7) Ota (PSB) - 62.693 votos<br />
8) Mario Covas Neto (PSDB) - 60.697 votos<br />
9) Eliseu Gabriel (PSB) - 53.634 votos<br />
10) Celso Jatene (PTB) - 52.099 votos<br />
11) Netinho de Paula (PCdoB) - 50.698 votos<br />
12) Toninho Paiva (PR) - 48.613 votos<br />
13) Donato (PT) - 47.039 votos<br />
14) Juliana Cardoso (PT) - 46.757 votos<br />
15) Senival Moura (PT) - 46.524 votos<br />
16) Pastor Edemilson Chaves (PP) - 45.858 votos<br />
17) Sandra Tadeu (DEM) - 45.770 votos<br />
18) Nabil Bonduki (PT) - 42.411 votos<br />
19) Ricardo Young (PPS) - 42.098 votos<br />
20) Marco Aurelio Cunha (PSD) - 40.130 votos<br />
21) Adilson Amadeu (PTB) - 40.100 votos<br />
22) Souza Santos (PSD) - 39.658 votos<br />
23) Dalton Silvano (PV) - 39.304 votos<br />
24) Floriano Pesaro (PSDB) - 37.780 votos<br />
25) Claudinho (PSDB) - 37.441 votos<br />
26) Alfredinho (PT) - 36.634 votos<br />
27) Noemi Nonato (PSB) - 35.601 votos<br />
28) Jean Madeira (PRB) - 35.036 votos<br />
29) Patricia Bezerra (PSDB) - 34.511<br />
30) Edir Sales (PSD) - 34.476 votos<br />
31) José Américo (PT) - 34.291 votos<br />
32) Marta Costa (PSD) - 32.914 votos<br />
33) Aurelio Miguel (PR) - 32.520 votos<br />
34) Atilio Francisco (PRB) - 32.513 votos<br />
35) Arselino Tatto (PT) - 32.135 votos<br />
36) David Soares (PSD) - 32.081 votos<br />
37) Gilson Barreto (PSDB) - 31.995 votos<br />
38) Conte Lopes (PTB) - 31.947 votos<br />
39) Jair Tatto (PT) - 31.685 votos<br />
40) Paulo Frange (PTB) - 30.891 votos<br />
41) Ricardo Nunes (PMDB) - 30.747 votos<br />
42) Ricardo Teixeira (PV) - 30.698 votos<br />
43) Vava dos Transportes (PT) - 29.242 votos<br />
44) Aurélio Nomura (PSDB) - 29.236 votos<br />
45) Eduardo Tuma (PSDB) - 28.756 votos<br />
46) Reis (PT) - 28.627 votos <br />
47) Police Neto - Vereador Netinho (PSD) - 28.278 votos<br />
48) Paulo Fiorilo (PT) - 27.805 votos <br />
49) Gilberto Natalini (PV) - 26.806 votos<br />
50) George Hato (PMDB) - 24.611 votos<br />
51) Dr. Calvo (PMDB) - 24.282 votos<br />
52) Ari Friedenbach (PPS) - 22.597 votos<br />
53) Nelo Rodolfo (PMDB) - 18.219 votos<br />
54) Laércio Benko (PHS) - 17.918 votos<br />
55) Toninho Vespoli (PSOL) - 8.722 votos<br />
GT MEIO AMBIENTEhttp://www.blogger.com/profile/09253655257801529442noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8806605196886289611.post-58835465017754872662012-09-24T16:47:00.002-07:002012-09-24T16:47:16.188-07:00Desmate na Amazônia triplica no mês de agosto em relação a 2011, diz Inpe<br />
<div style="background-color: white; color: #333333; font-family: arial, helvetica, freesans, sans-serif; font-size: 1.26em; line-height: 1.45em; outline: 0px; padding: 0px 0px 1.5em;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgo5jvSSY5tb_EaXrVvu4IWdVly28psIVIZbobmo-nXwa9wIhb61VxxXEJ2oVzpL4pz9o_CKo6sXwSQmAPWDP6YkTgfGCjGKwkjIUz1Zqbz-kk9MW0hs038fwTF_ssQC7xAKFzlEmT1MpI/s1600/Sem+t%C3%ADtulo.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="400" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgo5jvSSY5tb_EaXrVvu4IWdVly28psIVIZbobmo-nXwa9wIhb61VxxXEJ2oVzpL4pz9o_CKo6sXwSQmAPWDP6YkTgfGCjGKwkjIUz1Zqbz-kk9MW0hs038fwTF_ssQC7xAKFzlEmT1MpI/s400/Sem+t%C3%ADtulo.jpg" width="233" /></a>A Amazônia Legal perdeu no último mês de agosto uma área de 522 km² de floresta devido ao desmatamento, número que é 220% maior que a devastação ocorrida no mesmo período do ano passado, de acordo com dados do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe). Foi o mês que mais registrou desmatamento neste ano.</div>
<div style="background-color: white; color: #333333; font-family: arial, helvetica, freesans, sans-serif; font-size: 1.26em; line-height: 1.45em; outline: 0px; padding: 0px 0px 1.5em;">
É como se a floresta perdesse em apenas 31 dias uma área equivalente a 29 vezes o tamanho da ilha de Fernando de Noronha, principal faixa de terra que integra o arquipélago existente na costa de Pernambuco.<br style="background-color: transparent; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; font-family: inherit; font-size: 15.555556297302246px; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px;" /><br style="background-color: transparent; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; font-family: inherit; font-size: 15.555556297302246px; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px;" />Em agosto de 2011, o sistema de detecção do desmatamento em tempo real, o Deter, que usa imagens de satélite para analisar a degradação da floresta, havia visualizado a redução de 163,35 km² de mata nativa.</div>
<div style="background-color: white; color: #333333; font-family: arial, helvetica, freesans, sans-serif; font-size: 1.26em; line-height: 1.45em; outline: 0px; padding: 0px 0px 1.5em;">
Apesar do estado do Pará ter registrado o maior índice de desmatamento no mês passado (227,82 km²), Mato Grosso foi o que teve a maior variação na comparação entre agosto de 2012 e 2011 – um aumento de 336% na degradação, com perda de 208,98 km² de floresta.</div>
<div style="background-color: white; color: #333333; font-family: arial, helvetica, freesans, sans-serif; font-size: 1.26em; line-height: 1.45em; outline: 0px; padding: 0px 0px 1.5em;">
Durante a medição, apenas 4% da floresta não foram visualizados devido à quantidade de nuvens, ou seja, praticamente todo o bioma foi monitorado.</div>
<div style="background-color: white; color: #333333; font-family: arial, helvetica, freesans, sans-serif; font-size: 1.26em; line-height: 1.45em; outline: 0px; padding: 0px 0px 1.5em;">
<strong style="background-color: transparent; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; font-family: inherit; font-size: 15.555556297302246px; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px;">Pouca diferença na comparação anual</strong>Entre janeiro e agosto de 2012, a floresta perdeu uma área de 1.562,96 km² -- maior que o tamanho da cidade de São Paulo. O total é apenas 2,2% menor que o montante devastado no mesmo período do ano passado (1.599,22%).</div>
<div style="background-color: white; color: #333333; font-family: arial, helvetica, freesans, sans-serif; font-size: 1.26em; line-height: 1.45em; outline: 0px; padding: 0px 0px 1.5em;">
Em junho, a ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, anunciou que a Amazônia Legal teve o menor índice de desmatamento dos últimos 23 anos. Segundo Inpe, a região teve 6.418 km² de floresta desmatada entre agosto de 2010 e julho de 2011 -- o equivalente a quatro vezes o tamanho da cidade de São Paulo.</div>
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<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgxjfAGW_LlKGEWc9spRYXrxb-GwONdVtyCmT1ifnShoteWLovE9l7oqvMQo8TNrkNSYPbQeaJiYwgS5ruRH_vSOCcXVZSNmSYbxACChlxECk7t0Er1zE-0zOJj9d_0VjdX112gqdcXYfc/s1600/Sem+t%C3%ADtulo1.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="444" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgxjfAGW_LlKGEWc9spRYXrxb-GwONdVtyCmT1ifnShoteWLovE9l7oqvMQo8TNrkNSYPbQeaJiYwgS5ruRH_vSOCcXVZSNmSYbxACChlxECk7t0Er1zE-0zOJj9d_0VjdX112gqdcXYfc/s640/Sem+t%C3%ADtulo1.jpg" width="640" /></a></div>
<div style="background-color: white; color: #333333; font-family: arial, helvetica, freesans, sans-serif; font-size: 1.26em; line-height: 1.45em; outline: 0px; padding: 0px 0px 1.5em;">
Foi a menor taxa desde que o instituto começou a fazer a medição, em 1988, e houve uma redução de 8% em relação ao mesmo período em 2009 e 2010. No entanto, em dezembro do ano passado, o Inpe havia divulgado uma expectativa de desmate de 6.238 km² -- alta de 3%. O número foi obtido a partir dos dados consolidados do sistema Prodes.</div>
GT MEIO AMBIENTEhttp://www.blogger.com/profile/09253655257801529442noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8806605196886289611.post-90937932489996766502012-09-13T17:05:00.002-07:002012-09-13T17:05:16.190-07:00 Transporte e Mobilidade Urbana Rede Nossa São Paulo Este e outros dados relacionados à mobilidade urbana serão divulgados na próxima segunda-feira (17/9), quando a Rede Nossa São Paulo e o Ibope lançam nova pesquisa sobre o tema<br />
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<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgWHlpXk9rNi57gOpwlWn8u0fRuyDVDni6lsT1zzT6NNvT4malIRvIQ6FG9fXNPhffKFPWQgQA_lepH2p2IWawlRuOI2MLG_zOe4PfnFlyznkwRyzeFMLs4eU-yAmGsfkmw1lzcp_16uMc/s1600/1316520461semcarro.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="265" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgWHlpXk9rNi57gOpwlWn8u0fRuyDVDni6lsT1zzT6NNvT4malIRvIQ6FG9fXNPhffKFPWQgQA_lepH2p2IWawlRuOI2MLG_zOe4PfnFlyznkwRyzeFMLs4eU-yAmGsfkmw1lzcp_16uMc/s320/1316520461semcarro.jpg" width="320" /></a></div>
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Qual o nível de satisfação dos moradores da capital paulista com o transporte coletivo? Qual o tempo médio gasto diariamente pelos paulistanos no trânsito da cidade? As respostas atualizadas sobre estas e outras questões relacionadas à mobilidade urbana serão divulgadas na próxima segunda-feira (17/9), quando a Rede Nossa São Paulo e o Instituto Ibope promovem evento de lançamento da sexta pesquisa sobre o tema.<br />
O lançamento da Pesquisa sobre Mobilidade Urbana, que integra as atividades programadas para a Semana da Mobilidade em São Paulo – de 16 a 22 de setembro – será realizado às 10 horas, no Salão Nobre da Câmara Municipal, em evento aberto à participação da sociedade civil.<br />
Para comentar os resultados do levantamento, que aborda os mais diversos aspectos da mobilidade na cidade, foram convidados representantes dos partidos políticos – um de cada legenda partidária.<br />
Além de expressar as opiniões de suas bancadas sobre os dados, os convidados também poderão apresentar as propostas de seus partidos para as questões da mobilidade. A atividade também contará com a presença do presidente da Câmara Municipal, vereador José Police Neto, que apresentará os indicadores levantados pelo próprio Legislativo paulistano.<br />
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Na pesquisa Rede Nossa São Paulo/Ibope do ano passado – a quinta edição do levantamento sobre a Mobilidade Urbana –, foi apurado que o paulistano gastava em média 2h49min no trânsito em seus deslocamentos diários. Na edição anterior, de 2010, o tempo médio gasto era de 2h42.<br />
Para participar do evento de lançamento da Pesquisa sobre Mobilidade Urbana, confirme presença com Andrea Magri, no e-mail: <a href="mailto:andrea@isps.org.br">andrea@isps.org.br</a>.<br />
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Serviço:<br />
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Lançamento da Pesquisa Rede Nossa São Paulo/Ibope sobre Mobilidade Urbana<br />
Data: Dia 17 de setembro de 2012<br />
Horário: às 10 horas<br />
Local: Salão Nobre da Câmara Municipal de São Paulo<br />
Endereço: Viaduto Jacareí, 100 – 8º andar – Bela Vista<br />
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Participe das atividades da Semana da Mobilidade<br />
A Semana da Mobilidade começa no dia 16/9, domingo, e termina do dia 22/9, sábado, quando é comemorado o Dia Mundial Sem Carro. Uma série de atividades está sendo preparada pela Rede Nossa São Paulo e por organizações parceiras, que participam do Coletivo da Mobilidade, para ocorrerem na capital paulista.<br />
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Clique <a href="http://www.nossasaopaulo.org.br/portal/semanadamobilidade">aqui</a> para ver a programação de eventos já confirmados e participe. As atividades visam chamar atenção da sociedade civil e do poder público para o tema da mobilidade urbana e os problemas decorrentes da poluição do ar gerada pelos veículos motorizados.<br />
Saiba mais: <a href="http://www.diamundialsemcarro.org.br/">www.diamundialsemcarro.org.br</a><br />
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Prefeitura de São Paulo não valoriza Dia Mundial Sem Carro<br />
De acordo com integrantes do Coletivo da Mobilidade – grupo de entidades e organizações que promovem as atividades programadas para a Semana da Mobilidade na capital paulista –, a Prefeitura de São Paulo não tem valorizado o Dia Mundial Sem Carro, nem apoiado as iniciativas da sociedade civil destinadas a tornar a data um momento de reflexão sobre os problemas causados pelo excesso de automóveis, entre os quais os congestionamentos, a poluição do ar e suas consequências para a saúde dos paulistanos.<br />
<br />
Uma destas iniciativas, que sequer obteve resposta da atual gestão municipal até o momento, foi a solicitação feita no mês passado por 34 organizações da sociedade civil – incluindo a Rede Nossa São Paulo –, de que em 22 de setembro, ou seja, no Dia Mundial Sem Carro, os paulistanos pudessem utilizar os transportes coletivos sem pagar passagem.<br />
<br />
Segundo o documento, também entregue na Secretaria Municipal de Transportes, o acesso a ônibus, metrô, trens e trólebus grátis, em data tão simbólica, permitiria ao cidadão “uma experiência fundamental de valorização da mobilidade inclusiva, democrática e de menor impacto ambiental, além de atender à Política Nacional de Mobilidade Urbana (estabelecida pela Lei 12.587/2012), sancionada no início do ano, que prioriza o transporte público coletivo e não motorizado”.<br />
O ofício argumenta ainda que a medida, caso fosse aprovada, reforçaria a realização de campanhas e programas para ganhar adeptos ao não uso de carros.<br />
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Leia também: <a href="http://www.nossasaopaulo.org.br/portal/node/18387">Organizações sociais querem transporte público grátis no Dia Mundial Sem Carro </a><br />
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GT MEIO AMBIENTEhttp://www.blogger.com/profile/09253655257801529442noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8806605196886289611.post-4166381847785482052012-09-04T15:38:00.000-07:002012-09-04T15:38:03.658-07:00Governo aceita votar MP do Código Florestal, mas discorda de texto Medida provisória deve ser colocada em votação na Câmara nesta terça (4). Comissão aprovou no último dia 29 texto que beneficia médios produtores.<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<br />
<div style="background-color: white; color: #333333; font-family: arial, helvetica, freesans, sans-serif; font-size: 1.26em; line-height: 1.45em; outline: 0px; padding: 0px 0px 1.5em;">
A ministra das Relações Institucionais, <a class="premium-tip" href="http://g1.globo.com/topico/ideli-salvatti/" style="background-color: transparent; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; color: #a80000; font-family: inherit; font-size: 15.555556297302246px; font-weight: bold; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; text-decoration: none;">Ideli Salvatti</a>, afirmou nesta terça-feira (4) que o governo acertou com os líderes partidários da Câmara dos Deputados para apreciar medida provisória do novo Código Florestal na sessão desta terça.</div>
<div style="background-color: white; color: #333333; font-family: arial, helvetica, freesans, sans-serif; font-size: 1.26em; line-height: 1.45em; outline: 0px; padding: 0px 0px 1.5em;">
A ministra, contudo, já antecipou que o governo não concorda com o texto que foi aprovado pela comissão especial que analisou o novo texto do Código Florestal.</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj4Bh8qOKV6nbY-KvGy49rXVZOYDf__7WYrPCmLQKgrTSw-RfYKQPMSbitDsS7x-aoqX8yKiz6KH5ZDWs_HlI_ZEnisX1CggyoT-7ALzzAZ-OtmKB3WEUHUMIDv3DClSSsuYEryCA0Y8DE/s1600/ojogonaoacabou-veta-dilma-codigo-florestal.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="212" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj4Bh8qOKV6nbY-KvGy49rXVZOYDf__7WYrPCmLQKgrTSw-RfYKQPMSbitDsS7x-aoqX8yKiz6KH5ZDWs_HlI_ZEnisX1CggyoT-7ALzzAZ-OtmKB3WEUHUMIDv3DClSSsuYEryCA0Y8DE/s320/ojogonaoacabou-veta-dilma-codigo-florestal.jpg" width="320" /></a></div>
<div style="background-color: white; color: #333333; font-family: arial, helvetica, freesans, sans-serif; font-size: 1.26em; line-height: 1.45em; outline: 0px; padding: 0px 0px 1.5em;">
“O encaminhamento dado pelos líderes é de levar à votação aquilo que foi produzido pela comissão. Eu fiz questão de reafirmar que vários pontos que fizeram parte da votação do texto final não há acordo do governo [...]. Então, vamos ver como serão conduzidos os trabalhos, e esperamos que a votação ocorra de forma equilibrada”, disse a ministra.</div>
<div class="saibamais componente_materia" style="background-color: white; float: left; font-family: arial, helvetica, freesans, sans-serif; font-size: 12.222222328186035px; line-height: 13.333333969116211px; margin: 0px 1.75em 2.5em 0px; outline: 0px; padding: 0px 0px 1.165em; width: 291px;">
<strong style="background-color: transparent; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; border-bottom-color: rgb(221, 221, 221); border-bottom-style: solid; border-bottom-width: 1px; border-top-color: rgb(51, 51, 51); border-top-style: solid; border-top-width: 4px; display: block; font-family: inherit; font-size: 1.5em; font-weight: normal; letter-spacing: -0.05em; margin: 0px !important; outline: 0px; padding: 0.25em 0px 0.4em;">saiba mais</strong><ul style="background-color: transparent; clear: both; font-family: inherit; list-style: none outside none; margin: 0px !important; outline: 0px; padding: 0px !important;">
<li style="background-color: transparent; border-bottom-color: rgb(221, 221, 221); border-bottom-style: solid; border-bottom-width: 1px; font-family: inherit; list-style: none; margin: 0px; outline: 0px; overflow: hidden; padding: 0.66em 0px;"><a href="http://g1.globo.com/politica/noticia/2012/08/apos-impasses-comissao-aprova-mp-do-codigo-florestal.html" style="background-color: transparent; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; color: #a80000; font-family: inherit; font-size: 1.16em; font-weight: bold; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; text-decoration: none;">Após impasses, comissão aprova MP do Código Florestal</a></li>
<li style="background-color: transparent; border-bottom-color: rgb(221, 221, 221); border-bottom-style: solid; border-bottom-width: 1px; font-family: inherit; list-style: none; margin: 0px; outline: 0px; overflow: hidden; padding: 0.66em 0px;"><a href="http://g1.globo.com/politica/noticia/2012/08/dilma-critica-acordo-sobre-codigo-florestal-fechado-em-comissao-mista.html" style="background-color: transparent; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; color: #a80000; font-family: inherit; font-size: 1.16em; font-weight: bold; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; text-decoration: none;">Dilma critica acordo sobre Código Florestal fechado em comissão mista</a></li>
<li style="background-color: transparent; border-bottom-color: rgb(221, 221, 221); border-bottom-style: solid; border-bottom-width: 1px; font-family: inherit; list-style: none; margin: 0px; outline: 0px; overflow: hidden; padding: 0.66em 0px;"><a href="http://g1.globo.com/politica/noticia/2012/08/em-bilhete-dilma-questiona-ministras-sobre-acordo-no-congresso.html" style="background-color: transparent; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; color: #a80000; font-family: inherit; font-size: 1.16em; font-weight: bold; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; text-decoration: none;">Em bilhete, Dilma questiona ministras sobre acordo no Congresso</a></li>
</ul>
</div>
<div style="background-color: white; color: #333333; font-family: arial, helvetica, freesans, sans-serif; font-size: 1.26em; line-height: 1.45em; outline: 0px; padding: 0px 0px 1.5em;">
O texto aprovado pela comissão especial beneficia os médios produtores ao prever que, nas propriedades de 4 a 15 módulos fiscais com cursos de água de até 10 metros de largura, a recomposição de mata ciliar será de 15 metros. O texto original era mais rígido e determinava que propriedades de 4 a 10 módulos teriam que recompor 20 metros.</div>
<div style="background-color: white; color: #333333; font-family: arial, helvetica, freesans, sans-serif; font-size: 1.26em; line-height: 1.45em; outline: 0px; padding: 0px 0px 1.5em;">
A comissão aprovou também alterações propostas pelo relator, senador Luiz Henrique (PMDB-SC), que ampliam a proteção de rios. O texto acordado determina cinco metros de área de preservação permanente (APP) para rios temporários de até dois metros. Não necessitam de APP apenas os cursos d’água efêmeros. O governo já antecipou que é contra as propostas.</div>
<div style="background-color: white; color: #333333; font-family: arial, helvetica, freesans, sans-serif; font-size: 1.26em; line-height: 1.45em; outline: 0px; padding: 0px 0px 1.5em;">
“A posição do governo já foi expressa de forma clara quando a presidente vetou inúmeros pontos e editou a medida provisória. Esta é a posição do governo. Houve conversações dos líderes e eles aprovaram um texto [na comissão especial] do qual o governo não participou do acordo e já inclusive explicitou”, disse a ministra.</div>
<div style="background-color: white; color: #333333; font-family: arial, helvetica, freesans, sans-serif; font-size: 1.26em; line-height: 1.45em; outline: 0px; padding: 0px 0px 1.5em;">
Segundo Ideli, caso as mudanças não sejam feitas na Câmara, o governo ainda pode tentar alterações no texto no Senado.</div>
<div style="background-color: white; color: #333333; font-family: arial, helvetica, freesans, sans-serif; font-size: 1.26em; line-height: 1.45em; outline: 0px; padding: 0px 0px 1.5em;">
“Nós aguardamos a votação do Congresso e temos debates ainda na Câmara e no Senado desta matéria, de forma convicta que o equilíbrio que a presidente adotou é de forma justa”.</div>
<div style="background-color: white; color: #333333; font-family: arial, helvetica, freesans, sans-serif; font-size: 1.26em; line-height: 1.45em; outline: 0px; padding: 0px 0px 1.5em;">
Ideli não quis antecipar a possibilidade de a presidente Dilma vetar o que for aprovado na medida provisória. “O veto só poderá ser avaliado posteriormente à votação. Temos duas votações ainda no mínimo”, disse a ministra.</div>
<div style="background-color: white; color: #333333; font-family: arial, helvetica, freesans, sans-serif; font-size: 1.26em; line-height: 1.45em; outline: 0px; padding: 0px 0px 1.5em;">
O líder do governo na Câmara, Arlindo Chinaglia (PT-SP), não quis antecipar como o governo irá conduzir a negociação no plenário, mas afirmou que o governo estará empenhado pela votação da medida ainda nesta terça.</div>
<div style="background-color: white; color: #333333; font-family: arial, helvetica, freesans, sans-serif; font-size: 1.26em; line-height: 1.45em; outline: 0px; padding: 0px 0px 1.5em;">
“Tática de plenário eu não posso antecipar, mas nós vamos na linha de recuperar a posição do governo. A única coisa que não queremos é não votar. Vai haver tensionamento, mas nós vamos defender a posição do governo”, disse.</div>
<div style="background-color: white; color: #333333; font-family: arial, helvetica, freesans, sans-serif; font-size: 1.26em; line-height: 1.45em; outline: 0px; padding: 0px 0px 1.5em;">
<strong style="background-color: transparent; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; font-family: inherit; font-size: 15.555556297302246px; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px;">Brasil Carinhoso</strong><br style="background-color: transparent; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; font-family: inherit; font-size: 15.555556297302246px; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px;" />Além da medida provisória do Código Florestal, os líderes ainda definiram pela apreciação nesta terça-feira (4) da medida provisória 570, que concede um benefício adicional, no âmbito do Programa Bolsa Família, para superação da extrema pobreza na primeira infância, de zero a seis anos de idade. “É uma medida extremamente benéfica para todo o Brasil e principalmente para beneficar crianças e adolescentes”, disse Ideli.</div>
</div>
GT MEIO AMBIENTEhttp://www.blogger.com/profile/09253655257801529442noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8806605196886289611.post-91623298818572656792012-08-27T17:00:00.000-07:002012-08-27T17:00:08.015-07:00"ONU lança relatório sobre cidades latino-americanas" - ONU Brasil<br />
Em estudo inédito, ONU-HABITAT afirma que população urbana da América Latina chegará a 89% em 2050.<br />
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEirV1st91UEnM9tug36iJnw-7erkRBgR34UqAWkmOl5SCWdhfE9D97tKuIS1bIvsTWkJjqCWc7iL_ND_Uv4QqLbUbGni0jZk4uNs0jPCzZogAk04SwUp4K-NSgt-RBKg2YHjntkXXs6lnE/s1600/logo-onu-pagina-web.png" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="270" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEirV1st91UEnM9tug36iJnw-7erkRBgR34UqAWkmOl5SCWdhfE9D97tKuIS1bIvsTWkJjqCWc7iL_ND_Uv4QqLbUbGni0jZk4uNs0jPCzZogAk04SwUp4K-NSgt-RBKg2YHjntkXXs6lnE/s320/logo-onu-pagina-web.png" width="320" /></a><br />
De acordo com o ‘Estado das Cidades da América Latina e Caribe’, relatório inédito produzido pelo Programa das Nações Unidas para os Assentamentos Humanos (ONU-HABITAT), a taxa de urbanização no Brasil e nos países do Cone Sul chegará a 90% até 2020. No México e nos países da região Andino-Equatorial, o número atual não passa de 85%. O Caribe e a América Central têm taxas de urbanização mais baixas, mas o aumento é constante, com perspectiva de chegar a 83% e 75% da população urbana em 2050, respectivamente.<br />
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Estas são algumas das informações que foram apresentadas à imprensa nesta terça-feira (21) no Centro de Informação das Nações Unidas para o Brasil (UNIC Rio) por Erik Vittrup, Oficial Principal de Assentamentos Humanos do Escritório Regional do ONU-HABITAT para América Latina e Caribe.<br />
Além de informações sobre população e urbanização, o Estado das Cidades da América Latina e Caribe apresenta dados sobre o desenvolvimento econômico, habitação, serviços básicos urbanos, meio ambiente, gestão de riscos e governança urbana. A elaboração do relatório foi apoiada pela Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe (CEPAL), a Federação Latino-Americana de Cidades, Municípios e Associações de Governos Locais (FLACMA), os Ministros e Autoridades Máximas de Habitação e Desenvolvimento Urbano da América Latina e o Caribe (MINURVI), a Aliança para as Cidades e o Banco de Desenvolvimento na América Latina (CAF).<br />
<br />
“O relatório concentra em um único documento informação atual e variada dos principais centros urbanos da região, fornecendo uma ferramenta útil na formulação de políticas públicas que permitam avançar em direção às cidades do século XXI com melhor qualidade de vida”, diz o Diretor Executivo do ONU-HABITAT, Joan Clos.<br />
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O documento na íntegra está disponível em<a href="http://www.onuhabitat.org/"> www.onuhabitat.org</a> ou diretamente em <a href="http://bit.ly/CidadesALCaribe2012">http://bit.ly/CidadesALCaribe2012</a><br />
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Acesse a apresentação de hoje clicando aqui.<br />
Os principais dados do relatório estão abaixo ou em imagens no Facebook, acesse em <a href="http://bit.ly/Cidades-ALCaribe2012">http://bit.ly/Cidades-ALCaribe2012</a><br />
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Dados em destaque no relatório >><br />
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População e urbanização<br />
A América Latina e o Caribe é a região mais urbanizada do mundo, mas também uma das menos povoadas em relação ao seu território. Quase 80% de sua população vive em cidades, uma proporção superior à do grupo de países mais desenvolvidos. O crescimento demográfico e a urbanização, processos que no passado foram muito acelerados, perderam força. Atualmente, a evolução demográfica das cidades tendem a se limitar ao crescimento natural.<br />
<br />
O número de cidades aumentou seis vezes em cinquenta anos. Metade da população urbana reside atualmente em cidades com menos de 500 mil habitantes e 14% nas megacidades – mais de 222 milhões no primeiro caso e 65 milhões no segundo. O progresso no acesso a água, saneamento e outros serviços têm aumentado a atratividade das cidades intermediárias, apontando para um sistema mais equilibrado de cidades nestes países.<br />
<br />
O êxodo migratório do campo para a cidade perdeu peso na maioria dos países. As migrações são agora mais complexas e ocorrem principalmente entre cidades, às vezes através de fronteiras internacionais. Também são relevantes os movimentos de população dentro das cidades, entre o centro da cidade e sua periferia, bem como entre centros urbanos secundários.<br />
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A expansão urbana tem feito com que muitas cidades transbordem os limites administrativos de seus municípios e terminem por absorver fisicamente outros núcleos urbanos, em um processo de conurbação. O resultado foi o surgimento de áreas urbanas de grandes dimensões territoriais, às vezes formalizadas em uma área metropolitana, composta por múltiplos municípios e com uma intensa atividade em todos os âmbitos.<br />
<br />
A estabilidade demográfica traz oportunidades e desafios. Por um lado, ter uma população ativa proporcionalmente maior do que no passado fornece uma oportunidade para realizar grandes investimentos e para preparar os países para lidar com desafios futuros. A diminuição no ritmo de crescimento urbano também permite evitar os problemas resultantes de um crescimento rápido e concentrar esforços na melhoria do espaço, na infraestrutura e nos serviços existentes.<br />
<br />
Por outro lado, é preocupante observar que a mancha urbana continua expandindo, apesar da desaceleração demográfica. As cidades crescem cada vez menos compactas e se expandem fisicamente a uma taxa que supera o aumento de sua população, um padrão que não é sustentável.<br />
<br />
É possível impulsionar um modelo de cidade com níveis mais elevados de qualidade e de sustentabilidade implementando outras políticas de planejamento, concepção e regulamentação. Para isto, seria necessário fortalecer os mecanismos que permitam orientar os mercados imobiliários, potenciá-los e, sobretudo, aproveitar as mais-valias urbanas para reinvestir no desenvolvimento de novas infraestruturas.<br />
<br />
A região precisa promover uma política territorial e um planejamento urbano que melhorem os atuais padrões de crescimento urbano, evitando uma expansão dispersa da cidade e propicie o adensamento, com melhor utilização do espaço, evitando assim uma maior segmentação física e social.<br />
Desenvolvimento econômico e igualdade<br />
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As cidades são verdadeiros motores para a economia dos países da América Latina e do Caribe. As 40 principais cidades produzem anualmente um PIB de mais de 842 bilhões de dólares. Estima-se que quase dois terços do produto interno bruto da região venha de áreas urbanas, onde se concentram os serviços e a indústria. Com o aumento das migrações, multiplicou-se o fluxo de remessas, o que pode representar mais de 10% do PIB em vários países.<br />
<br />
Desde 1970, a renda per capita da América Latina e Caribe quase triplicou, mas com grandes disparidades. Muitas cidades têm uma renda per capita superior à média em seu país. A evolução das taxas de urbanização tem sido constante em todos os países, enquanto a evolução da renda per capita foi mais variável, passando por ciclos e, em alguns casos, por retrocessos.<br />
<br />
Os países da América Latina e do Caribe fizeram progressos significativos na luta contra a pobreza nos últimos 10 anos. A proporção da população urbana pobre tem se reduzido, mas, em números absolutos, os números ainda são muito elevados. Cerca de 124 milhões de habitantes de cidades vivem na pobreza, ou um em cada quatro pessoas em áreas urbanas.<br />
<br />
Além da pobreza, a região sofre de um problema de desigualdade grave e persistente. A desigualdade de renda é extremamente elevada. Há um déficit considerável de emprego e uma abundante informalidade trabalhista, que se concentram nos jovens e nas mulheres. A desigualdade nas cidades se manifesta socialmente e espacialmente, apesar das muitas oportunidades para o desenvolvimento econômico e social que oferece a urbanização.<br />
<br />
Em termos econômicos, o peso relativo das megacidades está diminuindo em benefício de cidades menores, que oferecem condições mais competitivas. Destaca-se o dinamismo das cidades fronteiriças, cidades que se beneficiam de grandes investimentos industriais e cidades localizadas em corredores econômicos ou nos arredores de grandes aglomerações urbanas (conurbações).<br />
<br />
Para superar progressivamente a fragmentação social e urbana das cidades, é preciso combinar estratégias de crescimento econômico com políticas orientadas a corrigir a desigualdade de renda e de qualidade de vida, assim como medidas de integração territorial e social. Para isso, é fundamental a articulação de políticas econômicas nacionais com estratégias de desenvolvimento urbano definidas nas cidades e regiões.<br />
<br />
A emergência de novos polos econômicos e a consolidação de novas configurações urbanas, pela interligação entre cidades, ampliam as oportunidades de desenvolvimento econômico, mas também trazem o risco de criar novas e maiores disparidades sociais e territoriais. Para mitigar este risco e manter sua competitividade, as grandes áreas urbanas precisam definir políticas mais inclusivas.<br />
O crescimento acelerado de novos polos econômicos justifica uma particular atenção pela importância dos desafios que apresenta. Poucos governos locais estão preparados para aceitar as mudanças desta magnitude. Sem o apoio técnico e político, as cidades estão expostas a repetir cenários de crescimento desordenado e de assentamentos precários, com as conhecidas consequências econômicas, sociais e ambientais.<br />
<br />
Habitação, espaços públicos e coexistência<br />
A desigualdade e a pobreza se expressam na importância de habitações precárias nas cidades da região. Em geral, reduziu-se a proporção de pessoas vivendo nestes locais, mas a população atual nessas áreas é ainda de 111 milhões de pessoas, um número superior ao verificado há vinte anos.<br />
<br />
O aluguel e o o mercado fundiário estão pouco desenvolvidos e regulamentados, apesar de seu papel decisivo na problemática habitacional. Em geral, tem aumentado a segurança da posse em bairros informais, embora o processo de integração seja incompleto.<br />
<br />
A quantidade e a qualidade de habitações disponíveis não é suficiente para garantir condições mínimas para todas as casas. Vários países apoiam financeiramente as famílias que necessitam comprar ou melhorar suas habitações. Os mecanismos adotados demonstraram sua eficácia, mas nem sempre são acessíveis aos mais pobres e representam desafios importantes para a qualidade e a localização das habitações construídas, a oferta de serviços e o modelo de cidade que se gera.<br />
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Os centros comerciais estão se tornando a principal fonte de espaço de socialização. Os governos dão pouca atenção à criação e manutenção de espaços públicos formais, que são mais escassos e muitas vezes de qualidade inferior nos bairros periféricos ou marginalizados. As cidades da região apresentam altos níveis de violência e insegurança, um problema com importantes consequências sociais e econômicas, que também tem um impacto sobre a organização e disposição das cidades.<br />
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A região tem uma reconhecida experiência em termos de políticas públicas de habitação e melhoria de bairros. No entanto, o volume do déficit habitacional é tão alta que poucos países podem aspirar à universalização da habitação digna no curto ou médio prazo. Diante de restrições orçamentárias, é fundamental generalizar as políticas de planejamento e gestão do solo que permitam aproveitar o valor que gera o investimento público, assim como dar mais apoio à melhoria das atuais habitações e a incorporação de áreas segregadas.<br />
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As políticas habitacionais sempre devem incluir uma dimensão urbana, com medidas específicas para acesso a serviços básicos, mobilidade e espaços públicos. Existem na região experiências de revitalização de centros históricos e de melhoria integral de bairros que poderiam ser replicadas.<br />
A insegurança nas cidades é um problema de grande alcance que requer uma ação coordenada das diferentes instituições do Estado, incluindo as autoridades locais. Estas também podem contribuir com ações de pequena escala, envolvendo as comunidades, que estimulem a convivência e a coesão social.<br />
Os dados e indicadores que permitem avaliar as condições habitacionais são muito parciais. Melhorar os sistemas de medição do déficit quantitativo e qualitativo de moradias e dos espaços públicos permitiria conhecer melhor a problemática, focar as políticas e fazer os ajustes orçamentários que são necessários.<br />
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Serviços básicos urbanos<br />
A região da América Latina e Caribe já atingiu os Objetivos do Milênio no que diz respeito ao abastecimento de água. Atualmente, 92% da população urbana dispõe de água encanada e o número sobe para 98% se consideram-se outras fontes de água. No entanto, existem lacunas significativas na qualidade do serviço. Estima-se que 40% da água tratada é perdida devido ao mau funcionamento da infraestrutura, vazamentos e usos inadequados, enquanto as políticas tarifárias nem sempre cobrem os custos de operação e raramente beneficiam os mais pobres.<br />
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Os progressos nos serviços de saneamento têm sido menores. Nas cidades, 74 milhões de pessoas (16%) ainda carecem de saneamento adequado. Em geral, a situação é um pouco melhor nas grandes cidades do que nas pequenas, mas em todos menos de 20% das águas residuais é tratada antes de seu descarte, com o consequente perigo sanitário e ambiental.<br />
Cada habitante urbano da região gera quase um quilo de resíduos sólidos diariamente, uma quantidade que tem aumentado. Embora as cidades tenham melhorado os serviços de coleta e eliminação de lixo, estender o serviço a bairros precários segue sendo um desafio. Fora do setor informal, as atividades de reciclagem, reutilização e aproveitamento são incipientes e estão longe de utilizar todo o potencial que oferecem.<br />
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As cidades da região se destacam pela importante participação do transporte público (43%), da caminhada e do ciclismo (28%) nos deslocamentos e no desenvolvimento de sistemas de transporte coletivo integrados (BRT). No entanto, devido à recente proliferação de veículos individuais – o número mais que dobrou em 10 anos – e a expansão da mancha urbana, muitas cidades sofrem com altos níveis de congestionamento, e até mesmo paralisia, com significativos custos econômicos, sociais e ambientais.<br />
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A gestão dos serviços básicos urbanos tornou-se mais complexa com as tendência à expansão urbana e à conurbação. São necessárias abordagens integrais que vão além dos limites administrativas tradicionais, que promovam a cidade compacta e tenham uma melhor articulação com o planeamento urbano e a gestão do solo.<br />
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Garantir o direito a água e a saneamento não se limita a fornecer infraestrutura. Os países fizeram progressos na descentralização, regulação e controle de ambos os serviços, mas persistem desafios importantes em termos de eficiência, disponibilidade, qualidade, acessibilidade e continuidade. Superá-los exige a revisão e aperfeiçoamento dos modelos de governança, gestão e financiamento.<br />
A utilização do automóvel particular determina o padrão de crescimento urbano na região, apesar de sua natureza insustentável. Há a alternativa de consolidar o atual predomínio dos deslocamentos ativos e do transporte coletivo, abordando as políticas de incentivos e desincentivos de modo mais integral, em uma perspectiva sócio espacial e fomentando, quando necessário, soluções conjuntas para vários municípios.<br />
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A definição de políticas para a gestão de serviços básicos urbanos requer um monitoramento técnico relativamente avançado. Na região, não há um registo exato da qualidade da água, das redes de esgoto, do tratamento de águas residuais e nem de resíduos sólidos. Tampouco se consegue avaliar com precisão a oferta e demanda de mobilidade. Em geral, os dados vêm dos próprios fornecedores, por isso é fundamental definir indicadores precisos, completos e comparáveis que permitam tomar as estratégias adaptadas a cada cenário.<br />
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Meio ambiente e gestão do risco<br />
Na América Latina há uma baixa ocupação de grandes territórios e uma alta concentração populacional nas cidades. Isto coloca desafios para a proteção do entorno imediato das cidades, mas também tem vantagens, visto que a concentração de pessoas permite aplicar soluções técnicas duradouras a um custo mais baixo.<br />
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O estilo de vida urbano está relacionado ao consumo de bens e serviços produzidos no campo, em outras cidades ou em outros países, o que torna muito difícil medir a contribuição específica das cidades para o fenômeno da mudança climática. As principais emissões de gases de efeito estufa associadas diretamente às áreas urbanas derivam da queima de combustíveis fósseis para o transporte (38%), a produção de eletricidade (21%) e a indústria (17%).<br />
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Na região, a ocorrência e distribuição geográfica de eventos meteorológicos extremos começaram a mudar como resultado da mudança climática global. Já é possível constatar uma alteração nos padrões de chuva, o desaparecimento progressivo das geleiras e o aumento do nível do mar. As projeções indicam que esses fenômenos aumentarão no futuro, ampliando os riscos de desastres naturais em toda a região.<br />
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A vulnerabilidade das cidades frente às ameaças do clima, às epidemias e à atividade geológica depende tanto de fatores externos quanto da preparação para enfrentá-los. Em geral, os assetamentos precários são particularmente vulneráveis devido à sua localização, deficiência de infraestrutura e serviços, bem como o perfil socioeconômico e cultural de seus habitantes.<br />
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O crescimento urbano descontrolado pode degradar os ecossistemas de maneira estrutural. Os estreitos laços existentes entre os aspectos sociais, econômicos e ambientais exigem algo abrangente requerem a adoção de políticas integrais, algo que já teve início em algumas cidades da região. A abordagem territorial e espacial nas intervenções é promissor para o avanço para integrar os pilares do desenvolvimento e promover modelos de crescimento urbano mais sustentáveis.<br />
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Algumas cidades já contam com planos explícitos contra a mudança climática, inventários de gases de efeito estufa, mapas de risco e vulnerabilidade, além de programas de ação aprovados institucionalmente. Localmente, os departamentos de urbanismo, planejamento físico e transporte desempenham um papel particularmente importante, pois têm uma grande capacidade de influenciar na localização da habitação, a demanda por mobilidade, de consumo de energia e na prevenção de desastres.<br />
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Para os países menos desenvolvidos, a ocorrência de desastres tem um impacto particular, pois estes são os menos preparados para enfrentá-los e o apoio humanitário absorve grandes quantidades de recursos que poderiam ser dedicados ao desenvolvimento. O Haiti, país que tem muitos dos mais baixos indicadores na região, sofreu particularmente as consequências do terremoto de 2010.<br />
Vinte anos após a Cúpula da Terra, no Rio de Janeiro, a consciência da América Latina e do Caribe sobre os problemas do meio urbano é maior do que no passado, mas a adoção de medidas ambiciosas em escala local ainda é incipiente, embora as cidades estejam assumindo um papel mais importante a nível internacional. Fortalecer a coordenação entre entidades de um mesmo governo, entre os níveis de governo e com os setores privados e da sociedade civil é uma condição para alcançar resultados à altura do dinamismo econômico da região.<br />
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Governança urbana<br />
Na região existem cerca de 16 mil entidades de governo local, que adotaram diversas abordagens de planejamento e gestão urbana. Muitos desses governos ficaram sobrecarregados com a rápida urbanização ocorrida na segunda metade do século XX, uma situação que hoje se reflete nas desigualdades e segregações sociais e espaciais nas cidades.<br />
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A governança obteve progressos significativos, principalmente em termos de democratização e descentralização. A eleição de prefeitos por sufrágio universal se generalizou e se reforçaram os mecanismos e iniciativas para assegurar a participação cidadã nos assuntos de governo, incluindo a revogação do mandato, o orçamento participativo e os conselhos de bairro. Além disso, se alcançou uma maior responsabilidade na gestão dos recursos, tanto por parte das autoridades locais quanto dos cidadãos que contribuem.<br />
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A participação das mulheres na política ganhou terreno. No entanto, assim como em outras instâncias, ainda está longe de diminuir a disparidade de gênero. Ao nível dos órgãos legislativos locais, o número de vereadoras aumentou para 22% dos cargos eleitos, enquanto que no Executivo as mulheres representam apenas 10%.<br />
Nos últimos anos tem se observado um aumento na atividade normativa para a revisão das leis relacionadas ao ordenamento territorial e à gestão da cidade, algo que parece indicar um interesse político renovado nestas questões.<br />
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A descentralização de competências nem sempre tem sido acompanhada das necessárias transferências de recursos e capacidades. Somente os municípios mais populosos alcançaram o autofinanciamento, enquanto outros são altamente dependentes dos governos centrais. Os avanços também foram limitados no fortalecimento das capacidades dos governos locais, um assunto pendente na região.<br />
A tributação associada à terra e ao imobiliário é pouco desenvolvida. Existem experiências de captação dos ganhos gerados por decisões de planejamento ou investimentos públicos, mecanismos que tem um grande potencial para o financiamento municipal e poderiam ser sistematizados.<br />
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É preocupante a existência de grupos ilegais que, a partir de meios violentos e coercitivos, controlam territórios e populações, e têm uma crescente influência sobre o funcionamento das instituições. A corrupção tradicional e a captura do Estado por esses grupos constituem uma ameaça à consolidação democrática e exigem uma ação coordenada de todas as esferas de governo.<br />
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Na região, ainda está aberto o debate sobre as funções devolutivas e redistributivas das transferências financeiras e de capacidades entre as diferentes esferas de governo. Considerando a heterogeneidade existente entre os países e dentro deles, parece muito necessário promover políticas de harmonização e coesão territorial que assegurem o desenvolvimento igualitário de todas as cidades.<br />
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As novas configurações urbanas, como as áreas metropolitanas e os corredores urbanos, colocam novos desafios de governança e exigem uma adaptação das instituições à realidade dos territórios. As cidades da região também estão reforçando o seu protagonismo internacional, o que, se bem orientado, pode contribuir para a prosperidade de seus países.<br />
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GT MEIO AMBIENTEhttp://www.blogger.com/profile/09253655257801529442noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8806605196886289611.post-58578066824533230192012-08-14T15:32:00.000-07:002012-08-14T15:32:00.281-07:00Insuficiências conceptuais da Rio+20<br />
<h3 class="post-title" style="background-color: white; color: #333333; font-family: 'Myriad Pro'; font-size: 24px; line-height: 32px; margin: 0px !important;">
<span style="font-family: Verdana; font-size: 11px; line-height: 18px;">Leonardo Boff – Teólogo e Filósofo</span></h3>
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<span style="font-family: Verdana; font-size: 11px; line-height: 18px;"><br /></span></div>
<div class="entry" style="background-color: white; color: #333333; font-family: Verdana; font-size: 11px; line-height: 18px;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjgUmsXNlBArSVC9o3QCNmZbaZwqXA_OgqO1ABmxCl4HSFy0V3CNhvPDtcNX6c6hBhF0gtSwCPZJu-L6NG6zCWdZSEDh5qc1peA6A8JlRx-kM0xqUDMRGy8T6WHErLt5NaeIVTOeXc9wEQ/s1600/leonardo_boff.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjgUmsXNlBArSVC9o3QCNmZbaZwqXA_OgqO1ABmxCl4HSFy0V3CNhvPDtcNX6c6hBhF0gtSwCPZJu-L6NG6zCWdZSEDh5qc1peA6A8JlRx-kM0xqUDMRGy8T6WHErLt5NaeIVTOeXc9wEQ/s320/leonardo_boff.jpg" width="310" /></a><b>Não corresponde à realidade dizer que a Rio+20 foi um sucesso. Pois não se chegou a nenhuma medida vinculante nem se criaram fundos para a erradicação da pobreza nem mecanismos para o controle do aquecimento global. Não se tomaram decisões para a efetivação do propósito da Conferência que era criar as condições para o “futuro que queremos”. É da lógica dos governos não admitirem fracassos. Mas nem por isso deixam de sê-lo. Dada a degradação geral de todos os serviços ecossistêmicos, não progredir significa regredir.</b><br />
<b>No fundo, afirma-se: se a crise se encontra no crescimento, então a solução se dá com mais crescimento ainda. Isso concretamente significa: mais uso dos bens e serviços da natureza o que acelera sua exaustão e mais pressão sobre os ecossistemas, já nos seus limites. Dados dos próprios organismos da ONU dão conta que de desde a Rio 92 houve uma perda de 12% da biodiversidade, 3 milhões de metros quadrados de florestas foram desmatados, 40% mais gases de efeito estufa foram emitidos e cerca da metade das reservas de pesca mundiais foram exauridas.</b><br />
<b>O que espanta é que o documento final e o borrador não mostram nenhum sentido de autocrítica. Não se perguntam por quê chegamos à atual situação, nem percebem, claramente, o caráter sistêmico da crise. Aqui reside a fraqueza teórica e a insuficiência conceptual deste e, em geral, de outros documentos oficiais da ONU. Elenquemos alguns pontos críticos.</b><br />
<b>Os que decidem continuam dentro do velho <em>software</em> cultural e social que coloca o ser humano numa posição adâmica: sobre a natureza como o seu dominador e explorador, razão fundamental da atual crise ecológica. Não entendem o ser humano como parte da natureza e responsável pelo destino comum. Não incorporaram a visão da nova cosmologia que vê a Terra como viva e o ser humano como a porção consciente e inteligente da própria Terra com a missão de cuidar dela e garantir-lhe sustentabilidade. Ela é vista tamsomente como um reservatório de recursos, sem inteligência e propósito.</b><br />
<b>Acolheram a “grande transformação”(Polanyi) ao anular a ética, marginalizar a política e instaurar como único eixo estruturador de toda a sociedade a economia; de uma economia de mercado passou-se a uma sociedade de mercado, descolando a economia real da economia financeira especulativa, esta comandando aquela. </b><br />
<b>Confundiram desenvolvimento com crescimento, aquele como o conjunto de valores e condições que permitem o desabrochar da existência humana e este como mera produção de bens a serem comercializados no mercado e consumidos. Entendem a sustentabilidade como a maneira de garantir a continuidade e a reprodução do mesmo, das instituições, das empresas e de outras instâncias, sem mudar sua lógica interna e sem questionar os impactos que causam sobre todos os serviços ecossistêmicos. São reféns de uma concepção antropocêntrica, quer dizer: todos os demais seres somente ganham sentido na medida em que se ordenam ao ser humano, desconhecendo a comunidade de vida, também gerada, como nós, pela Mãe Terra. Entretém uma relação utilitarista com todos os seres, negando-lhes valor intrínseco e por isso como sujeitos de respeito e de direitos, especialmente o planeta Terra.</b><br />
<b>Por considerar tudo pela ótica do econômico que se rege pela competição e não pela cooperação, aboliram a ética e a dimensão espiritual na reflexão sobre o estilo de vida, de produção e de consumo das sociedades. Sem ética e espiritualidade, nos fizemos bárbaros, insensíveis à paixão de milhões de milhões de famintos e miseráveis. Por isso impera radical individualismo, cada país buscando o seu bem particular por em cima do bem comum global, o que impede, nas Conferências da ONU, consensos e convergências na diversidade. E asssim, hilariantes e alienados, rumamos ao encontro de um abismo, cavado por nossa falta de razão sensível, de sabedoria e de sentido transcendente da existência.</b><br />
<b>Com estas insuficiências conceptuais, jamais sairemos bem das crises que nos assolam. Este era o clamor da Cúpula dos Povos que apresentava alternativas de esperança. Na pior das hipóteses, a Terra poderá continuar mas sem nós. Que Deus não o permita, porque é “o soberano amante da vida” como atestam as Escrituras judaico-cristãs.</b></div>
GT MEIO AMBIENTEhttp://www.blogger.com/profile/09253655257801529442noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8806605196886289611.post-54531059189749577192012-08-01T17:40:00.001-07:002012-08-01T17:49:08.055-07:00Maior cético climático se converte depois de estudo<br />
por Fabiano Ávila, do CarbonoBrasil<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgywW-C4EbFBtggDmVA3gGgz11MXlSoTzGeAVyDkrzOoU3hqFV842wl0s-6CmOtjs8wa67nKyOEZo4oolECU31JqeZfD3AUAmGgy2feYFxOeGNZOnZdym5BG0MaJoKuyNIfetH_9jiV_p4/s1600/Climate.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="258" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgywW-C4EbFBtggDmVA3gGgz11MXlSoTzGeAVyDkrzOoU3hqFV842wl0s-6CmOtjs8wa67nKyOEZo4oolECU31JqeZfD3AUAmGgy2feYFxOeGNZOnZdym5BG0MaJoKuyNIfetH_9jiV_p4/s400/Climate.jpg" width="400" /></a></div>
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Pesquisa conduzida por Richard Muller, grande crítico das mudanças climáticas, afirma que a temperatura do planeta subiu 1,5°C nos últimos 250 anos e altera completamente a postura do cientista com relação ao aquecimento global<br />
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O físico norte-americano Richard Muller, fundador do projeto Temperatura da Superfície da Terra da Universidade de Berkeley (BEST), era um dos maiores críticos da teoria das mudanças climáticas, sendo sempre citado por outros cientistas céticos ou procurado por veículos de comunicação que precisavam de uma fonte para questionar o aquecimento global.<br />
<br />
Pois este mesmo Richard Muller acaba de publicar um artigo no New York Times intitulado “A conversão de um cético das mudanças climáticas”, no qual diz ter mudado de ideia devido aos resultados de um estudo conduzido por ele próprio que comprovaria que não apenas o planeta está aquecendo, como também é possível responsabilizar as atividades humanas pelo fenômeno.<br />
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“Nossos resultados mostram que a temperatura média na superfície sólida da Terra subiu 1,5ºC em 250 anos, sendo que 0,9ºC se deu apenas nos últimos 50 anos. Mais do que isso, é muito provável que essencialmente todo esse aumento foi resultado das emissões humanas de gases do efeito estufa”, escreveu Muller.<br />
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<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<iframe allowfullscreen='allowfullscreen' webkitallowfullscreen='webkitallowfullscreen' mozallowfullscreen='mozallowfullscreen' width='320' height='266' src='https://www.youtube.com/embed/gHZzACcYJRo?feature=player_embedded' frameborder='0'></iframe></div>
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Para chegar a essa conclusão, pesquisadores da Universidade de Berkeley analisaram mais de 14 milhões de medições de temperatura de 44,455 locais do globo iniciadas em 1753.<br />
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Bem mais abrangentes e rigorosos que os métodos adotados por entidades como a NASA e o Met Office, os procedimentos dos cientistas de Berkeley foram inteiramente automatizados, justamente para evitar erros humanos ou manipulações. Apesar disso, o BEST chegou às mesmas conclusões de estudos anteriores realizados por estas instituições que já confirmavam o aquecimento global.<br />
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“Não estávamos esperando por isso, mas como cientistas é nosso dever aceitar os resultados e mudar nossa postura”, afirmou Muller.<br />
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O estudo do BEST ainda não foi publicado em um periódico cientifico, ou seja, não foi avaliado por outros pesquisadores. Porém, pode ser acessado gratuitamente no portal do projeto.<br />
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Michael Mann, um dos principais nomes por trás da teoria do aquecimento global, formulador do gráfico ‘taco de hockey’, que demonstra o aumento acelerado das temperaturas nas últimas décadas, recebeu bem a ‘conversão’ de Muller.<br />
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“Congratulo Muller e seus colegas por agirem conforme bons cientistas e aceitarem seguir o que suas próprias análises demonstraram, sem se preocupar com as possíveis repercussões políticas das conclusões”, escreveu Mann em uma rede social.<br />
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“É com certa satisfação e ironia que recebemos um estudo financiado pelos irmãos Koch – os maiores apoiadores da negação das mudanças climáticas e da desinformação do planeta – demonstrando o que cientistas já vêm afirmando com confiança por quase duas décadas: que o globo está aquecendo e que esse aumento das temperaturas só pode ser explicado pela maior concentração de gases do efeito estufa na atmosfera devido às ações humanas”, completou o pesquisador.<br />
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Mann está se referindo a Fundação de Caridade Charles G Koch, fundada pelo magnata da indústria do carvão, que investiu US$ 150 mil no estudo do BEST e que, com certeza, esperava um resultado bem diferente.<br />
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De acordo com Muller, o futuro das temperaturas é continuar a subir. “A taxa de aquecimento deve seguir constante, com o planeta aquecendo 1,5ºC nos próximos 50 anos, ou um pouco menos que isso se considerarmos os oceanos. Mas se a China continuar a crescer rapidamente (na média de 10% ao ano pelos próximos 20 anos) e continuar a usar vastas quantidades de carvão (somando um novo gigawatt ao ano), então esse mesmo aquecimento se dará em menos de 20 anos”, escreveu Muller.<br />
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“Espero que a análise de Berkeley ajude no debate científico do aquecimento global e de suas causas humanas. Então virá a parte difícil: concordar no espectro político e diplomático sobre o que pode e deve ser feito”, concluiu.<br />
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* Vídeo: Variação da temperatura na superfície do planeta de 1800 até 2009 / Universidade de Berkeley.<br />
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** Publicado originalmente no site CarbonoBrasil.<br />
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(Carbono Brasil)GT MEIO AMBIENTEhttp://www.blogger.com/profile/09253655257801529442noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8806605196886289611.post-19241704077963293582012-07-30T12:44:00.000-07:002012-07-30T12:44:12.076-07:00Copa, Olimpíadas e Eleições: qual é o legado para a sua cidade?Até o momento, nove candidatos a prefeito confirmaram presença no encontro, onde serão convidados a assinar três termos de compromisso. Veja como participar da atividade, que acontece na quarta-feira<br />
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O Brasil está vivendo um momento único. A Copa do Mundo de 2014 e os Jogos Olímpicos e Paraolímpicos de 2016 se aproximam, trazendo a oportunidade de investimentos sociais importantes.<br />
Além dos novos estádios e dos investimentos prometidos em aeroportos, mobilidade urbana e infraestrutura, é preciso ter claro qual será o legado social para a população das cidades em que ocorrerão os eventos. Com as eleições municipais deste ano, esse debate ganha destaque.<br />
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Neste contexto, Atletas pela Cidadania, Instituto Ethos – por meio do projeto Jogos Limpos –, Rede Nossa São Paulo e Rede Social Brasileira por Cidades Justas e Sustentáveis, em parceria com Fundação Avina e com o apoio da Cidade Escola Aprendiz, do Instituto Trata Brasil, do Unicef-Brasil, da Comissão de Direito Desportivo da OAB/SP, do Movimento de Combate à Corrupção Eleitoral e do Movimento Voto Consciente, uniram forças para propor um compromisso social aos candidatos a prefeito da cidade de São Paulo. A capital paulista será palco da abertura da Copo do Mundo de 2014.<br />
O encontro com os candidatos será no evento "Copa, Olimpíadas e Eleições: qual é o legado para a sua cidade?", que acontece na próxima quarta-feira (1º/8), às 10 horas, no Teatro Sesc Anchieta (R. Dr. Vila Nova, 245, Consolação). A atividade, que pretende estimular os postulantes ao governo municipal paulistano a garantir investimentos sociais como parte do legado dos megaeventos esportivos, é aberta e a sociedade civil está convidada a participar.<br />
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No evento, os candidatos presentes (veja abaixo os nomes confirmados até o momento) serão convidados a firmar os seguintes compromissos: o <a href="http://www.nossasaopaulo.org.br/portal/arquivos/pacto-programa-cidades-do-esporte.pdf">Termo de Compromisso Cidades do Esporte</a>, sobre a garantia do acesso ao esporte pela população; o<a href="http://www.nossasaopaulo.org.br/portal/arquivos/pacto-pela-transparencia-municipal-sao-paulo.pdf"> Pacto pela Transparência</a>, referente à transparência da gestão e dos gastos públicos; e o <a href="http://www.nossasaopaulo.org.br/portal/arquivos/carta-compromisso-pcs-candidatos-as.pdf">Programa Cidades Sustentáveis</a>, que estimula ações para o desenvolvimento sustentável nas capitais visitadas (abaixo, a descrição detalhada dos termos).<br />
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Representando a Atletas pela Cidadania, estará presente Raí de Oliveira, um dos diretores da associação. Já o representante do Instituto Ethos/projeto Jogos Limpos Dentro e Fora dos Estádios, será Jorge Abrahão, presidente da organização. A Rede Social Brasileira por Cidades Justas e Sustentáveis/Programa Cidades Sustentáveis será representada por Oded Grajew, coordenador-geral da secretaria executiva da Rede Nossa São Paulo e presidente emérito do Instituto Ethos.<br />
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Todos os candidatos a prefeito foram convidados e nove já confirmaram presença no evento:<br />
Ana Luisa Figueiredo (PSTU)<br />
Carlos Giannazi (PSOL)<br />
Celso Russomano (PRB)<br />
Eymael (PSDC)<br />
Fernando Haddad (PT)<br />
Gabriel Chalita (PMDB)<br />
Miguel Manso (PPL)<br />
Paulinho da Força (PDT)<br />
Soninha Francine (PPS)<br />
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Participe desta oportunidade única para que tenhamos um efetivo e importante legado da Copa e das Olimpíadas no Brasil.<br />
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Por favor, confirme presença com Zuleica Goulart, pelo e-mail isps@isps.org.br.<br />
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A atividade em São Paulo é parte de uma iniciativa que pretende colocar o legado social dos megaeventos no centro da discussão eleitoral deste ano. Por isso, as três entidades – Atletas pela Cidadania, Instituto Ethos e Rede Social Brasileira por Cidades Justas e Sustentáveis – estão realizando encontros com candidatos à prefeitura, em cada uma das 11 cidades-sede da Copa (Brasília também será cidade-sede, mas não tem eleição para prefeito), sob o tema “Copa, Olimpíadas e eleições: qual o legado para a sua cidade?”.<br />
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Eventos semelhantes já foram realizados em Manaus e Cuiabá. Na cidade do Rio de Janeiro, a atividade acontece na segunda-feira (30/7). Após São Paulo (1º/8), a ação passará ainda por Porto Alegre (RS), no dia 13/8, Recife (PE), no dia 16/8, Curitiba (PR), no dia 20/8, Natal (RN), no dia 29/8, e Belo Horizonte (MG), no dia 31/8. Em setembro, será a vez de Fortaleza, do dia 3, e Salvador (BA), no dia 5.<br />
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SERVIÇO<br />
<b>Copa, Olimpíadas e Eleições: qual é o legado para a sua cidade?</b><br />
<b>Dia/Local: quarta-feira (1/8), às 10 horas;</b><br />
<b>Onde: Teatro Sesc Anchieta - R. Dr. Vila Nova, 245, Consolação. São Paulo-SP</b><br />
<b><br /></b><br />
Veja os termos de compromisso que serão apresentados aos candidatos a prefeito:<br />
Termo de Compromisso Cidades do Esporte<br />
O Termo de Compromisso Cidades do Esporte visa o desenvolvimento da cultura esportiva, o que propiciará a democratização do esporte, o estímulo ao aumento da atividade física da população, a melhoria do esporte nas escolas e a criação de um Sistema Nacional do Esporte. A meta que se propõe é a ampliação e qualificação do Esporte Educacional nas Escolas de maneira a atender 100% das escolas municipais, bem como dobrar a prática de atividade física no país até 2022 e também a consolidação de um Sistema Nacional do Esporte.<br />
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Pacto pela Transparência Municipal<br />
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O Pacto Municipal pela Transparência tem com objetivo comprometer os futuros administradores municipais com a transparência nos processos de decisão e investimentos nas obras para a Copa do Mundo de 2014. Esse pacto faz parte das estratégias do projeto Jogos Limpos Dentro e Fora dos Estádios, uma iniciativa do Instituto Ethos, pretende aproveitar a realização da Copa do mundo de 2014 e dos Jogos Olímpicos e Paraolímpicos de 2016 no Brasil para criar uma cultura que eleve o nível de transparência nos gastos governamentais, o nível de integridade nas relações público-privadas e o controle social dos investimentos públicos.<br />
<br />
Programa Cidades Sustentáveis<br />
O Programa Cidades Sustentáveis, totalmente apartidário, tem o objetivo de sensibilizar, mobilizar e oferecer ferramentas para que as cidades brasileiras se desenvolvam de forma econômica, social e ambientalmente sustentável. Para isso, oferece aos candidatos uma agenda completa de sustentabilidade urbana, um conjunto de indicadores associados a esta agenda, e um banco de boas práticas com exemplos nacionais e internacionais como referências a serem perseguidas pelos gestores públicos municipais. O programa é complementado por uma campanha para sensibilizar os eleitores a escolher a sustentabilidade como critério de voto e os candidatos a adotar a agenda da sustentabilidade.<br />
<br />
Para outras informações acesse:<br />
Termo de Compromisso Cidades do Esporte - Atletas pela Cidadania – <a href="http://www.atletaspelacidadania.org.br/">www.atletaspelacidadania.org.br</a><br />
Programa Cidades Sustentáveis - Rede Social Brasileira por Cidades Justas e Sustentáveis – <a href="http://www.cidadessustentaveis.org.br/">www.cidadessustentaveis.org.br</a><br />
Pacto Pela Transparência - Projeto Jogos Limpos (Instituto Ethos) – <a href="http://www.jogoslimpos.org.br/">www.jogoslimpos.org.br</a><br />
<br />
Leia também: <a href="http://www.nossasaopaulo.org.br/portal/node/18129">Ação reúne candidatos à Prefeitura do Rio de Janeiro por compromisso com legado social da Copa e das Olimpíadas</a><br />
<br />GT MEIO AMBIENTEhttp://www.blogger.com/profile/09253655257801529442noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8806605196886289611.post-78812301897877045782012-07-27T18:27:00.004-07:002012-07-27T18:27:53.753-07:00Programa de Metas pelo desenvolvimento sustentável do Brasil. CONHEÇA A PEC 52/2011<br />
<div class="MsoNormal">
<span style="background: white; font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"><span style="color: #555555; font-family: arial, helvetica, sans-serif; font-size: 12px; line-height: 18px; text-align: left;">A íntegra da PEC está acessível pelo link</span><a href="http://www.nossasaopaulo.org.br/portal/arquivos/PROPOSTADEEMENDAACONSTITUICAO2011.pdf" style="color: #2a55db; font-family: arial, helvetica, sans-serif; font-size: 12px; line-height: 18px; text-align: left; text-decoration: none;">http://www.nossasaopaulo.org.br/portal/arquivos/PROPOSTADEEMENDAACONSTITUICAO2011.pdf</a><br style="color: #555555; font-family: arial, helvetica, sans-serif; font-size: 12px; line-height: 18px; text-align: left;" /><br style="color: #555555; font-family: arial, helvetica, sans-serif; font-size: 12px; line-height: 18px; text-align: left;" /><span style="color: #555555; font-family: arial, helvetica, sans-serif; font-size: 12px; line-height: 18px; text-align: left;">A tramitação da PEC 52/2011 na Câmara dos Deputados pode ser acompanhada pela internet, clicando </span><a href="http://www.camara.gov.br/proposicoesWeb/fichadetramitacao?idProposicao=512217" style="color: #2a55db; font-family: arial, helvetica, sans-serif; font-size: 12px; line-height: 18px; text-align: left; text-decoration: none;">http://www.camara.gov.br/proposicoesWeb/fichadetramitacao?idProposicao=512217</a>
</span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="background: white; font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="background: white; font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">A PEC do Programa de Metas foi
apresentada ao Congresso Nacional pela Rede Nossa São Paulo. Em julho do ano
passado, a proposta deu entrada oficial na Câmara dos Deputados, com o apoio de
174 parlamentares de diversos partidos que subscreveram o documento.</span><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"><br />
<span style="background: white;">No dia 26 de outubro, a
Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJC) aprovou o texto, dando
o aval para a sua tramitação na Casa.</span></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"><br />
<span style="background: white;">Após a instalação da comissão
especial, deverão ser realizadas audiências públicas para debater a PEC e
receber sugestões de emendas ao texto. A primeira reunião já está marcada para
o dia 25 de abril, às 14h30, no Plenário 14. Na reunião será apresentado o
roteiro de trabalho e as deliberações dos requerimentos.</span></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"><br />
<span style="background: white;">Nesta fase de tramitação da
proposta, a Rede Nossa São Paulo convoca os representantes de organizações da
sociedade civil e demais cidadãos que consideram o Programa de Metas um avanço
para o país a enviarem mensagens para os deputados federais, solicitando a
aprovação da PEC do Programa de Metas.</span></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"><br />
<span style="background: white;">De acordo com a PEC, “o
presidente da República, os governadores de estados e os prefeitos, eleitos ou
reeleitos, apresentarão à sociedade civil e ao Poder Legislativo competente o
Programa de Metas e Prioridades de sua gestão, até noventa dias após a
respectiva posse”.</span></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"><br />
<span style="background: white;">O Programa de Metas e
Prioridades, determina o texto, deverá ter como base as propostas apresentadas
durante a campanha eleitoral.</span></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"><br />
<span style="background: white;">O programa deverá discriminará
expressamente: as ações estratégicas, os indicadores de desempenho e as metas
quantitativas e qualitativas para cada um dos setores da Administração Pública
direta e indireta por unidades regionais de planejamento e desenvolvimento,
observando, no mínimo, os objetivos, diretrizes, ações, programas e
intervenções estratégicas e outros conteúdos conexos, apresentados como
propostas da campanha eleitoral.</span></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"><br />
<span style="background: white;">Ainda de acordo com a
proposta, o Poder Executivo divulgará amplamente até 30 de abril, 31 de agosto
e 31 de dezembro de cada ano os relatórios quadrimestrais de desempenho da
execução do Programa de Metas e Prioridades.</span></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"><br />
<span style="background: white;">O objetivo da iniciativa é
estimular a melhoria da gestão pública e permitir à população avaliação e o
controle das ações, obras e serviços realizados pelo Poder Executivo.</span></span><span style="font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"><o:p></o:p></span></div>GT MEIO AMBIENTEhttp://www.blogger.com/profile/09253655257801529442noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8806605196886289611.post-82646835345351398552012-07-27T18:19:00.001-07:002012-07-27T18:19:29.170-07:00Balanço das Metas da Agenda 2012: Mais transparência e menos desinformação oficial! | Rede Nossa São Paulo<a href="http://www.nossasaopaulo.org.br/portal/node/18084#.UBM95jJMQ-0.blogger">Balanço das Metas da Agenda 2012: Mais transparência e menos desinformação oficial! | Rede Nossa São Paulo</a><br />
<br />
<br />
A Rede Nossa São Paulo apresentou, em 28/06/2012, um balanço público da execução da Agenda 2012, programa de metas da administração municipal. O prefeito e seus secretários foram devidamente convidados para o evento, assim como os atuais candidatos ao executivo municipal. Como tem feito todos os anos, a Rede Nossa São Paulo utilizou os dados oficiais fornecidos pela prefeitura para apresentar as metas já concluídas e as que estão em andamento, informando, inclusive, exemplos das fases em que se encontram as metas que estão em andamento.<br />
<br />
No mesmo dia e horário, o prefeito Gilberto Kassab convocou uma entrevista coletiva para também apresentar um balanço da Agenda 2012. Além do balanço, o prefeito apresentou críticas à Rede Nossa São Paulo, aparentemente por não apresentar os "indicadores de eficiência" de cada meta em andamento, assim como também por não apresentar o "índice geral de execução" do conjunto das metas.<br />
A Rede Nossa São Paulo não utiliza os indicadores de eficiência e o índice geral de execução diante dos sérios problemas metodológicos que compreendem, como o próprio “Relatório 2011 da Agenda 2012” observa: “Evidentemente existem limitações em se calcular médias a partir de percentuais, especialmente quando se trata de unidades diferentes (fases e produtos distintos)” (p. 9).<br />
Portanto, para a Rede Nossa São Paulo, as evidentes limitações metodológicas destes indicadores impedem uma avaliação técnica criteriosa para medir o desempenho da execução das metas.<br />
<br />
Para ficar absolutamente claro o problema metodológico é possível observá-lo já na Meta 1: “Novo Hospital: Distrito de Brasilândia: Andamento: fase de licitação - etapa 7 de 18” (situação apurada em 22/06/2012, no site da Agenda 2012). Ao se aplicar a metodologia utilizada pela prefeitura para se obter o indicador de eficiência desta meta, chega-se a 38,88%, dado que o cálculo se realiza pelo número de fases cumpridas (7) em relação ao total de fases previstas (18). Convenha-se que é no mínimo improvável que quase 40% da meta de construção de um hospital pode estar cumprida por ter chegado à fase licitatória, dado que ainda faltam etapas bastante complexas e, provavelmente, demoradas (construção civil, instalações, equipamentos, recursos humanos etc.) para o hospital entrar em funcionamento, quando a meta pode ser considerada efetivamente cumprida.<br />
Estabelecer metas só tem sentido se projetadas e executadas em relação ao tempo. No caso acima, se o tempo de execução das 11 etapas restantes equivaler a tempos diferentes da execução das sete etapas concluídas, a metodologia utilizada simplesmente deixa de fazer sentido. Do mesmo modo, não se pode simplesmente deduzir, por regrinha de três, que se 40% da meta foi realizada em três anos e meio de gestão, então, os restantes 60% levarão mais cinco anos e três meses para serem concluídos.<br />
<br />
Além disso, existem grandes diferenças de complexidade entre distintas metas, o que torna mais improvável ainda a utilização do "indicador de eficiência" de cada meta como base para se obter o Índice Geral de Execução da Agenda 2012. Por outro lado, como vem insistindo há cinco anos, a Rede Nossa São Paulo cobra indicadores e dados da prefeitura que ainda não são divulgados, como os "tempos de espera nos serviços de saúde", previstos na Lei 14.173/2006.<br />
<br />
Por estas razões, a Rede Nossa São Paulo focou seu balanço nos percentuais de metas cumpridas e de metas que se encontram em andamento, sempre destacando as fases cumpridas de cada uma delas. Não foi calculado o "percentual cumprido" ou o "indicador de eficiência" de cada meta pela simples relação aritmética de fases cumpridas/fases por cumprir, dado que os tempos de cada fase são bastante distintos.<br />
<br />
Caso houvesse o tempo previsto para cada fase, poder-se-ia calcular o indicador de eficácia em cada meta com as devidas ponderações estatísticas para a diferença temporal de cada fase. Ainda assim seria apenas uma estimativa ao se utilizar a variável de tempo previsto, o que também poderia resultar em distorções diante do tempo real de execução.<br />
<br />
Por outro lado, diante das diferenças qualitativas entre as 223 metas da Agenda 2012, a Rede Nossa São Paulo destaca em seu balanço, logo no início da apresentação, aquelas metas consideradas prioritárias, que significam avanços na prestação de serviços essenciais à população, como as que se referem a: zerar o déficit de vagas em creches, ampliar a oferta de leitos hospitalares, implantar mais 66 km de corredores de ônibus, aumentar a acessibilidade no transporte público, entregar 50 novos parques lineares e a urbanizar favelas, para destacar alguns exemplos.<br />
<br />
A opção pela apresentação de dados simples e verificáveis, já que se trata da avaliação da capacidade de execução do Plano de Metas da atual gestão (e não da perspectiva futura do potencial de realização do Plano), se basta pelo seu próprio enunciado: balanço das metas; e, obviamente, datado: com dados oficiais divulgados até 22/06/2012. Ao contrário do que desdenhou o prefeito, a Rede Nossa São Paulo trata a Lei das Metas com máxima responsabilidade, e deixa a questão sobre quem "age de forma política e maquiavélica" e sobre quem "leva à opinião pública algo distorcido" para a própria opinião pública avaliar.<br />
No mesmo sentido, o prefeito chegou a deduzir, equivocadamente, que outras cidades teriam resistências em implantar a Lei das Metas por causa da forma como tem sido avaliada em São Paulo. Pura desinformação do senhor prefeito, posto que Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Campinas, João Pessoa, além de mais de 20 cidades, já aprovaram a mesma Lei inspirada na de São Paulo, e ainda existem tantas outras em tramitação e a PEC 52 que trata de sua implantação em nível nacional. Esta Lei beneficia significativamente o planejamento e a gestão das cidades, além de oferecer maior transparência e oportunidades de acompanhamento por parte da sociedade.<br />
No lugar de insinuar resistências ao cumprimento da própria Lei, como fez o prefeito ao dizer que o próximo administrador da cidade poderá pensar duas vezes antes de divulgar seu Plano de Metas, o prefeito poderia ter participado do balanço público da Agenda 2012, inclusive para compartilhar sua própria experiência com os próximos administradores, de modo a contribuir com o aprimoramento deste instrumento de gestão, prestando melhor serviço aos interesses públicos.<br />
<br />
Há que se ressaltar que todas as mais de 700 organizações e centenas de cidadãos que fazem parte da Rede Nossa São Paulo desejam muitíssimo que grande parte das metas propostas, principalmente as prioritárias, sejam cumpridas. Tais organizações e cidadãos constituem uma Rede justamente para trabalhar por melhorias significativas na qualidade de vida da cidade, independentemente da cor partidária da gestão que deve executá-las. O horizonte da Rede não é a próxima eleição, o horizonte da Rede é lograr uma cidade justa e sustentável!<br />
<br />
Por fim, é importante deixar bem claro que a forma de monitorar os indicadores técnicos do município, a qualidade de vida da cidade por meio de pesquisas de percepção e a execução do Plano de Metas, manter-se-á idêntica nas próximas gestões, dado que faz parte da missão apartidária e comprometida da Rede Nossa São Paulo com a promoção da justiça social e da sustentabilidade. Recentemente, a sociedade brasileira passou a contar com a Lei de Acesso à Informação, o que reforça ainda mais todo este trabalho.<br />
<br />
Aqui não há espaço para tergiversações, e é importante repetir para aqueles que ainda não compreenderam: os compromissos da Rede Nossa São Paulo são compromissos com as causas da justiça social, sustentabilidade, ética, transparência e democracia participativa. A Rede, por meio de seus Grupos de Trabalho temáticos e de seus especialistas e colaboradores buscará, como fez nestes cinco anos de existência, sempre colaborar com a cidade e a gestão pública por meio de propostas, práticas exemplares, indicadores e pesquisas. E continuará exercendo o seu papel de participação, monitoramento, fiscalização e crítica, como deve ser o papel das organizações da sociedade civil que atuam em defesa dos interesses públicos!<br />
<br />
Secretaria Executiva da Rede Nossa São PauloGT MEIO AMBIENTEhttp://www.blogger.com/profile/09253655257801529442noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8806605196886289611.post-14321226603524219072012-07-27T18:12:00.001-07:002012-07-27T18:12:33.819-07:00"O que pode levar a uma cidade sustentável?", artigo de Washington Novaes - O Estado de S.Paulo<br />
<div class="MsoNormal">
Pois não é que, enquanto o eleitor se pergunta, aflito, em
quem votar para resolver os dramáticos problemas das nossas insustentáveis
grandes cidades, um pequeno país de 450 mil habitantes - a África Equatorial -
anuncia (Estado, 10/6) que até 2025 terá construído uma nova capital
"inteiramente sustentável" de 40 mil casas para 140 mil habitantes,
toda ela só com "energias renováveis", principalmente a fotovoltaica?
Mas como afastar as dúvidas do eleitor brasileiro que pergunta por que se vai
eliminar uma "florestal equatorial" - tão útil nestes tempos de
problemas climáticos - e substituí-la por áreas urbanas?</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Bem ou mal, o tema das "cidades sustentáveis"
entra na nossa pauta. Com Pernambuco, por exemplo, planejando todo um bairro
exemplar em matéria de água, esgotos, lixo, energia, telecomunicações, em torno
do estádio onde haverá jogos da Copa de 2014, inspirado em Yokohama (Valor,
24/6), conhecida como "a primeira cidade inteligente do Japão". E até
já se noticia (12/7) que o Brasil ocupa o quarto lugar no ranking de
"construções sustentáveis" no mundo, depois de Estados Unidos, China
e Emirados Árabes - já temos 52 certificadas e 474 "em busca do
selo", por gastarem 30% menos de energia, 50% menos de água (com
reutilização), reduzirem e reciclarem resíduos, além de só utilizarem madeira
certificada e empregarem aquecedores solares.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
"As cidades também morrem", afirma o professor da
USP João Sette Whitaker Ferreira (Eco 21, junho de 2012), ressaltando que,
enquanto há 50 anos se alardeava que "São Paulo não pode parar", hoje
se afirma que a cidade "não pode morrer" - mas tudo se faz para a
"morte anunciada", ao mesmo tempo que o modelo se reproduz pelo País
todo. Abrem-se na capital paulista mais pistas para 800 novos automóveis por
dia, quem depende de coletivos gasta quatro horas diárias nos deslocamentos, os
bairros desfiguram-se, shoppings e condomínios fechados avançam nos poucos
espaços ainda disponíveis, 4 milhões de pessoas moram em favelas na região
metropolitana.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Não é um problema só brasileiro. Em 1800, 3% da população
mundial vivia em cidades, hoje estamos perto de 500 cidades com mais de 1
milhão de pessoas cada uma, quase 1 bilhão vive em favelas. Aqui, com perto de
85% da população em áreas urbanas, 50,5 milhões, segundo o IBGE, vivem em
moradias sem árvores no entorno (26/5), seis em dez residências estão em
quarteirões sem bueiros, esgotos correm na porta das casas de 18,6 milhões de
pessoas. Quase metade do solo da cidade de São Paulo está impermeabilizada, as
variações de temperatura entre uma região e outra da cidade podem ser
superiores a 10 graus (26/3).</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Estamos muito atrasados. Na Europa, 186 cidades proibiram o
trânsito ou criaram áreas de restrição a veículos com alto teor de emissão
(26/2), com destaque para a Alemanha. Ali, em um ano o nível de poluição do ar
baixou 12%. Londres, Estocolmo, Roma, Amsterdam seguem no mesmo rumo, criando
limite de 50 microgramas de material particulado por metro cúbico de ar,
obedecendo à proposta da Organização Mundial de Saúde. No Brasil o limite é três
vezes maior.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
E há novos problemas claros ou no horizonte, contra os quais
já tomaram posição cidades como Pyongyang, que não permite a ocupação de
espaços públicos urbanos por cartazes, grafites, propaganda na fachada de
lojas, anúncios em néon (New Scientist, 19/5). É uma nova e imensa ameaça nos
grandes centros urbanos, atopetados por informações gráficas e digitais
projetadas. Quem as deterá? Com que armas, se as maiores fabricantes de
equipamentos digitais lançam a cada dia novos geradores de "realidade
ampliada", a partir de fotos, vídeos e teatralizações projetados? O
próprio interior das casas começa a ser tomado por telas gigantescas.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Um bom ponto de partida para discussões sobre as áreas
urbanas e seus problemas pode ser o recém-editado livro Cidades Sustentáveis,
Cidades Inteligentes" (Brookman, 2012), em que o professor Carlos Leite
(USP, Universidade Presbiteriana Mackenzie) e a professora Juliana Marques Awad
argumentam que "a cidade sustentável é possível", pode ser
reinventada. Mas seria "ingênuo pensar que as inovações tecnológicas do
século 21 propiciarão maior inclusão social e cidades mais democráticas, por si
sós". A s cidades - que se tornaram "a maior pauta do planeta" -
"terão de se reinventar", quando nada porque já respondem por dois terços
do consumo de energia e 75% da geração de resíduos e contribuem decisivamente
para o processo de esgotamento de recursos hídricos, com um consumo médio
insustentável de 200 litros diários por habitante. "Cidades sustentáveis
são cidades compactas", dizem os autores, que estudam vários casos, entre
eles os de Montreal, Barcelona e São Francisco. E propõem vários caminhos, com
intervenções que conduzam à regulação das cidades e à reestruturação produtiva,
capazes de levar à sustentabilidade urbana.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Mas cabe repetir o que têm dito vários pensadores: é preciso
mudar o olhar; nossas políticas urbanas se tornaram muito "grandes",
distantes dos problemas do cotidiano do cidadão comum; ao mesmo tempo, muito
circunscritas, são incapazes de formular macropolíticas coordenadas que
enfrentem os megaproblemas. No caso paulistano, por exemplo, é preciso ter uma
política ampla e coordenadora das questões que abranjam toda a região
metropolitana; mas é preciso descentralizar a execução e colocá-la sob a guarda
das comunidades regionais/locais. Não custa lembrar que há alguns anos um grupo
de professores da Universidade de São Paulo preparou um plano para a capital
paulista que previa a formação de conselhos regionais e subprefeituras, com a
participação e decisão de conselhos da comunidade até sobre o orçamento; mas as
discussões na Câmara Municipal levaram a esquecer o macroplano e ficar só com a
criação de novos cargos.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Por aí não se vai a lugar nenhum - a não ser a problemas
mais dramáticos.</div>
<div class="MsoNormal">
* JORNALISTA</div>
<div class="MsoNormal">
E-MAIL: WLRNOVAES@UOL.COM.BR</div>GT MEIO AMBIENTEhttp://www.blogger.com/profile/09253655257801529442noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8806605196886289611.post-61075346996063647402012-06-26T18:24:00.001-07:002012-06-26T18:24:25.292-07:00Balanço do Programa de Metas<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
Promovido pela Rede Nossa São Paulo, evento ocorre na próxima quinta-feira (28/6), no Sesc Consolação. Cinco dos principais candidatos e pré-candidatos a prefeito se comprometeram a participar<br />
<br />
<br />
Centenas de pessoas já confirmaram presença na atividade que irá fazer um balanço do Programa de Metas da atual administração municipal e apresentar sugestões de objetivos para o plano da próxima gestão. Cinco dos oito principais candidatos e pré-candidatos à Prefeitura de São Paulo também se comprometeram a participar do evento, que ocorre na quinta-feira (28/6), das 10 às 13 horas, no Teatro Anchieta do Sesc Consolação (Rua Dr. Vila Nova, 245 - Vila Buarque).<br />
Até o momento, os candidatos e pré-candidatos que responderam positivamente ao convite da Rede Nossa São Paulo – organização promotora da atividade – são: Carlos Giannazi (PSOL), Fernando Haddad (PT), Gabriel Chalita (PMDB), Paulinho da Força (PDT) e Soninha Francine (PPS).<br />
O vereador Netinho de Paula, que também havia aceito participar da atividade, anunciou nesta segunda-feira (25/6) a retirada de sua candidatura a prefeito e o apoio de seu partido, o PCdoB, ao candidato do PT. Os candidatos José Serra (PSDB) e Celso Russomanno (PRB) ainda não confirmaram presença.<br />
No evento serão apresentados os dados relativos ao cumprimento ou não das 223 metas do programa em vigor, que a Prefeitura chama de Agenda 2012, e oferecidas propostas de metas para o plano do(a) futuro(a) prefeito(a).<br />
Em seguida, os pré-candidatos poderão avaliar os resultados apresentados e expor ideias sobre as metas que pretendem estabelecer, caso sejam eleitos.<br />
Os interessados em participar do evento devem fazer sua inscrição enviando um e-mail para andrea@isps.org.br.<br />
Histórico do Programa de Metas<br />
A capital paulista foi a primeira cidade do Brasil a aprovar uma emenda à Lei Orgânica do Município que compromete os(as) prefeitos(as) eleitos(as) a apresentarem um programa de metas quantitativas e qualitativas para sua gestão, com indicadores e metas para cada um dos setores da administração pública municipal, subprefeituras e distritos da cidade. O Programa de Metas de cada prefeito(a) deve considerar as diretrizes de sua campanha eleitoral.<br />
O projeto de emenda à Lei Orgânica do Município foi apresentado pela Rede Nossa São Paulo em agosto de 2007 e foi aprovado em 19 de fevereiro de 2008 numa votação histórica na Câmara Municipal de São Paulo, com o apoio dos 54 vereadores presentes à sessão. Em março de 2009, o atual prefeito de São Paulo apresentou um plano com 223 metas, batizado de Agenda 2012, que pode ser acessado pelo site http://www.agenda2012.com.br/.<br />
</div>GT MEIO AMBIENTEhttp://www.blogger.com/profile/09253655257801529442noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8806605196886289611.post-34938075840573711922012-06-19T15:08:00.000-07:002012-06-19T15:10:02.391-07:00Rio + 20 já demonstra seu Fracasso com a Sustentabilidade.<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhjylbpN3ZUYU95AqgA1jF1DIJhFul4671c8mQpjFwFZv6TRQV8m9Yu4RUI24DRXW78gRagjTfyS9-xu_Rt5PFJU5Z-tytImnVtpzayGT7WW_tCuTCfSsnqDhcfWRzDTF32rtyr814AQ3k/s1600/rio+++20.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="387" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhjylbpN3ZUYU95AqgA1jF1DIJhFul4671c8mQpjFwFZv6TRQV8m9Yu4RUI24DRXW78gRagjTfyS9-xu_Rt5PFJU5Z-tytImnVtpzayGT7WW_tCuTCfSsnqDhcfWRzDTF32rtyr814AQ3k/s640/rio+++20.jpg" width="640" /></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: left;">
Por. Luiz Rogério da Silva</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: left;">
Integrante GT Meio Ambiente Rede Nossa São Paulo.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: left;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: left;">
O meu maior temor se confirma hoje, o governo brasileiro
responsável pelas negociações na Rio +20, apresenta um novo documento para ser apreciado
pelos Lideres Mundiais que chegarão ao Rio nesta quarta Feira dia 20 de junho de
2012, para o que seria a fase mais importante da Conferência da ONU para o
Desenvolvimento Sustentável (RIO+20), o governo brasileiro tira os pontos mais polêmicos
do documento oficial da conferencia intitulado Zero Draft que já reunia várias
criticas com relação ao seu conteúdo, pois faltavam vários pontos essências
para a visão da Sustentabilidade que não estava contemplada no documento
apresentado pela comissão organizadora do evento. Apresentou um novo documento
que foi consenso entre todos, em seis capítulos e 283 itens (o anterior tinha
quatro a mais).</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: left;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: left;">
O Brasil comemora, ao noticiar se hoje nos principais
jornais do país as seguintes máterias “<b>Países
concordam sobre o rascunho da RIO + 20</b>” , “ <b>Brasil comemora Acordo mesmo antes da chegados dos lideres</b>”, “<b>Países aprovam rascunho da Rio +20”, “Dilma
afirma que novo documento é uma vitória”.</b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: left;">
<b><br /></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: left;">
De um total de 193 delegações, apenas os representantes dos
países desenvolvidos, liderados pelos Estados Unidos e pela União Europeia,
resistiam a fechar o rascunho em nível técnico. Os europeus insistiam em levar
a discussão para os ministros de Estado.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: left;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: left;">
Os capítulos mais relevantes são os que tratam de
financiamentos e meios de implementação relacionados às metas e compromissos
que devem ser cumpridos.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: left;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: left;">
Foram excluídos os detalhes sobre repasses financeiros, a
imposição de cifras, a criação do fundo para o desenvolvimento sustentável,
especificações sobre economia verde e transferência de tecnologia limpa.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: left;">
Assim como as conferencias anteriores (Cop´s) demonstraram
sua ineficiência na elaboração de um documento ousado e capaz de enfrentar os
desafios que o século XXI, através justamente das atividades comerciais predatórias,
do consumo irresponsável que levaram ao atual colapso ambiental, social e econômico
que nos encontramos são os que mais resistem a qualquer acordo internacional.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: left;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: left;">
Vamos adiar mais 20 anos a possibilidade de poder debater uma
nova forma de desenvolvimento para nossa sociedade e quem sabe na <b>RIO + 40</b> poderemos adiar mais uns vinte
anos para poder chegar a conclusão que agora pode ser tarde demais.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: left;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: left;">
Nosso maior medo seria o fracasso desta conferência para com
o Planeta, por mais que o documento final apresente alguma evolução mínima em alguns
pontos o seu conteúdo já se encontra comprometido
inviabilizando qualquer tentativa de mudar de forma significativa nossa
realidade.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: left;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: left;">
Nossas fichas sempre estiveram no movimento da sociedade
civil organizada na CUPÚLA DOS POVOS que justamente nasce na perspectiva de ser
o agente capaz de responder os desafios para edificação de uma sociedade
sustentável, propondo uma agenda de mobilização local para transformação global.
</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: left;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: left;">
Que o final da cúpula dos povos demonstre sua coragem em um
documento ousado, uma agenda unificada internacionalmente para mobilização social
em torno do futuro e da responsabilidade com as futuras gerações e o meio em
que se vive pois a <b>RIO + 20 FRACASSOU</b>. </div>
<br />
<div style="text-align: left;">
<br /></div>GT MEIO AMBIENTEhttp://www.blogger.com/profile/09253655257801529442noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8806605196886289611.post-87248946444231477192012-06-18T13:49:00.001-07:002012-06-18T13:53:33.142-07:00O que está em jogo na Rio+20<br />
<div style="color: #333333; font-size: 12px; line-height: 20px; padding: 5px 0px; text-align: center;">
<div style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiWmGaOdLGVh7oCEEpz8ZnhLMTRXMECGH-3ZFUDIFZvqv5ktnOHgidizBrngUOnPgqVztKfjfOQwN48RQLbAUWnkYApE5zw5J_YJuwWM5teW1b0X9Gn2rW27bJGLvSxPDYOT9_og1CBUyY/s1600/cupula-dos-povos.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="323" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiWmGaOdLGVh7oCEEpz8ZnhLMTRXMECGH-3ZFUDIFZvqv5ktnOHgidizBrngUOnPgqVztKfjfOQwN48RQLbAUWnkYApE5zw5J_YJuwWM5teW1b0X9Gn2rW27bJGLvSxPDYOT9_og1CBUyY/s640/cupula-dos-povos.jpg" width="640" /></a></div>
<div align="center" style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
<br />
<div align="center" style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
<strong><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 14pt;"><br /></span></strong></div>
<div align="center" style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
<strong><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 14pt;"><br /></span></strong></div>
<div align="center" style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
<strong><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 14pt;"><br /></span></strong></div>
<div align="center" style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
<strong><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 14pt;"><br /></span></strong></div>
<div align="center" style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
<strong><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 14pt;"><br /></span></strong></div>
<div align="center" style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
<strong><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 14pt;"><br /></span></strong></div>
<div align="center" style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
<strong><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 14pt;"><br /></span></strong></div>
<div align="center" style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
<strong><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 14pt;"><br /></span></strong></div>
<div align="center" style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
<strong><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 14pt;"><br /></span></strong></div>
<div align="center" style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
<strong><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 14pt;"><br /></span></strong></div>
<div align="center" style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
<strong><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 14pt;"><br /></span></strong></div>
<div align="center" style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
<strong><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 14pt;"><br /></span></strong><br />
<strong><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 14pt;"><br /></span></strong><br />
<strong><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 14pt;"><br /></span></strong><br />
<strong><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 14pt;"><br /></span></strong><br />
<strong><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 14pt;"><br /></span></strong><br />
<strong><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 14pt;">Informe do Grupo de Articulação
Internacionalizado da Cúpula dos Povos por Justiça Social e Ambiental</span></strong><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 14pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div align="center" style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
<strong><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 14pt;">Pela unidade e a mobilização do
povos, em defesa da vida e dos bens comuns, justiça social e
ambiental, contra a mercantilização da natureza e a “economia verde”</span></strong><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 14pt;"><o:p></o:p></span></div>
</div>
</div>
<div style="color: #333333; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 12px; line-height: 20px; padding: 5px 0px; text-align: center;">
<b style="background-color: white;">Fonte. </b><a href="http://cupuladospovos.org.br/2012/05/o-que-esta-em-jogo-na-rio20/" style="background-color: white;">http://cupuladospovos.org.br/2012/05/o-que-esta-em-jogo-na-rio20/</a></div>
<div style="color: #333333; font-size: 12px; line-height: 20px; padding: 5px 0px; text-align: left;">
<div style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">
</div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; mso-line-height-alt: 10.75pt;">
<br /></div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; mso-line-height-alt: 10.75pt;">
<span style="font-family: Arial, sans-serif;">A um mês da conferência das Nações Unidas Rio+20, os povos do
mundo não veem resultados positivos no processo de negociação que está
ocorrendo na conferência oficial. Ali não se está discutindo um balanço do
cumprimento dos acordos alcançados na Rio 92, ou como mudar as causas da
crise. O foco da discussão é um pacote de propostas enganosamente chamado
de “economia verde” e a instauração de um novo sistema de governo ambiental
internacional que o facilite.<o:p></o:p></span></div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; mso-line-height-alt: 10.75pt;">
<span style="font-family: Arial, sans-serif;">A verdadeira causa estrutural das múltiplas crises é o
capitalismo, com suas formas clássicas e renovadas de dominação, que concentra
a riqueza e produz desigualdades sociais, desemprego, violência contra o povo e
a criminalização de quem os denuncia. O sistema de produção e o consumo
atual – representados por grandes corporações, mercados financeiros e os
governos que garantem sua manutenção – produzem e aprofundam o
aquecimento global e a crise climática, a fome e a desnutrição, a perda de
florestas e da diversidade biológica e sócio-cultural, a contaminação
química, a escassez de água potável, a desertificação crescente dos solos, a
acidificação dos mares, a grilagem de terras e a mercantilização de todos os
aspectos da vida nas cidades e no campo .<o:p></o:p></span></div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; mso-line-height-alt: 10.75pt;">
<span style="font-family: Arial, sans-serif;">A “economia verde”, ao contrário do que o seu nome sugere, é
outra fase da acumulação capitalista. Nada na “economia verde” questiona
ou substitui a economia baseada no extrativismo de combustíveis fósseis,
nem os seus padrões de consumo e produção industrial. Essa economia estende a
economia exploradora das pessoas e do ambiente para novas áreas, alimentando
assim o mito de que é possível o crescimento econômico infinito.<o:p></o:p></span></div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; mso-line-height-alt: 10.75pt;">
<span style="font-family: Arial, sans-serif;">O falido modelo econômico, agora disfarçado de verde, pretende
submeter todos os ciclos vitais da natureza às regras do mercado e ao domínio
da tecnologia, da privatização e da mercantilização da natureza e suas funções.
Assim como dos conhecimentos tradicionais, aumentando os mercados
financeiros especulativos através dos mercados de carbono, de serviços
ambientais, de compensações por biodiversidade e o mecanismo REDD+ (Redução de
emissões por desmatamento evitado e degradação florestal).<o:p></o:p></span></div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; mso-line-height-alt: 10.75pt;">
<span style="font-family: Arial, sans-serif;">Os transgênicos, os agrotóxicos, a tecnologia <em>Terminator</em>,
os agrocombustíveis, a nanotecnologia, a biologia sintética, a vida artificial,
a geo-engenharia e a energia nuclear, entre outros, são apresentados como
“soluções tecnológicas” para os limites naturais do planeta e para as múltiplas
crises, sem abordar as causas verdadeiras que as provocam.<o:p></o:p></span></div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; mso-line-height-alt: 10.75pt;">
<span style="font-family: Arial, sans-serif;">Além disso, se promove a expansão do sistema alimentício agroindustrial,
um dos maiores fatores causadores das crises climáticas, ambientais, econômicas
e sociais, aprofundando a especulação com os alimentos. Com isso se favorece os
interesses das corporações do agronegócio em detrimento da produção local, campesina,
familiar, dos povos indígenas e das populações tradicionais, afetando a saúde
de todos.<o:p></o:p></span></div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; mso-line-height-alt: 10.75pt;">
<span style="font-family: Arial, sans-serif;">Como uma estratégia de negociação na conferência Rio+20, alguns
governos de países ricos estão propondo um retrocesso dos princípios da Rio 92,
como o princípio de responsabilidades comuns e diferenciadas, o princípio da
precaução, o direito à informação e participação. Estão ameaçados direitos já
consolidados, como os dos povos indígenas e populações tradicionais, dos
camponeses, o direito humano à água, os direitos dos trabalhadores e
trabalhadoras, dos imigrantes, o direito à alimentação, à habitação, à cidade,
os direitos da juventude e das mulheres, o direito à saúde sexual e
reprodutiva, à educação e também os direitos culturais.<o:p></o:p></span></div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; mso-line-height-alt: 10.75pt;">
<span style="font-family: Arial, sans-serif;">Está se tentando instalar os chamados Objetivos de
Desenvolvimento Sustentável (ODS) que serão utilizados para promover a
“economia verde”, enfraquecendo ainda mais os já insuficientes Objetivos de
Desenvolvimento do Milênio (ODM).<o:p></o:p></span></div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; mso-line-height-alt: 10.75pt;">
<span style="font-family: Arial, sans-serif;">O processo oficial propõe estabelecer formas de governança
ambiental mundial que sirvam como administradores e facilitadores desta
“economia verde”, com o protagonismo do Banco Mundial e outras instituições
financeiras públicas ou privadas, nacionais e internacionais, que irão
incentivar um novo ciclo de endividamento e ajustes estruturais
disfarçados de verde. Não pode existir governança global democrática sem
terminar com a atual captura corporativa das Nações Unidas.<o:p></o:p></span></div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; mso-line-height-alt: 10.75pt;">
<strong><span style="font-family: Arial, sans-serif;">Repudiamos este processo e conclamamos todos para que venham
fortalecer as manifestações e construções de alternativas em todo o mundo.</span></strong><span style="font-family: Arial, sans-serif;"><o:p></o:p></span></div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; mso-line-height-alt: 10.75pt;">
<span style="font-family: Arial, sans-serif;">Lutamos por uma mudança radical no atual modelo de produção e
consumo, consolidando o nosso direito para nos desenvolvermos com modelos
alternativos com base nas múltiplas realidades e vivências dos povos, genuinamente
democráticas, respeitando os direitos humanos e coletivos, em harmonia
com a natureza e com a justiça social e ambiental.<o:p></o:p></span></div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; mso-line-height-alt: 10.75pt;">
<span style="font-family: Arial, sans-serif;">Afirmamos a construção coletiva de novos paradigmas baseados na
soberania alimentar, na agroecologia e na economia solidária, na defesa da vida
e dos bens comuns, na afirmação de todos os direitos ameaçados, o direito à
terra e ao território, o direito à cidade, os direitos da natureza e das
futuras gerações e a eliminação de toda forma de colonialismo e imperialismo.<o:p></o:p></span></div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; mso-line-height-alt: 10.75pt;">
<span style="font-family: Arial, sans-serif;">Conclamamos todos os povos do mundo a apoiarem a luta do
povo brasileiro contra a destruição de um dos mais importantes
quadros legais de proteção às florestas (Código Florestal), o
que abre caminhos para mais desmatamentos em favor dos
interesses do agronegócio e da ampliação da monocultura; e contra a
implementação do mega projeto hidráulico de Belo Monte, que afeta a
sobrevivência e as formas de vida dos povos da selva e a biodiversidade
amazônica.<o:p></o:p></span></div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; mso-line-height-alt: 10.75pt;">
<span style="font-family: Arial, sans-serif;">Reiteramos o convite para
participação na Cúpula dos Povos que se realizará de 15
a 23 de junho no Rio de Janeiro. Será um ponto
importante na trajetória das lutas globais por
justiça social e ambiental que estamos construindo desde a
Rio-92, particularmente a partir de Seattle, FSM,
Cochabamba, onde se têm catapultado as lutas contra a OMC
e a ALCA, pela justiça climática e contra
o G-20. Incluímos também as mobilizações de
massa como Occupy, indignados, a luta dos estudantes do Chile e
de outros países e a primavera árabe.<o:p></o:p></span></div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; mso-line-height-alt: 10.75pt;">
<span style="font-family: Arial, sans-serif;">Convocamos todos para que participem da mobilização
global de 5 de junho (Dia Mundial do Ambiente); da mobilização
do dia 18 de junho, contra o G20 (que desta vez se
concentrará no “crescimento verde”) e na marcha da Cúpula dos
Povos, no dia 20 junho, no Rio de Janeiro e no mundo, por
justiça social e ambiental, contra a “economia verde”, a
mercantilização da vida e da natureza e em defesa dos bens
comuns e dos direitos dos povos.<o:p></o:p></span></div>
<div align="right" style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; mso-line-height-alt: 10.75pt; text-align: right;">
<em><span style="font-family: Arial, sans-serif;">Rio de Janeiro, 12 de
maio de 2012</span></em><span style="font-family: Arial, sans-serif;"><o:p></o:p></span></div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; mso-line-height-alt: 10.75pt;">
<span style="font-family: Arial, sans-serif;">Assinam:<o:p></o:p></span></div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; mso-line-height-alt: 10.75pt;">
<span style="font-family: Arial, sans-serif;">Grupo de Articulação Nacional e Internacional da Cúpula dos
Povos por Justiça Social e Ambiental*.<o:p></o:p></span></div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; mso-line-height-alt: 10.75pt;">
<strong><span style="font-family: Arial, sans-serif;">Concorda com os pontos desta carta? Envie um e-mail para
gainter@rio2012.org.br e peça a inclusão do nome da sua entidade na assinatura.</span></strong><span style="font-family: Arial, sans-serif;"><o:p></o:p></span></div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; mso-line-height-alt: 10.75pt;">
<br /></div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; mso-line-height-alt: 10.75pt;">
<em><span style="font-family: Arial, sans-serif;">*O Grupo de Articulação (GA) Internacional do Comitê Facilitador
para a Sociedade Civil na Rio+20 (CFSC) da Cúpula dos Povos é formado por 35
redes, organizações e movimentos sociais de 13 diferentes países. Seus
representantes trabalham junto ao GA Nacional (com 40 redes representadas) na
coordenação metodológica e política da Cúpula dos Povos, evento paralelo e
crítico à Rio+20, que vai reunir milhares de pessoas no Aterro do Flamengo, de
15 a 23 de junho.</span></em><span style="font-family: Arial, sans-serif;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
</div>GT MEIO AMBIENTEhttp://www.blogger.com/profile/09253655257801529442noreply@blogger.com0